O crescimento demográfico, o progresso econômico e a globalização têm sido aspectos determinantes para o aumento no número de megacidades de cidades com mais de 10 milhões de habitantes. Atualmente já são 23, concentradas principalmente na Ásia, na África e América do Sul, contra apenas duas há 60 anos atrás. O problema é que esse crescimento se deu de forma descontrolada e a falta de planejamento agora cobra seu preço. Cidades como Pequim e Nova Deli foram tomadas pela poluição do ar e enfrentam grandes problemas relacionados a doenças causadas por poluentes, patologias cardíacas e respiratórias, como asma, bronquite e até câncer.
Uma situação que ja passou do
limite do suportável pelo ser humano.
Os resíduos poluentes atacam as vias
respiratórias causando alergias gravíssimas.
A China é um bom exemplo desse desenvolvimento econômico acelerado, cujos efeitos penalizam a população de algumas de suas cidades. Com uma indústria movida à queima de carvão mineral, o país enfrenta sucessivos recordes nos níveis de poluição. O aumento do número automóveis e o ainda intenso uso do carvão vegetal na cozinha e no aquecimento domésticos, também contribuem para o agravamento do problema. Durante a primeira metade de janeiro de 2013, o lindice de qualidade do ar (AQI) que relaciona uma série de poluentes produzidos pela atividade humana apresentou um grave indicador em um deles, especificamente aquele relacionado às quantidades de material particulado no ar.
Esse é o terrível preço a pagar
pelo progresso das cidades.
Mascaras para tornarem o ar mais aceitável,
e não prejudicar o sistema respiratório.
Que ultrapassou em diversas cidades o nível de 300, patamar reconhecido pelo ministério de proteção ambiental chinês como condição de poluição severa. A interpretação deste indicador pela Agencia de Proteção Ambiental dos EUA (US-EPA) atribui como limite para a condição saudável um número equivalente a 20. A camada de fumaça espessa que cobre muitas das cidades da China não está apenas deixando os residentes doentes, segundo um novo estudo. Ela também está causando morte prematura. Até 4 mil pessoas por dia estão morrendo devido à poluição no ar da China. O levantamento, realizado pelo grupo de pesquisa Berkeley Earth e aceito para publicação no periódico PLOS One, mediu, de hora em hora, a composição do ar em 1.500 estações em todo o país ao longo de um período de quatro meses.
As chaminés das fabricas funcionam
a todo vapor, contaminando mais
ainda o pouco de ar existente.
Em certos momentos os veículos acendem
os faróis devido a escuridão causada pela
imensa massa de poluição estacionada.
Embora existam vários tipos de poluição perigosos, partículas chamadas PM 2,5 são uma preocupação em especial, já que podem penetrar profundamente nos pulmões. Estas partículas não só podem causar doenças debilitantes como câncer de pulmão e asma, como também podem desencadear paradas cardíacas e acidentes vasculares cerebrais. Cerca de 17% das mortes na China, anualmente, são atribuídas diretamente à poluição do ar. Isso significa 1,6 milhões de mortes por ano. A situação é tão grave que nessas mega cidades em determinados horários as pessoas são obrigadas a colocarem uma mascara, para filtrarem os resíduos de poluição, pois é praticamente impossível respirar esse ar carregado, e se nada for feito para se reduzir essa poluição, em um breve espaço de tempo o nosso planeta se tornara inabitável.
Fon Hype Science.
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