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domingo, 4 de março de 2012

TIRANDO A CORDA DO PESCOÇO.

A taxa de inadimplência do comércio varejista subiu 2,91% em janeiro deste ano, segundo informou  a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Trata-se do 12º no mês consecutivo de alta. Além disso é a primeira vez, em três anos, que o indicador abre um ano com piora. A expectativa da CNDL para este ano também não é positiva. A previsão é de uma alta de até 2,5% na taxa de inadimplência em 2012. Se confirmada, será a segunda elevação seguida, visto que, em 2011, o crescimento foi de 5,34%, registrado depois de dois anos de recuo dessas taxas.
Financeiras praticamente laçam as pessoas
 oferecendo empréstimos consignados,
 sem consulta ao SPC e SERASA.
A CNDL e o SPC Brasil disseram ainda que o número de consultas para compras a prazo e para pagamentos com cheques (indicador relacionado com o volume de vendas) subiu 4,72% em janeiro de 2012, na comparação com o igual período do ano anterior. Este é o décimo mês de alta seguida do indicador, o que, segundo a CNDL, corrobora o otimismo dos lojistas para este ano.
C.N.D.L., aposta na volta por cima
 da economia até o meio do ano.

Os dados da CNDL/SPC Brasil mostram ainda que houve uma queda de 4,03% no cancelamento dos registros (de inadimplência) em janeiro, contra o mesmo mês de 2011. "Normalmente, o maior volume de cancelamentos dos registros de devedores antevê um cenário aquecido de vendas, uma vez que o consumidor tem de estar adimplente para manter seu consumo nas compras a prazo", informaram os lojistas.
Carteira vazia, não significa sem poder de comprar, e nem muito menos inibe o comprador.

A CNDL lembra que sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, mas não inclui as operações com cartões de crédito. As transações com cartões de crédito absorvem cerca de 20% do volume total de operações, segundo estimativas da entidade. Os dados da CNDL envolvem, porém, a consulta em mais de 150 milhões cadastros de pessoa física (CPF) de consumidores em 800 mil pontos de vendas credenciados.
O dinheiro eletrônico também gerou
 grande aumento no consumo.
Mas isso é um fato notório, de haver um aumento na inadimplência em todo começo de ano,  pelo alto consumismo no meio e final de todo ano, mas os indicativos  demostram que algo extraordinário ocorreu em toda nossa economia, que     
todas essas tendencias, vieram exclusivamente pelas grandes aberturas de créditos, e diversos produtos, que por isso causaram um descontrole nos gastos.
O desemprego figura entre os grandes
 responsáveis pelos números de
 inadimplencia generalizada.
Mas também tem o índice alto das taxas  desemprego que chegou aos números de 48%, de Setembro de 2010 a Setembro de 2011. Outro dado da pesquisa que reforça esse raciocínio é que, neste ano, a maior fatia de inadimplentes está na baixa renda. A enquete mostra que 29% dos inadimplentes têm renda mensal familiar entre um e dois salários mínimos, ou de R$ 511 a R$ 1.020. No ano passado, 30% dos devedores tinham renda mensal familiar entre dois e três a salários mínimos.
Mas a grande luz no fim do tunel 
para os devedores, sem duvida
 é a negociação amigável.
 Apesar de o calote do consumidor ter aumentado nos últimos tempos,  o cenário não é preocupante porque o emprego continua em alta (mesmo com a taxa de 48% negativa), sendo uma taxa positiva desemprego de 6% da População, isso é são 6% a mais de novos trabalhadores economicamente ativos e com tendencias muito maiores de crescimentos nesses números, para o meio do ano. Economicamente Ativa, a menor dos últimos tempos. Além disso, os juros continuam em queda e os bancos já estão mais rigorosos na concessão de empréstimos. A pesquisa aponta, por exemplo, um resultado positivo que sinaliza a solvência dos inadimplentes e o desejo de voltar às compras a prazo no fim do ano. 
O consumidor deve tentar conter o impulso de comprar.
E também um outro fator importante é o chamado empréstimo do nome, que teve tecnicamente uma tendencia no aumento das compras, mas com isso não inicializou novos compradores, muito pelo contrario, em muitos casos, aumentaram os números registrados no SPC Brasil e SERASA. No mês passado, 63% dos inadimplentes informaram que pretendem quitar os débitos nos próximos 30 dias. Em março de 2011, essa fatia era de 60% e em setembro de 2010, de 50% depois de quitadas as faturas atrasadas, 25% dos consumidores planejam voltar a comprar a prazo nos próximos meses. É um porcentual maior do que em março do ano passado(23%) e praticamente igual a de setembro de 2010 (26%), esses fatores com certeza irão ajudar aquecer em muito as tendencias de compras, e um cenário mais positivo em toda economia.

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