Aprovado
por 16 votos a 5, o relatório final da comissão constatou, também, que as
contas de Collor e Paulo César não haviam sido incluídas no confisco
de 1990. Foi pedido, então, o impeachment do presidente.Agora,
é a presidente Dilma Rousseff (PT) que está em foco com o caso da compra de uma
refinaria superfaturada nos Estados Unidos pela Petrobras: a refinaria de
Pasadena (Texas) em 2006. Essa aquisição levantou suspeitas de superfaturamento
e evasão de divisas na negociação. Mas o caso ganhou ainda mais repercussão
porque, na época, quem presidia o Conselho de Administração da estatal, que deu
aval à operação, era a atual presidente da República, Dilma Rousseff.
A sofrida população brasileira exige
explicações sobre toda essa negociação
da Petrobras! (Abaixo uma senhora dando
a luz no chão porque no hospital que não
havia leitos e nem uma simples maca)!
As provas são contundentes de
improbidade administrativa, se houver
uma C.P.I., ou qualquer outro mecanismo
de interpelação judicial , o impeachment é certo.
Em
2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões
pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é
muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria
inteira: US$ 42,5 milhões. Em
2008, a Petrobras e a Astra Oil se desentenderam e uma decisão judicial obrigou
a estatal brasileira a comprar a parte que pertencia à empresa belga. Assim, a
aquisição da refinaria de Pasadena acabou custando US$ 1,18 bilhão à petroleira
nacional, mais de 27 vezes o que a Astra teve de desembolsar.
Os mesmos analistas políticos da
revista Veja no passado previram com
exatidão o impeachment de Fernando Collor.
O
episódio se repete 22 anos depois do Impeachment de Fernando Collor de Melo,
quando se envolveu em escândalo com PC Farias em 1992. Entenda: em
reportagem publicada pela revista Veja, na sua edição de 13 de
maio de 1992, Pedro Collor de Mello acusava o tesoureiro da
campanha presidencial de seu irmão, o empresário Paulo César Farias, de articular um esquema de corrupção de tráfico
de influência, loteamento de cargos públicos e cobrança de propina dentro do
governo.
O
chamado “esquema PC” teria, como beneficiários, integrantes do alto escalão do
governo e o próprio presidente.
A situação praticamente se repete
com o Brasil envolvido em um mar
de escandalos de corrupção.
No mês seguinte, o Congresso
Nacional instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Durante o processo
investigatório, personagens como Ana Accioly, secretária de Collor, e Francisco
Eriberto, seu ex-motorista, prestaram depoimento à comissão confirmando as
acusações e dando detalhes do esquema.Um
dos expedientes utilizados por Paulo César era abrir contas “fantasmas” para
realizar operações de transferência de dinheiro arrecadado com o pagamento de
propina e desviado dos cofres públicos para as contas de Ana Accioly. Além
disso, gastos da residência oficial de Collor, a Casa da Dinda, eram pagos
com dinheiro de empresas de Paulo César Farias.
Um administrador publico nunca pode
alegar que não sabe do que ocorre
em sua administração, pois ele foi eleito
para cuidar e não desleixar de tudo!
A
presidente Dilma afirmou, após a abertura de investigações no Tribunal de
Contas da União (TCU), Polícia Federal e Ministério Público, que só aprovou a
compra dos primeiros 50% porque o relatório apresentado ao conselho pela
empresa era “falho” e omitia duas cláusulas que acabaram gerando mais gastos à
estatal.
O
impeachment de Dilma Assim
como aconteceu com Collor, após a explosão dos escândalo de Pasadena, muitas
novas informações apareceram e evidenciaram suposta corrupção dentro da
Petrobras, suspeitando-se ainda que Dilma estaria a par disso e até mesmo
cumpliciada com a situação. A relação abalada com o PMDB nas últimas semanas,
atrelada a oposição que faz questão de destacar o escândalo, pode desencadear
uma CPI, assim como aquela de 1992 que resultou no impeachment de Fernando
Collor.
Dilma tem a obrigação moral de
explicar toda essa negociação
porque o dinheiro não é dela!
Se houver evidencias maiores da compactuação da presidente petista ao
caso e confirmada as suspeitas de corrupção, um impeachment é eminente.Hoje
na capital do Paraná, Curitiba, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras
Paulo Roberto Costa teve sua prisão preventiva
decretada. Investigado pela operação Lava Jato da Polícia Federal,
Costa foi preso na última quinta-feira por ocultar provas da Justiça. O prazo
do mandado de prisão preventiva venceria nesta terça-feira (25), mas a Justiça
decidiu que Costa deve permanecer na cadeia, por prazo indeterminado, para
evitar nova destruição de provas. Também contribuiu para a decisão a suspeita
de que ele recebeu propina do doleiro Alberto Youssef, principal alvo da
operação, por obras da refinaria Abreu e Lima, entre 2011 e 2013. Costa é
investigado pelo crime de corrupção passiva.
Fonte Revista Veja.
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