O vereador Alcides Ramos Júnior (DEM) tomou posse na Câmara de Apucarana, no norte do Parana, na noite desta terça-feira (19). Ele estava preso no Centro de Detenção de Londrina, a 53 quilômetros de Apucarana, mas conseguiu na Justiça o direito de ser escoltado até a Câmara para assumir o cargo. O Ministério Público (MP) acusa Júnior de integrar um esquema de desvio de dinheiro, que funcionava através da emissão de notas frias, passando de R$ 38 mil o valor desviado. Além dele, outras 14 pessoas também estão envolvidas nas denúncias. O caso veio à tona em novembro de 2012 e, na ocasião, Júnior renunciou ao mandato que terminaria em dezembro do mesmo ano. Ele permaneceu foragido da Justiça até sexta-feira (15), quando se apresentou. Como Júnior havia sido eleito com a maior votação das eleições de outubro para o mandato entre 2013 e 2016, e pôde assumir a vaga novamente.
Alcides Ramos Junior saiu da cadeia para
assumir o cargo de vereador, e logo
apos retornou novamente para a cela, no
Brasil isso pode, alias somente mesmo no
Brasil que uma aberração dessas é possível!
Ronilson Marcilio Alves, outro candidato que
assumiu o cargo de vereador algemado
na cidade mineira de Caratinga MG.
Após assumir a cadeira, voltou à prisão, mas com o mandato garantido. Pelo Regimento Interno da Câmara de Apucarana, esta terça-feira era o último dia permitido para que vereadores eleitos em 2012 fossem empossados. Diante do fato, os advogados do vereador pediram a saída temporária dele para evitar o fim do prazo, o que foi determinado pela Vara de Execuções Penais de Londrina nesta terça. "Porém, segundo o advogado que cuidou dos trâmites eleitorais, Guilherme Gonçalves, mesmo que Júnior não tivesse saído da prisão nesta terça, o mandato dele estaria assegurado". “A própria Câmara já havia reconhecido a possibilidade. Enquanto ele esteve foragido, ele não assumiu por vontade dele, mas, como ele se apresentou, a prisão preventiva impediu que ele assumisse o cargo. Foi por força maior”, explicou o advogado. Pelo entendimento, a posse dele ficaria adiada até que Júnior deixasse a cadeia.
Imagem perfeita que identifica
a justiça brasileira nos seus
tramites e a sua eficiência.
Pessoas que adentram ao serviço
publico apenas para obterem lucros
e continuarem cometendo crimes!
Segundo Gonçalves, a intenção era que Júnior se licenciasse do cargo logo após a posse, já que estaria impedido de comparecer às sessões. A Câmara de Apucarana não confirmou, contudo, o afastamento dele da função até a publicação desta reportagem. A saída dele do cargo deve abrir vaga para um suplente e impedir que o licenciado receba o salário de R$ 6,7 mil. Mas uma prova escancarada de que a nossa justiça esta aos trapos, para se chegar a uma situação lamentável dessas. Tudo bem que todo acusado de um crime possua o direito constitucional de defesa, porem, essa situação vem desde 2012, e a justiça se fez de rogada todo esse tempo para então permitir que esse acusado e suposto criminoso assumisse um cargo publico de altíssima importância.
No serviço publico concursado existe
a palavra chave "conduta ilibada"
onde um possível candidato a uma vaga,
é investigado desde a infância, e qualquer
postura inadequada é reprovada,
impossibilitando a posse.
Esse mesmo procedimento também
deveria ser utilizado para os cargos
eletivos, para que marginais fossem
impedidos de assumirem cargos de
altíssima responsabilidade, pois so
a ficha limpa não esta resolvendo!
O réu preso fez a sua parte, o advogado desse mesmo réu também fez a sua parte a Câmara Municipal de Apucarana tambem fez a sua parte em proteger um de seus integrantes (mesmo dele ter traido toda uma população que confiou em seu trabalho e impôs-lhe uma votação elevada capaz de-lhe garantir a eleição a vereador) somente a nobre justiça brasileira eleitoral e criminal não fizeram as suas partes como devido, ficaram todo esse tempo desde 2012 apenas sentados em cima de muros esperando o tempo passar. E com isso abriram uma enorme brecha para que esse no minimo mal funcionário publico assumisse uma vaga importantíssima para uma cidade e uma população. Se os processos contra esse vereador fossem imediatamente vistos e revistos, e se dessem prioridade ao caso devido o mesmo ser de utilidade publica, a muito tempo ele ja teria sido condenado (pois as provas contra ele, são robustas, tanto que esta preso) e não poderia assumir o cargo de vereador, mas a justiça não fez nada e preferiu pagar mais um mico, que vai expor ainda mais toda a sua fragilidade e inercia para o mundo inteiro morrer de rir. Dois detalhes importantes que ficam identificados nessa historia, primeiro da culpabilidade da população em eleger e reeleger candidatos carregados de processos, e o segundo, o que pode oferecer de bom a uma cidade alguem que esteja ate o pescoço envolvido com coisas erradas?
Fonte G1 Noticias.
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