A renúncia de um papa está prevista no Código de Direito Canônico, que estabelece que para que seja válida é necessário que seja livre e especifica que não precisa ser aceita por ninguém."Se o Romano pontífice renunciar a seu ofício, requer-se para a validade que a renúncia seja livre e se manifeste formalmente, mas que não seja aceita por ninguém", estabelece o cânone 332,2 do Código de Direito Canônico, único elemento válido para julgar o tema.
Joseph Alois Ratzsinger, nascido em Marktl am inn em 16/04/1927, e tradicionalmente conhecido, Papa Bento XVI, renunciou ao Papado hoje 11/02/2013.
O Código de Direito Canônico ressalta que os dois casos previstos na legislação para a mudança do líder da Igreja são a morte (do papa) ou sua renúncia, e que essa segunda hipótese tem uma peculiaridade: "não se exige que seja aceita por ninguém, dado que (o papa) não tem superior na terra".Além disso, acrescenta que "uma vez feita e anunciada a renúncia, no modo que for, à Igreja pelo Romano pontífice fica vacante (a sede pontifícia) e não pode voltar com a palavra".
Atras das muralhas do Vaticano existem muitas coisas inexplicáveis e que podem incomodar.
Assim que a Sede Apostólica estiver vacante se procederá à convocação de um Conclave para escolher o novo papa. Neste caso, a Sé Vacante começará em 28 de fevereiro de 2013 às oito da noite de Roma, segundo anunciou o próprio pontífice em sua carta de renúncia. Hora o Papa Bento VXI, ou qualquer outra pessoa que venha a ocupar essa cadeira tão importante na liderança mundial da Igreja Católica, apesar desse alto cargo, e das vastas responsabilidades frente aos católicos do mundo inteiro, é uma pessoa normal, com direitos, vontades, cansaço, ideologias, etc, e não é nenhum santo como muitos podem pensar, é um homem comum.
A Igreja Católica esta perdendo
muitos devotos durante os seculos.
A Igreja Católica esta perdendo
muitos devotos durante os seculos.
E eu tenho uma pequena ideia do que possa ter ocorrido com ele quando dessa decisão surpreendente, eu diria que seria o mesmo o que acontece quando uma pessoa altamente religiosa e participante no seu ministério, mas que esta convivendo com pessoas nem tanto corretas ou ungidas, e que não se preocupam nem um pouco em esconderem suas vidas errantes, e também não querem mudança, ficando e vivendo uma mediocridade ilimitada, e ainda trazendo parte disso para dentro da igreja, tentando com isso contaminar o ambiente ungido. E ainda por cima ter que ouvir de outros participantes dessa mesma igreja, que você deve seguir o seu caminho e nunca deve olhar para aquele que faz tudo errado.
Uma decisão exclusivamente
expontanea e muito corajosa.
Uma decisão exclusivamente
expontanea e muito corajosa.
Ora, como você pode participar de um culto religioso, onde sabiamente existem pessoas que não o fazem com dignidade e respeito, e você vendo ali toda aquela hipocrisia exposta na sua cara e ter que aceitar como se tudo fosse normal! Para quem defende que você não pode olhar para os erros das outras pessoas, e fazer a sua parte, fica praticamente impossível e essas situações acabam por irem afastando mais e mais as pessoas das igreja e dos templos religiosos, pois Deus não habita em lugares onde haja a iniquidade, e estando convivendo com isso, e aceitando tudo, você automaticamente torna-se um cúmplice da iniquidade realizada.
A verdade é que a Igreja Católica
esta envolta em diversas contradições.
A verdade é que a Igreja Católica
esta envolta em diversas contradições.
Agora a saída do Papa pode-se entender como absolutamente normal, a um homem que tem todo o direito de parar, para ter um pouco mais de tempo para cuidar de sua própria saúde, uma decisão bastante corajosa e expontanea, devido a sua idade ja bem avançada (85 anos), ele com isso quebrou uma tradição de muitos anos do papado, mas ele não foi o unico a fazer isso, durante todos esses anos, Bento XVI é o setimo Papa a renunciar ao cargo, a primeira renuncia foi do Papa Ponciano no ano de 235 D.C., o Papa Silvério no ano de 537 D.C., o Papa João XVIII no ano de 1009, o Papa Bento IV no ano de no ano de 1045, o Papa Celestino V no ano de 1234, e o (ultimo antes de Bento XVI), foi o Papa Gregorio XII, no ano de 1415.
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