A ideia de mal geralmente se refere a tudo aquilo que não é desejável ou que deve ser destruído. O mal está no vicio, em oposição à virtude. Em muitas culturas, é o termo usado para descrever atos ou pensamentos que são contrários a alguma religião em particular, e pode haver a crença de que o mal é uma força ativa e muitas vezes personificada na figura de uma entidade como o diabo ou satanás ou Arimã. Em outras culturas menos conhecidas, o termo é utilizado para designar o feudo do mal.
O bem e o mal seriam uma divisão de
forças opostas que disputam todo o poder
sobre a humanidade.
Em Plotino, a matéria é identificada com o mal e com a privação de toda forma de inteligibilidade. Em Kant, o ser humano teria uma propensão para o mal, apesar de ter uma disposição original para o bem. Hannah Arendt retoma a questão do mal radical kantiano, politizando-o. Analisa o mal quando este atinge grupos sociais ou o próprio Estado. Segundo a autora, o mal não é uma categoria ontológica, não é natureza, nem metafisica. É político e histórico: é produzido por homens e se manifesta apenas onde encontra espaço institucional para isso - em razão de uma escolha política. A trivialização da violência corresponde, para Arendt, ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala.
Fazer o bem indica arcar com suavidade e
fazer o mal indica arcar com responsabilidade.
A isenção de culpa faz o ser humano
sempre querer encontrar culpados
pelos seus atos errados.
O antropólogo americano Ernest Becker, que segundo o filósofo Sam Keen é pioneiro no desenvolvimento de uma "Ciência sobre o Mal" , afirma que "a dinâmica do mal é devida fundamentalmente à negação da condição de criatura", isto é, quando a "armadura do caráter" desenvolvida pela pessoa para reprimir o fato de que irá morrer falha em criar uma auto-ilusão protetora, o indivíduo vê-se então diante de um desamparo que começa por infundir-lhe angústia e, por fim, terror. Já não é mais o ser humano "normal", cuja neurose proveniente da "negação da morte" é amortecida por um conjunto de símbolos e conceitos capazes de fazê-lo levar uma vida adaptada.
O mal teria a forma de uma figura
horrenda e vinda das entranhas da terra.
Não, agora ele está sem máscaras diante da vida. O mundo se lhe apresenta assim como um ambiente hostil, o que o obriga a tentar modificá-lo a ponto de eliminar os acidentes, a insegurança, que, no fundo, não são senão aspectos inerentes da vida na Terra. Para Becker, ao não conseguir atualizar a transferência original, isto é, ao não depositar sua necessidade de segurança psíquica num Ser Transcendental, o indivíduo passa a negar sua condição de criatura e, por conseguinte, também a de seus semelhantes, os quais podem ser então eliminados nesse processo de tornar o mundo um lugar mais seguro e daí o mal.
O bem e o mal estão dentro de cada ser,
seria como o veneno e o antidoto.
Teoricamente doutrinadores de diversas religiões teem como preceito básico a ideia de que todo o mal viria ou seria incentivado intensamente por um ser diabólico de aparência horrenda e poder sob-humano, provindo diretamente das entranhas da terra, juntamente com um exercito de seguidores, para crer-mos nessa teoria teríamos que voltar-mos no tempo e perceber-mos que essa tal criatura tida como maligna, um dia ja habitou entre os anjos, e foi o mais importante deles, um anjo de luz, e que sofreu uma metamorfose radical, intercalando seus extremos. Agora humanamente falando sobre maldade, cita a Bíblia Sagrada que no inicio de tudo, eram quatro pessoas habitantes do mundo, pai mãe e dois irmãos, ao qual um deles movido de uma intensa maldade provocada pela inveja e ambição acabou por exterminar o seu único irmão, e sendo amaldiçoado por isso.
O mal existe e ele esta presente um
pouco em cada um de nós.
E agora como explicar? Também existe o fato da culpa de toda maldade ser imposta ao ser bestial, mas e quando esse mesmo mal é provocado por pessoas acima de qualquer suspeita e que ate seriam considerados anjos pelos exímios exemplos e comportamentos de bondade? Cada um entende de sua maneira particular, eu em minha opinião creio que o mal faz parte do ser humano, e num corpo formado por diversos tipos de moléculas e genes, o ser humano também possui em sua composição bio-química uma proporção de maldade adquirida naturalmente, que é dosada em quantidades que variam de pessoa para pessoa, assim também como posso afirmar com extrema exatidão que o bem também faz parte das nossas composições bio-químicas, e que pode ser colocada a tona, através de um temperamento desequilibrado e imaturo, onde o principal tempero disso tudo é a sabedoria.
Fonte Wikipedia.
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