A Síndrome de Diógenes (SD) é uma alteração comportamental que geralmente ocorre entre pessoas idosas, caracterizada pelo isolamento social, pela autonegligência (descuido com o autocuidado, com a higiene pessoal e do lar), pelo comportamento paranóico e pelo colecionismo. Em 1975 esta Síndrome foi descrita e nomeada, uma certa injustiça ao filósofo grego Diógenes de Sínope, também chamado Diógenes "o Cínico" (kynikos, kynon = cachorro). Diógenes acreditava que a virtude não deveria ser uma teoria mas uma ação prática, resultado da própria vivência, assim optou por viver na miséria.
Uma casa com lixo ate o teto,
revela esse transtorno psiquiatrico.
A Sra Deonice Romeiro, possui em sua
residencia 113 cachorros, e vive entre uma
montanha de pelos, fezes e urina dos animais.
Ela possui uma renda mensal de R$ 600,00,
e diz que consegue alimentar todos
os animais, com essa quantia.
Habitando um grande barril como lar e carregando à luz do dia uma lanterna acesa em busca de um homem honesto; acreditava que faria bem ao ser humano aprender com o cão:
"afinal o cão é capaz de realizar suas funções corporais naturais em público sem constrangimento, um cachorro comerá qualquer coisa, e não fará estardalhaço sobre que lugar dormir. Cachorros vivem o presente sem ansiedade, e não possuem as pretensões da filosofia abstrata. Somando-se ainda a estas virtudes, cachorros aprendem instintivamente quem é amigo e quem é inimigo. Diferente dos humanos que enganam e são enganados uns pelos outros, cães reagem com honestidade frente à verdade."
Pessoas que colecionam de tudo, e
vão juntando em niveis insuportaveis.
E com todo esse acumulo de lixo e dejetos,
a vizinhança sofre na pele o surgimento
de pragas, ratos, baratas. moscas e escorpiões.
Paradoxalmente, o Cinismo anárquico de Diógenes nada tem em comum com o emprego atual da palavra, assim como a vida despojada de bens de Diógenes nada se assemelha à Síndrome que leva seu nome. Na Síndrome de Diógenes o colecionismo é a tônica, em detrimento do autocuidado. É possível observar desde casos de pessoas que colecionam todo tipo de objetos: recolhendo lixo e todo tipo de objetos inúteis (syllogomania), até animais: já presenciamos um caso de uma senhora que chegou mesmo a recolher, para desespero dos vizinhos, um jumento!
E com isso fica difícil ate a locomoção
dentro dos comodos da casa.
Um dos casos mais severos de acumulação extrema ou hoarding veio à luz em março de 1947, quando a polícia de Nova York foi chamada para investigar a descoberta de um cadáver em um edifício de três andares no Harlem. O lugar pertencia a dois irmãos idosos, Langley e Homer Collyer. Quando os agentes entraram no imóvel, ficaram estarrecidos com o que viram. Montanhas de lixo chegavam até o teto, incluindo 14 pianos, um automóvel Ford modelo T e os restos de um feto de duas cabeças. Dentro de um sistema de túneis que usavam para andar entre os dejetos, jaziam os corpos sem vida dos idosos: um foi esmagado pelo lixo, e o outro morreu de inanição. A história dos irmãos Collyer é um dos casos mais extremos de hoarding já registrados nos Estados Unidos, mas é um fenômeno mais comum do que se imagina.
Fonte Dicionario de Sindromes.
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