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domingo, 20 de julho de 2014

JOÃO UBALDO RIBEIRO.

Morreu de madrugada desta sexta-feira (18), em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos, ele teve uma embolia pulmonar. João Ubaldo era casado e tinha quatro filhos. Inicialmente, o corpo dele seria velado a partir das 10h na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio, mas a cerimônia sofreu atrasos por conta da chegada dos filhos que vieram de outros estados, e acabou sendo adiada para às 12h. Segundo a ABL, o velório acontecia no Salão dos Poetas Românticos e era aberto ao público, até as 19h. A academia decretou luto por três dias.
Sargento Getulio uma obra que
 se transformou em um filme.
João Ubaldo Ribeiro, tinha uma visão
 muito avançada sobre o nosso tempo.
Várias coroas de flores chegavam à ABL durante toda a manhã, mas o corpo só chegou ao local por volta das 11h30. De acordo com funcionários do Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul, o sepultamento dele estava previsto para ocorrer às 16h. Por conta das mudanças e da chegada de uma das filhas dele, que mora da Alemanha, o enterro ocorreu no  sábado (19).O escritor era o 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de outubro de 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco. O secretário geral da ABL, Domício Proença Filho, disse Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro.
Antonio Fagundes e Wagner Moura,
 interpretaram no cinema outra de
 suas obras "Deus é brasileiro.
O escritor deixou vaga a cadeira 34
 da Academia Brasileira de Letras
 que ocupava desde 1993.
"Ele não vinha sempre, mas quando vinha era uma festa, com aquela voz de barítono, aquela alegria. Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro, a realidade brasileira, com a justiça social. Tinha personagens que retratavam bem essa realidade. Tenho certeza que Ze camunista deve estar muito triste hoje", disse Proença.O presidente da ABL Geraldo Holanda Cavalcante contou que, nos quatro anos de presidência, encontrou com Ubaldo apenas uma vez, por conta de problemas de saúde do escritor.
Maite Proença e Tony Ramos interpretaram
 uma serie televisa "O sorriso do lagarto".
Suas obras muito voltadas para o
 popular, viam o sofrimento do povo
 e o descaso das autoridades publicas.
"Ele deixa uma marca profunda na história do romance, com 'Viva o povo brasileiro' . Só estive com ele uma vez. Mas sei que ele era uma pessoa jovial, alegre, amigo e muito companheiro. Ele revolucionou o romance brasileiro com 'Viva o povo brasileiro' e 'Sargento Getulio'", disse o presidente. Sem duvida desaparece um dos maiores escritores e dramaturgos do nosso tempo, que deixou um patrimônio literário sem igual, eu relembro um comentário que ele fez sobre a omissão publica sobre a epidemia de dengue ocorrida no pais:
É extremamente difícil e doloroso
 viver em um pais onde o as 
desigualdades sociais são 
estratosféricas e infinitas.
Ao invés das autoridades publicas 
unirem forças para combatem juntas
 esse terrível, ficam uma empurrando
 para a outra as responsabilidades 
disso e a doença crescendo e se 
espalhando pelo pais inteiro!
 "A secretaria de saúde cita que a responsabilidade em combater o mosquito da dengue caberia a prefeitura , que responde alegando ser essa responsabilidade da secretaria de saúde, que também responde que essa mesma caberia ao Ministério da saúde, enfim essa situação tipica de-se empurrar com a barriga esta causando não só na população brasileira um extremo mal estar, mas também ao pobre bichinho que com toda essa situação de empurra empurra, esta sofrendo uma gravissima crise de identidade"Fantástica essa observação e um comentário muito direto e irônico sobre a realidade da administração publica brasileira.
Fonte G1 Noticias.

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