Alguns dias após o anúncio do presidente da República, Michel Temer, de colocar as Forças Armadas á disposição dos governos estaduais para operações em presidios o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, afirmou que considera o auxílio "muito pouco" diante das necessidades geradas em função da crise no sistema carcerário. Nesta quarta-feira (18), em Brasília, ele disse que não descarta aceitar ajuda do governo federal, mas explica que o trabalho já é realizado em cadeias do estado por agentes penitenciários e policiais militares. "Eu acho isso muito pouco, porque isso já é feito. Isso é pouco pela nossa necessidade. Se fosse para o Exército, as Forças Armadas, administrar um presídio durante todo o tempo, isso sim é algo de expressão". E diante da carência de recursos financeiros e pessoal no Rio Grande do Sul, seria muito bem-vindo. Eu não estou dizendo 'não', estou dizendo que é pouco. Se for necessário, certamente vamos apelar para o Exército, que, aliás, tem nos ajudado muito, ponderou Schirmer.
O Exercito e as demais forças armadas
so deveriam serem utilizadas em ultimo caso.
Os governadores dos estados a vida
inteira empurraram com a barriga essa
situação, fazendo acordos e deixando
o monstro crescer e agora chegou nisso.
A maioria das nossas fronteiras
estão largadas, por onde entra e
sai de tudo a qualquer momento.
“Nós precisamos de todos no enfrentamento dessa guerra, que infelizmente hoje estamos perdendo. O Exército e as Forças Armadas são muito bem-vindos, mas eles podem fazer muito mais do que isso que foi anunciado pelo presidente da República”, acrescentou o secretário. Nós precisamos de todos no enfrentamento dessa guerra, que infelizmente hoje estamos perdendo. O Exército e as Forças Armadas são muito bem-vindos, mas eles podem fazer muito mais do que isso que foi anunciado pelo presidente da República Cezar Schirmer, secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul O decreto com a medida foi publicado nesta quarta (18) no Diário Oficial da União e vale por 12 meses. De acordo com o texto do decreto, as ações vão visar a "detecção de armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos".
As Forças Armadas não podem
agora assumirem as omissões
descasos e incompetencias
dos governos estaduais!
É sabido que grandes quantidades
de produtos ilegais atravessam
as nossas fronteiras dia e noite.
Faz-se necessário um maior monitoramento
sobre as fronteiras imediatamente,
e com leis mais rígidas contra
o crime organizado.
Além disso, também nesta quarta (18), o Ministério da Justiça informou que a implementação do Plano Nacional de Segurança devera começar por tres estados no dia 15 de Fevereiro. De acordo com a pasta, o plano terá início em Porto Alegre (RS), Natal (RN) e Aracaju (SE). Entre as medidas, está a ampliação no no numero de hiomens da Força Nacional atuando na capital gaucha e o pagamento de horas extras a servidores da Brigada Militar, com recursos da União, aumentando assim o policiamento ostensivo. "São operações de diferentes naturezas. Desde a prevenção, que é muito relevante, até o policiamento ostensivo. A Força Nacional será ampliada para no mínimo 200 servidores e a Brigada Militar vai receber os recursos para pagar hora extra aos seus servidores, serão mais 400 brigadianos com hora extra", detalhou Schirmer. O Secretario participa de uma série de reuniões em Brasília desde terça (17).
Os governos estaduais teem a obrigação de investirem no sistema penitenciario com maior seriedade, e valorizar mais os seus agentes prisionais.
Existem equipes do sistema penitenciário
especializadas no controle de crises, de
apoio logistico e transferências de presos.
O Grupamento de Intervenção Rapida
o G.I.R. foi criado para agir em
contenção e apoio nas rebeliões.
Com um pessoal muito bem treinado,
assumiram o lugar utilizado pelo
Batalhão de Choque da PM., e os caras
são muito respeitados por suas ações.
E os A.E.V.P.s, são os agentes especializados
na vigilância das muralhas e guaritas,
e também realizam transferências
e transporte de presos, detalhe em alguns
presídios de São Paulo, depois que eles
assumiram as fugas de presos
caíram quase a zero.
O governador gaúcho José Ivo Sartori iria a Brasília nesta quarta (19) para participar do ato de assinatura do Plano Nacional de Segurança, mas desistiu da agenda depois que o presidente Temer cancelou o encontro com governadores. Essa é uma questão bastante delicada, pois essa situação somente chegou a essas proporções devido a ausência do Proprio Estado de Direito nas questões de prevenção, com esse mesmo Exercito e demais Forças Armadas, atuando rigidamente em todas as nossas fronteiras terra, ar e mar, e fazendo um pente fino continuo nessas mesmas fronteiras, e minimizando o máximo o trafico de drogas e armas. Pois é sabido que a muito tempo essas nossas fronteiras são um verdadeiro paraíso para o crime organizado onde passa-se de tudo. Durante esses governos que passaram, praticamente nada foi feito para se ter um controle sobre esses pontos estratégicos. Gastaram-se tanto dinheiro com o tal desarmamento (que não surtiu resultado nenhum visível, pelo contrario. o que se ve são criminosos cada vez muito mais armados, ou seja desarmaram apenas a população, enquanto os criminosos continuaram muito bem armados). Uma pergunta que eu faço agora: Com as Forças Armadas assumindo os presidios quem vai cuidar das fronteiras arreganhadas? Seriam os agentes prisionais?
Fonte Diario do Rio Grande do Sul.
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