HEROI SOLITARIO.

Conquistar o Pólo Sul tem sido um dos seus grandes feitos.

Nascido em 1963, este residente de Gladwyne se casou com uma estrela do rock da Filadélfia sobre o Rio Zambeze e tem dois filhos. Portanto, não há problema para este americano em  entrar em sonhos "impossiveis". Entre eles, sempre houve a atração por  regiões remotas, e especialmente as regiões polares, quando ele estava  em sua adolescência  acabara de ler sobre a odisseia de Robert Falcon Scott ao Pólo Sul, que ele se pôs os pés em que determinada parte do mundo um dia. Além disso, ao longo de seus três odisseias Antártica, Todd Carmichael nunca escondeu o fato de que ele queria seguir os passos dos famosos pioneiros que o precederam.Até agora, nenhum americano jamais conseguiu chegar ao Pólo Sul a partir da costa da Antártida  sem ajuda. Todd Carmichael, no entanto, sempre senti que ele tinha nele para ter sucesso e começou a sair em busca do seu sonho.

Carmichael, um empresario muito

 bem sucedido no ramo de café.

Ele mesmo financia suas viagens 

de aventura pelo mundo inteiro.

 Em 2004, ele deu o primeiro passo, obtendo até o último grau. Enquanto pensava que isso já fora um pouco de uma façanha, ele proclamou a sua viagem e chamou a atenção da mídia para a extinção de uma espécie de primata, o orangotango. Ele tornou-se familiarizado com as não menos famosas Galdikas birute e tem, há vários anos, contribuiu para a sua associação ( Orangotango Fundação Internacional ), a fim de pagar os guardas de sua estação distante estabelecido na selva mais profunda de Tanjung National Park nos  Parques Nacionais na Indonésia. Nos EUA, ele é levado para um desses milionários excêntricos que tem a possibilidade de fazer as coisas excêntricas, desta vez, eles estão na presença de um caráter suave que vai andar sobre o gelo da Antártida, a fim de ajudar os orangotangos de Bornéu ! Em 2007, ele voltou para a Antártica. Com a guia, Jason De Carteret, ele tentou o Hercules - South Pole caminhada ao mesmo tempo que o recorde de velocidade. Poucos dias depois, o guia teve que ser retirado por causa de ferimentos graves em seu pé. Todd continuou sozinho. No dia 24 de sua jornada, quando ele tinha acabado de cruzar Grau 84, Carmichael desistiu (muita neve e tempestades incessantes), jurando fazer tudo de novo.

Estar em um mundo branco longe de tudo por

 quase 40 dias não é para qualquer pessoa.

Alem de empresario e aventureiro, Carmichael, 

é um grande defensor das causas dos animais.

Como ele não tem nenhum problema em encontrar patrocinadores,  pois ele é um grande empresario de café muito bem sucedido, ele decidiu voltar, em 2008, no mesmo itinerário. Assim como no ano anterior, ele continua a despertar o interesse do público na situação dos orangotangos, mas ele adicionou um asterisco para seu programa de conscientização: da mudança climática e da fragilidade das regiões polares. Desta vez, ele não tem a intenção de ser acompanhado por qualquer pessoa. Todd está indo por conta própria, sem ser reabastecido, sem a assistência de powerkites e sempre com o mesmo tema: um recorde de velocidade sobre a distância. Para resumir essa historia, o aventureiro  Todd Carmichael, foi o primeiro americano a caminhar da Antartida ao Polo Sul, sem nenhuma assistência, sozinho por um mundo totalmente branco, e usando seus pés como transporte. Ele atraves de uma determinação e um preparo fisico fora do normal.

Ele treinou muito para a realização dessa viagem.

Mesmo com toda roupagem especifica, 

o frio ainda é absurdamente sentido.

Ele ficou com os dedos pretos e o rosto inchado, 

devido a baixissima temperatura do mundo branco.

 Estabeleceu o record  mundial para uma viajem mais rapida e sem nenhum tipo de ajuda, ele mesmo filmava, e realizava os comentários  da Antartida ao Pólo Sul,  superando ao record anterior de Hannah Mckeand em 2006. Ele realizou essa façanha no tempo record de  39 dias 7 horas e 49 minutos. Ele confessou depois que por duas vezes teve vontade de desistir, a primeira quando ele caiu em uma vala e machucou bastante as pernas, quase quebrando-as (se tivesse quebrado, com certeza teria morrido congelado), e depois quando os seus dedos do pé, pretejaram devido a falta de circulação sanguínea devido ao frio excessivo, e o seu rosto queimou ficando endurecido e dolorido, também devida a baixíssima temperatura, cerca de 50 graus abaixo de zero e com um vento de 90 quilômetros por hora, dava uma sensação de estar ainda muito mais frio. Mas  seu grande amor pela natureza e os seres vivos principalmente aqueles que estão em perigo de extinção,  fizeram com que ele conseguisse terminar essa jornada inesquecível e vencedora,  uma jornada sobre-humana, façanha realizada  apenas por alguns poucos malucos aventureiros, que por um breve momento, deixam a família, o emprego,  e tudo para traz, para arriscarem suas vidas em um lugar totalmente inóspito, sem nenhum tipo de ajuda, ou condição de sobrevivência, esses são os admiráveis  heróis  solitarios.

ESPIRITO DE NATAL.

Por incrivel que possa parecer,  mais nesta epoca em que estamos agora, parece que realmente ocorre uma grande mudança nos comportamentos das pessoas, sem duvida alguma deve ser isso obra do Espirito de Natal, que vem de algum lugar muito bom e toma conta dos corações das pessoas. As vezes pessoas que ha muito e muito tempo não se viam, e nem muito menos conversavam, mas quando chega nesse momento do Natal, parece que se envolvem completamente nessa atmosfera altamente contagiosa e serena, e essas mesmas esquecem tudo do passado e realçam as amizades.

A simbologia do Natal realça uma

 energia altamente positiva.

Um tempo de convivência harmônica

 e saudável com amigos e familiares.

Sem duvida isso é muito bom, pois faz com que tenha-mos uma paz de espirito imensa (mesmo que seja por pouco tempo), dando um grande alivio ao coração e muita harmonia ao ambiente. O interessante de tudo isso é que algumas pessoas ate carrancudas durante o ano inteiro, mas que chegam ate a soltarem sorrisos, durante essa epoca magica. Agora ai tambem mora um grande perigo, pois devido a esse período de magia, algumas autoridades, acabam por confundir as coisas.

Não devemos nos esquecer nunca

 daquelas pessoas mais necessitadas.

E movidas por esse impulso de grande alegria, acabam por soltarem muitos presos das cadeias (não que eles não mereçam sair), com certeza toda pessoa humana (eu disse humana com todas as letras), merecem sim essa grande oportunidade, mas esse bonus de confiança, não pode ser realizado apenas tendo como base principal essa energia positiva, e tambem o impulso em ajudar. Pois nunca deveremos confundir as coisas, para que presos sejam liberados nos chamados indultos, e nesse caso de Natal, deve existir um critério muito rígido e justo, que primeiramente vise a segurança das demais pessoas de bem.

Agora ter pena de certas pessoas

 pode se tornar em uma armadilha

 para certos inocentes de verdade.

Pois soltando um certo elemento nas ruas  que não esta devidamente preparado para o retorno a liberdade e ao convívio social, por pura bondade e por sentir-se pena dele, acaba-se por condenar aquelas pessoas que estão vivendo a essência do Espirito de Natal, e nesse caso essas pessoas terão toda aquela harmonia maravilhosa, destruída por esses elementos desvirtuados da razão. Todo ano acontecem as conhecidas "saidinhas de presos", que não ajudam em nada a recuperação do preso,  pois não existem nenhum tipo de estudo ou pesquisa que comprove isso, inclusive existem muitos presos beneficiados com esse indulto que desaparecem, não retornando mais ao sistema prisional.

Essa atmosfera de energia positiva

 altamente contagiante, é muito mais do

 que um dia, na verdade é uma concentração 

de toda essa energia do ano inteiro, 

distribuída em um unico dia.

Agora também existe um outro fato muito importante sobre essa época de festas,  que  alem dessa atmosfera energética altamente contagiosa, possui um outro detalhe interessante, nessa época aumenta em quantidades assustadoras o consumo de bebidas alcoólicas, e com isso também o aumento de mortes por acidentes e por diversos outros fatores ocasionados por esse consumo exagerado de álcool.  Onde gera-se ate um comentário comico sobre um elemento que ingere um garrafão de pinga, e depois fica tomando chazinho de bordo para curar a ressaca.

Bebida em excesso, alem de

 causar um grande mal, tambem 

causam grandes tragedias todos os anos!

E não devemos nunca nos esquecer-mos daquelas pessoas que em algum lugar no passado tiveram perdas  importantes,  familiares, amigos, exatamente nessa época,  ou um pouco antes ou depois,  e possuem lembranças eternas dos belos e felizes momentos que festejaram com seus entes queridos que ja não estão mais aqui, porem, porem suas essências ficaram eternizadas na lembrança. E quando a maioria das pessoas festeja e comemora alegremente,  Por um outro lado, uma pequena minoria de pessoas fica com o coração partido por causa disso. Nesta data muito importante, primeiramente devemos possuir muita sabedoria para encontra-mos com pessoas variadas, e seus sentimentos, e devemos respeitar suas atitudes e comportamentos, pois ninguém sabe na realidade o que acontece dentro do coração de um ser humano. Desejo a todos um Feliz Natal e um prospero Ano Novo, com muita paz harmonia, saude e solidariedade, o resto a gente corre atras.

A TRAVESSIA.

Quando o francês Philippe Petit abriu o jornal na sala do dentista, aos 17 anos, e viu que os dois maiores prédios do mundo, com 417 metros de altura e 110 andares cada um, seriam construídos em Nova York, ele pensou o óbvio: vou atravessá-los sobre uma corda de aço suspensa. Às 6 horas do dia 7 de agosto de 1974, em uma operação com todos os truques de clandestinidade, Petit caminhou mais de 40 metros sobre um cabo, repetindo o trajeto por oito vezes, durante 45 minutos. Quem passava pelas ruas em torno do World Trade Center naquela manhã nebulosa assistiu a uma silhueta caminhando entre as nuvens no topo dos arranha-céus. Além de andar em linha reta, Petit deitou sobre o cabo e saudou a plateia, criando uma imagem que sintetiza o extremo da coragem humana, "o crime artístico do século", como escreveu a revista Time após a performance. 

A travessia totalmente clandestina

 tinha que ser preparada nos 

mínimos detalhes de segurança.

O equilibrista se preparando para 

a  maior performance de sua vida.

Quarenta e dois anos depois, A Travessia (The Walk), em cartaz nos cinemas, traz o show de Petit (e ele próprio) de volta aos holofotes.  O diretor Robert  Zemeckis (responsável também por Forrest Gump e De volta para o futuro.) oferece ao espectador, através de uma ótica 3D, a experiência vertiginosa de caminhar entre as extintas Torres Gêmeas. Esta é a evidente aposta do filme. Joseph Gordon-Levitt interpreta Petit com lentes de contato azuis e seu inglês afrancesado e entusiasmado ao narrar como é genial ser o equilibrista mais subversivo do mundo  porque cada gesto mágico de Petit (ele era mágico mesmo) é acompanhado por uma afronta às autoridades. O próprio Petit reconhece, em seu livro Creativity: The Perfect Crime (2014), que sua arte está atrelada ao que é ilegal:  "O criador precisa ser fora da lei". Não um fora da lei criminoso, mas um poeta que cultiva a rebelião intelectual. 

Segundo Petit, a maior dificuldade foi ter
 conseguido colocar os cabos durante a
 madrugada as escondidas, e que 
"a travessia foi facil demais".

Um feito fabuloso de um homem,
 que ficara para toda  historia.

A diferença entre um banqueiro e um equilibrista das alturas é suprema: a travessia aérea não rouba nada, ela oferece um efêmero presente, "que delicia e inspira". Apesar de ser baseado na relação de Petit com o World Trade Center, há um longo caminho para que A Travessia chegue ao "topo do mundo" como O Equilibrista (Man On Wire, 2008) chegou. O documentário de James Marsh, também inspirado no francês, figura entre os melhores da história do cinema, com mais de 40 prêmios, um Oscar e o melhor filme britânico de 2009 pela British Academy of Film and Television Arts (BAFTA).A Travessia, de 2015, conta a história de Petit aliada a alguns elementos ficcionais e a efeitos especiais de ponta, além de reerguer as Torres Gêmeas. O documentário remonta a cena da caminhada no céu de Nova York apenas com fotografias, já que o trajeto não foi filmado.

A travessia foi planejada nos
 mínimos detalhes, e não 
poderia haver nenhum erro.

Apenas um ponto visto entre
 as duas torres, demostrava toda
 a coragem de um obstinado.

 Mesmo diante de toda a tecnologia de A Travessia, O Equilibrista, com sua realidade explícita e depoimentos de todos os envolvidos décadas depois do evento, mostra muito mais do que a megalomania particular de Petit. A produção exibe a sutileza das relações humanas que se formaram em torno de uma obsessão, exibindo uma história sublime e eletrizante o bastante sem intervenções de terceira dimensão. No documentário, os vínculos afetivos também são um ponto alto do roteiro. Como a ruptura no relacionamento entre Petit e seu amigo de infância Jean-Louis Blondeau, que chora em frente à câmera ao relembrar a expressão de alívio do francês ao dar os primeiros passos sobre a corda. Ou de Annie Allix, que foi deixada de lado pela rápida fama do namorado (e ele ficou tão famoso que o presidente Nixon, dos EUA, que renunciou dois dias depois do episódio, afirmou que gostaria de ter tido a mesma fama que do "Frenchman"). No filme, os personagens aparecem mais caricatos e menos entrosados do que no documentário.
Alem de atravessar, ele também 
sentou, ajoelhou e deitou no cabo.

A alguns passos do final e vendo

 que seria preso, ele em uma manobra

 fora de serie, se virou e voltou para

 tras, deixando os policiais loucos de raiva.

Depois de chegar à torre norte, Petit foi levado à delegacia, onde seu boletim policial recebeu o nome de O Equilibrista (por isso o título do documentário). Uma das gravações mais engraçadas da época é a do sargento Charles Daniels, que em entrevista à TV após o episódio, aparece mais impressionado com a performance do que afrontado pela desobediência de Petit. O oficial Meyers e eu observamos o dançarino porque você não pode chamá-lo apenas de wirewalker  no meio das duas torres e, mesmo ele nos vendo, começou a rir, gargalhar. Quando ele chegou ao prédio, nós o mandamos deixar o cabo, mas em vez disso, ele se virou e caminhou de novo até o meio. Quando nos demos conta do fato de que ele não estava interessado em vir porque parecia estar adorando aquilo, avisamos seu assessor (um amigo, no caso)de que se ele não viesse pegaríamos um helicóptero para tirá-lo de lá. 
Uma multidão se formou para ver 
a façanha do equilibrista maluco!

Depois de ter ajoelhado, sentado,

 deitado, e  retornado por oito 

vezes de um lado ao outro, ele então

 resolveu acabar com espetáculo 

e se entregar a policia.

Em meio as nuvens ele começou sua

 travessia, ficando invisível, mas aos

 poucos elas se dispersaram e então 

a façanha pode ser percebida por todos.

Poucos equilibristas no mundo

 teriam tanta coragem em desafiar

 as alturas como fez Philippe Petit.

O ator Joseph Gordon Levit que interpretou

 no filme o papel de Petit, e o grande astro

 da realidade o equilibrista Philippe

 Petit em carne e osso.

Pessoalmente me dei conta que estava assistindo a algo que ninguém mais veria de novo no mundo. Pensei: é uma vez na vida.  "Pedi por água porque estava muito desidratado e ele (médico) disse: quando foi a última vez que você bebeu? Eu respondi: Você é louco? Você sabe o que eu fiz? Dancei no topo do mundo. Estou na primeira página de todos os jornais, tem 300 jornalistas esperando por mim e você pergunta a última vez que eu bebi? Você está completamente louco." No mesmo dia, o francês foi liberado das acusações com a condição de fazer performances de equilíbrio para crianças ao ar livre. Também deu autógrafos a policiais e ganhou passe-livre ao topo dos arranha-céus, até 11 de setembro de 2001. Sobre o medo de dar errado, Petit refletiu: "Se eu morrer, que bonita morte. Morrer exercendo minha paixão".

Fonte Readers Diggest.