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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

INTOLERÂNCIA

 nunca se sabe com quem esta lidando, se for policial, tudo vai para o D.P., mas se forem bandidos, eles nunca irão sair no tapa com ninguém, irão com certeza usar ás suas armas e matar.
Dificuldades de convivência estão presentes em qualquer tipo de relacionamento. No trânsito, um espaço de relações diárias não escolhidas e fugazes, esses problemas crescem exponencialmente, provocando intolerância e desrespeito. E a rivalidade surge como conseqüência: é o taxista que odeia o motoboy, que odeia o condutor de veículo de passeio, que odeia o pedestre, que odeia o ciclista, que odeia o motorista de ônibus, que odeia a todos aqueles que impedem o fluxo livre do coletivo.
Dois "respeitáveis cidadões", se degladiam como
 dois animais selvagens no meio da rua.
“No trânsito, sempre tem os que se acham donos de tudo. Uma pessoa orgulhosa, que se ofende por qualquer coisa e tenta responder da mesma forma. Como em um relacionamento, se alguém lhe ofende, você quer revidar”. Exemplos desse comportamento resultam no caos observado nas grandes cidades.Existem diversas teorias da Psicologia de Transito para explicar á intolerância dos condutores.
O veiculo não teve nenhum dano visível, mas isso não é atenuante para se evitar que um quebre á cara do outro.
O motorista sente um poder extraordinário estando conduzindo um veiculo, sente-se como um deus, e essas pessoas procuram exercer esse pseudo-poder de todas as formas possíveis e impossíveis, e sente-se ofendido quando por uma forma ou outra ele é contrariado, na verdade ele se sente como um guerreiro numa batalha, e tem como principio fundamental, vencer essa batalha, para isso ele faz ás suas regras, e somente elas possuem um valor real.
Isso pode se transformar numa terrível tragédia, pois voce nunca sabe com quem esta lidando.
Nessa batalha cotidiana ridícula, onde se acumulam todas as sua irritabilidades, refletindo nisso também  todas ás suas frustrações, que como uma bomba explodem tudo de uma vez só,  não só pelo tempo-espaço com o veiculo parado, mas em qualquer situação que possa lhe atravessar o caminho. Estar no transito ao invés de ser um caminho  pratico e saudavel para ir para casa, mas na realidade pelas adversidades, construídas pelo próprio usuário do transito,  motorista, caminhoneiro, motociclista, ciclista, e até o pedestre, homens e mulheres, se tornam elementos passíveis de uma violência momentânea e perigosa.
Se por acaso isso terminar em uma briga
menos mal, mas agora...
Que como um infrator sue-generis, tenta justificar essa aberração humana como "legitima defesa do seu direito adquirido", e pelas circunstancias do ocorrido, pelos seus atos e atitudes totalmente despadronizadas de caráter, etica, respeito, solidariedade,  educação, descontrole, destempero, irracionalidade, etc,  retorna impreterivelmente ao nível do homem primitivo, que defendia ou tentava defender o seu espaço com lutas violentas, chegando as vezes á matar o seu adversário para conseguir esse intento,  um Homo Sapiens moderno de terno e gravatas , mas que possui comportamento bestial.
...Se por acaso isso ocorrer com esse tipo de gente, sera morte na certa, eles estão aos montes pelas ruas e não titubeiam nem um pouco na hora de atirar.
O conceito de transito é estar em movimento, independentemente de estar ou não dentro de um veiculo, e se esse movimento é interrompido, por causas extras ao desejo do elemento, automaticamente flui uma irritação seguida de agressividade, e para que isso se transforme em algo mais violento é apenas questão de tempo. Quanto maior o tempo nessa situação opressora,  maior á tendência de uma explosão espontânea, torna-se irreversivel.
As auto-escolas passam as boas relações no transito, mas isso é questão de educação e carater pessoal e individual.
Nessa temática de transito, o troféu  mais  desejado é á conquista do espaço, mas quando se tem o espaço e não se consegue se movimentar nele, á coisa muda de figura,nessa equação tresloucada tenha á absoluta certeza que aqueles que não tiverem um controle emocional definido, onde poderiam facilmente contornar essas situações,  apenas com á paciência, serão os grandes perdedores.
Ao invés dessas pessoas ficarem se matando no transito, elas deveriam dar idéias para se tentar melhorar todo esse caos urbano.
Agora esse impulso de querer agredir e ferir um semelhante por mera mesquinharia e presunção material, poe em cheque suá tese de poderoso e de possuidor, pois como ele  se acha nesse estado de relativa superioridade, deveria então ao invés de querer agredir todo mundo pelas divergências no transito, ser um  idealista e aconselhador e colaborar no planejamento das cidades, com opiniões produtivas sobre esse assunto.

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