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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

RAIOS E TROVÕES !

Tempestade luminosa, 

um espetaculo mortal




LESÔES POR RAIO (Relâmpagos)

Mesmo presente no imáginario do alpinista 
("Premier de Cordée...") e apesar de ser uma
 região muito frequentada, ricas em agulhas de
 granito, as lesões por acidentes com relâmpagos
 raramente ocorrem, visto que o número de
 vítimas nem sempre ultrapassa dois casos
 por ano no maciço do Mont-Blanc.

PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS

Torna-se necessário diferenciar as 
consequências diretas (ser atingido por
 um raio) das consequências indiretas neste 
ambiente de risco que é a alta montanha.
 Podemos ver ainda lesões traumaáticas
 devido a queda após o acidente.
CONSEQÜÊNCIAS DIRETAS:

  • Queimaduras: por arco ou por lampejo,
  •  se o trajeto do raio não atravessa o corpo,
  •  de consequências moderadas.
  •  A diferenciardas queimaduras eletrotérmicas
  •  profundas e graves, por efeito Joule 
  • devido a passagem da corrente pelo 
  • corpo. Esta utiliza preferencialmente 
  • os eixos vasculares e nervosos, de
  •  menor resistência elétrica.
  • Sistema Nervoso: O estado de coma
  •  não é raro, não importando o grau, com 
  • amnésia do acidente, por passagem da 
  • corrente a nível encefálico. Muitas vezes
  •  uma paralisia acompanhada de distúrbios
  •  vasomotores (Charcot) pode ocorrer, mas
  •  com regessão em menos de 24 horas. 
  • As sequelas de todo tipo são frequentes
  •  (hemiplegia, atrofia cortical, sindrome
  •  extrapiramidal, lesões medulares 
  • relacionadas a passagem da corrente 
  • pela medula espinhal, lesões de nervos
  •  periféricos com distúrbios sensitivos 
  • e motores).
  • Cardiovascular: A parada pode ocorrer
  •  por assistolia ou fibrilação ventricular.
  •  o miocárdio pode ser atingido diretamente
  •  (Joule) , uma contusão miocárdica por
  •  onda de choque, trombose das arterias
  •  coronarianas e/ ou perifericas. Os 
  • distúrbios tardios do ritmo requerem 
  • vigilância cardioscópica de 24 a 48 horas
  • . Uma hipovolemia pode ser de duas 
  • origens: esmagamentos (edemas extensos) 
  • ou eventual lesão traumática associada.
  • Respiratório: Pode ocorrer uma tetania
  •  de curta duração dos músculos
  •  respiratórios, ou devido ao fato do 
  • centro respiratório no SNC ter sido 
  • atingido, ruptura brônquica ou pleural
  •  por efeito direto, lesão da membrana
  •  alvéolo-capilar devido a explosão por
  •  ar superaquecido.
  • Neurosensorial: Descolamento de
  •  retina e catarata clássica devem ser
  •  investigados sistematicamente, assim
  •  como rutura timpânica, distúrbios do
  •  equilíbrio (por labirintite).
  • Muscular: lesão muscular extensa 
  • no trajeto da corrente, com necrose 
  • profunda e rabdomiólise.
  • Renal: três etiologias princiais podem 
  • ser vistas, tubulopatia devido a lise 
  • muscular; trombose arterial e lesão
  •  traumática.
  • Cutânea: queimaduras de vários graus,
  •  em particular nos pontos de entrada
  •  (cirurgia reparadora frequente) e nos 
  • locais de contato com peças metálicas
  •  (como o material de escalada).
Animais atingidos por raio, receberam violenta 
descarga elétrica e pereceram
CONSEQUÊNCIAS INDIRETAS:
Antes de ser atingido: o pânico num
 ambiente repleto de raios é uma regra. 
O simples fato de querer fugir da área 
exposta a todo custo, expõe o alpinista
 a manobras perigosas e acidentes 
potenciais.
Durante e após o acidente: se o alpnista
 não estiver adequadamente preso a
 segurança, ele pode ser lançado no vazio.
E necessário, portanto, procurar por lesões
 traumáticas. Damos atenção a lesões
 cranianas, raquidianas e lesões pelo cinto.
 Toda vitima de acidente com raios é 
suspeita de politraumatismo.
Finalmente, se o resgate não é imediato
 (tempestades costumam atrasar a 
busca), a hipotermia pode se instalar
 rapidamente neste indivíduo.
CONDUTAS NO LOCAL

  O pior lugar do mundo para se ficar é embaixo 
de uma arvore, que atrai os raios 
como um para-raios natural


Assegurar e garantir funções vitais, 
na ordem de importância e devido as
 condições no ambiente exposto, fica
 um pouco próximo de: intubar , 
perfundir, sedar e imobilisar. Ter 
atenção caso haja hipotermia ou 
traumatismo associados. A 
prevenção de insuficiência renal
 passa por uma reposição precoce
 de cristalóides. O monitoramento
 cardíaco é fundamental. Muitas 
vezes isso fica somente na teoria,
 pois em condições de grandes
 tempestades e vôos de alto risco, 
o mímimo que se faz é a remoção
 do paciente rapidamente.
NO HOSPITAL
Raramente as pessoas sobrevivem ao receberem tamanha quantidade de energia no corpo, abaixo uma mulher que sobreviveu a isso

Paciente gravemente ferido por queimaduras causadas por eletricidade



Paciente ileso ou levemente
 ferido: Um agravamento do
 quadro é sempre possível após
 um intervalo livre de várias horas.
 Todo paciente deve realizar um
 ECG nas primeiras 24h. Em todo
 paciente atingido na cabeça 
deve ser realizado acompanhamento 
oftalmológico regular (fundoscopia),
 para avaliação precoce de
 complicações.
Paciente apresentando sinais 
de gravidade: A rotina completa
 deve ser seguida como mostra
 o quadro abaixo. A reanimação
 deve ser feita o mais precoce
 possível com prevenção da
 mioglobinúria por reposição de 
cristalóides, com objetivo de 
manter o débito urinário de 
1,5ml/Kg/ h. No plano cardíaco,
 o objetivo é o de evitar problemas
 graves de condução e de 
excitabilidade e sinais de isquemia. 
A utilização de anticoagulantes 
na prevenção de tromboses é
 controvesa, considerado o risco
 de hemorragia. Muitas vezes 
torna-se necessária a realização 
de técnicas cirúrgicas tais como
 fasciotomia descompressiva, 
desbridamento de tecidos
 necrosados...
Queimaduras causadas por alta-tensão elétrica


ECG de repetição, CPK-MB, ecocardiograma.
Função Renal, mioglobinúria, CPK.
Raio X de crânio e coluna (outros quando necessario), eletromiografia.
Abdomen sem preparo (perfuração de orgãos).
Exame oftalmológico, timpânico e neurológico completo.

CONCLUSÃO

O relâmpago atinge raramente os
 alpinistas o que é bom pois a
 mortalidade nestes casos é de 
50%. Se a vítima sobrevive, o 
prognóstico resta bom , desde que
 ela seja resgatada rapidamente, 
aliás as lesões devido a corrente 
diminuem as resistências do 
organismo que se encontra 
particularmente exposto ao frio, 
a altitude e a riscos diretos.
Todo paciente atingido por raio 
é suspeito de atentados multiplos
 e deve ser internado em unidade 
de vigilância continua pelos 
menos por 24h.
O quadro clínico pode ser muito 
rico, mas a terapia sintomática 
e preventiva (pricipalmente renal)
 de diversos tipos de acidentes 
com raio, tem mostrado excelentes 
resultados. As sequelas são 
essencialmente neurólogicas 
e tróficas , sendo muitas vezes
 invalidantes.
(c) DMTM CHAMONIX 1998
Merci à Vanessa, de Rio, 
pour la traduction.

Poderosa tempestade elétrica















RAIO NORMAL





Partículas com carga
 elétrica negativa 
(elétrons) correm por
 uma trilha invisível
 em direção ao solo.
 Pouco antes de
tocarem o chão, atraem partículas
elétricas
 de carga positiva. A carga positiva
 salta
 em direção ao céu e fecha o circúito
elétrico, que aparece na forma
de raio luminoso.


RAIO POSITIVO

 Neste tipo de raio, acontece o inverso.
As partículas de carga positiva correm em
direção ao
 solo e atraem as partículas negativas.
Esse fenômeno
 era considerado raro, mas acontece com
 muito mais frequência do que se pensava.



EVITE:


...segurar objetos metálicos 
longos, como vara de pescar, etc.;
...ficar próximo de árvores,
 cercas, trilhos, postes e linhas
 de energia elétrica, (que atraem
 os raios);
...permanecer no topo de
 morros ou cordilheiras;
...dirigir ou se abrigar em 

veículos sem capota, 
como tratores (alguns), 
motocicletas e bicicletas;
...usar equipamentos 

elétricos ou o telefone.
 A incidência de descargas 
atmosféricas no país (o Brasil é o
 país com maior incidência
 no mundo: cerca de 100 milhões 
de raios por ano)
 matou mais de 100 pessoas em 2000.
Somente no verão de 2001, houve

 a incidência de cerca
 de 15.000 raios na cidade do Rio 
de Janeiro. A foto ao
 lado mostra um raio atraído pela
 imagem do Cristo 
Redentor, no Rio de Janeiro.
Os estados mais atingidos por 

raios são: Amazonas, 
Mato Grosso, Mato Grosso do
 Sul e Minas Gerais,
 nesta ordem.

A maior mentira da historia é o 
dito popular que um
 raio não cai duas vezes no
 mesmo lugar !
Ele cai sim !
Exemplo disso é o para-raios,
 que recebe diversas
 descargas em uma tempestade.
Benjamim Franklin, quando da 
invenção do para-raios.



Tai uma grande mentira científica,
 Benjamim Franklin realmente inventou
 o para-raios, mas esse desenho acima 
demonstra que ele amarrou uma chave
 em  uma pipa e lançou-a no ar, próximo
 de uma nuvem carregada, eletricamente.
E segundo o que é contado á descarga elétrica
 foi tão forte que derreteu á chave.
Se essa historia realmente tivesse ocorrido
 dessa forma. Á descarga elétrica que ocorreu 
realmente forte, nenhum tipo de luva,
 seria capaz  de isolar o seu corpo. 
Fatalmente ele seria eletrocutado e
 morreria torrado. Duas hipóteses para isso.
 Ou ele mandou um puxa-saco segurar
 á linha da pipa, ou então ele amarrou 
essa linha em algum lugar, agora nunca
  que ele ficou segurando isso !

Casa Atingida por Raio












Casa Atingida por Raio

Se no momento dessa descarga elétrica, houver
algum equipamento elétrico ligado, ele ira se queimar,
e também ira atrair o raio para dentro da residência.
Nesse caso acima, o raio caiu na casa mas,
 descarregou na árvore e aterrou direto no chão.
Sem deixar vitimas fatais.
ATENÇÃO:
Com essas  constantes ondas de calor, cria-se
também á possibilidade da formação de outros 
fenomenos meteologicos ainda mais destruidores
do que os raios.
São as chuvas de granizos, que antecedem aos
 tornados os famigerados  tornados, cuja sua
 formação da-se  principalmente do encontro
 de uma massa de ar quente com uma massa
 de ar frio, acionando uma  nuvem super célula.
Formação de um tornado, sua super-celula se afunila e desce até o chão, sua classificação pela escala Fujita, F0 com ventos de 64 a 116 Km/h, causa pequenos danos em galhos de arvores, postes de iluminação, banners etc, F1, com ventos de 117 a 180 Km/h, danos medios, arranca telhas, casas moveis, trailers, barracas de acampamento, barracões de madeira etc, F2 com ventos de 181 a 253 Km/h, danos razoáveis, arranca arvores  com raiz e tudo, derruba coberturas, tomba reboques, veiculos etc, F3 ventos de 254 a 332 Km/h, destroi plantações e florestas inteiras, vira vagões de trens, arranca paredes e telhados inteiros de residências, F 4 com ventos de 333 a 419 Km/h, danos devastadores, carros são levantados no ar como de brinquedo e arremessados para longe, F 5, com ventos de 420 a 511 Km/h, esse monstro destruidor é raríssimo, mas quando aparece, destrói tudo por onde passa, casas inteiras são aspiradas como se fossem de açúcar, ficando apenas á marca do alicerce no chão, construções reforçadas de concreto maciço são seriamente abaladas por sua força descomunal, seu ruido parece com um trem passando.


Os tornados até algum tempo atras,
eram raridade no Brasil, mais devido as 
mudanças incontroláveis do tempo,
começaram á aparecer com maior 
intensidade, principalmente no sul do pais.

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