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domingo, 29 de janeiro de 2017

"A BUNDA VOADORA".

No último dia 17 de agosto o céu de Cardington, a uma hora e meia ao norte de Londres, viu sobrevoar uma aeronave de tamanho e formato dos mais incomuns. Trata-se do Airlander, protótipo de um dirigível mais leve que o ar produzido pela empresa HAV (Hybrid Air Vehicles) e que rapidamente ganhou o apelido de flying bum (bunda voadora). A aeronave tem 92 metros de comprimento, quase 21 a mais que um A380, o maior avião de passageiros do mundo. Se for tripulada, sua autonomia chega a cinco dias ininterruptos; se for controlada remotamente, pode chegar a duas semanas. Apesar do tamanho avantajado, o novo Airlander 10 é bem menor que o antigo zeppelin, que tinha 245 metros de comprimento.
Essa aeronave colossal, pode retomar a grande era dos dirigiveis, parada no tempo devido ao terrivel acidente do Hindenburg na Alemanha em 1937
Seu apelido "bunda voadora" devido
 o seu formato ser idêntico a
 de uma nádega humana.
Para flutuar, o dirigível leva em gás hélio o equivalente a um milhão de balões de festa. O casco é feito de três camadas de tecidos, um deles cinco vezes mais resistente que o aço, chamado Vectran, muito usado também em coletes à prova de balas. Por ora, o dirigível está em busca de comprador e tudo indica que terá uso militar, como o resgate de pessoas desaparecidas, monitoramento e pesquisa de mudanças climáticas. A vantagem do dirigível frente a um avião é a facilidade de pouso e decolagem, já que não requer uma pista convencional, basta um terreno plano e amplo. A desvantagem é a velocidade, não ultrapassa os 117 km/h, o que faz dele um potencial candidato a cruzeiro aéreo, já que comporta cabines como seus congêneres dos mares. É esperar pra ver.
Diferente dos dirigíveis do passado
 que se utilizavam de hidrogênio, 
ele se utiliza de gas hélio para
 flutuar com maior segurança.

Sua autonomia de voo é impressionante,
 e coloca todas as aeronaves 
convencionais no chinelo.
Os dirigíveis perderam muita popularidade depois do desastre de Hindenburg em 1937.  Mas uma empresa busca reviver a tecnologia com a maior aeronave da Terra. Com 90 m de comprimento, o Airlander 10 é um dirigível 25% maior que um Boeing 747. O volume dele é de cerca de 38 milhões de metros cúbicos, pode atingir mais de 6.000 metros de altura e voar a 144 km/h. O dirigível é feito pela Hybrid Air Vehicles (HAV), uma companhia britânica que quer construir aeronaves silenciosas que também não poluem. Assim como outros dirigíveis, o Airlander não possui estrutura interna, mantendo o formato inflado com uma carcaça cheia de gás hélio feita de Vectran, uma fibra rígida composta de polímeros de cristal líquido, resistentes a cortes e umidade. 
Ele consegue ser maior ate mesmo do 
que o monstro Antonov de 88 metros.
Ele possui 90 metros de comprimento pode
 atingir a altura de 6000 metros de altitude. 
Ate hoje a explosão do Hindenburg, 
é considerada uma das maiores 
tragedias aereas de todos os tempos.
O fogo consumiu rapidamente a
 aeronave devido o combustível 
hidrogênio ser altamente inflamável.
 Em 06 de maio de 1937 ocorreu a explosão do Hindenburg, em Lakehurst, perto de Nova York. O incêndio do maior zepelim do mundo causou a morte de 35 pessoas. O dirigível Hindenburg tinha 245 metros de comprimento, 41,5 metros de diâmetro, voava a 135 km/h, com autonomia de voo de 14 mil quilômetros, e havia sido construído pela Zeppelin, na Alemanha. Ele era, em sua época, o maior e mais moderno dirigível do mundo. O acidente aconteceu no final de uma tarde chuvosa, 77 horas depois da decolagem em Frankfurt. A bordo estavam 61 tripulantes, 36 passageiros, dois cachorros, além de bagagem, cargas e correspondências. O forte vento em Lakehurst havia obrigado o capitão Max Pruss a sobrevoar o atracador por duas vezes. Ao mesmo tempo, ordenou que fossem soltos gás e mais de uma tonelada de água para aliviar o peso. O zepelim já estava com as escadas baixadas quando, a 60 metros do chão, iniciou-se um incêndio em sua cauda. Meio minuto depois, o corpo do dirigível caía, em chamas, com o solo. Chocado, Herb Morris, repórter da CBS que fazia a cobertura da aterrissagem, apenas balbuciava: "Terrível, ele está caindo. Os passageiros... não posso continuar. A pior catástrofe do mundo".
Fonte Associated Press. 

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