Homens da Polícia Militar voltaram ao trabalho de reintegração de posse na comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, a 87 km de São Paulo. De acordo com a assessoria da PM, cerca de 2 mil homens devem continuar na região. No domingo houve confronto entre manifestantes e a PM. Carros e estabelecimentos comerciais foram incendiados e, pelo menos, 30 pessoas foram presas e três ficaram feridas.
A prefeitura de São Jose dos Campos
teve sete anos para resolver, e não resolveu nada.
A área é ocupada pelos invasores desde 2004 e, de acordo com um cadastramento do município de agosto de 2010, cerca de 1,6 mil famílias moram no local. O acampamento foi erguido sobre uma área que, segundo a prefeitura, pertence à massa falida da empresa Selecta, do grupo do empresário Naji Nahas. Na semana passada, a juíza federal Roberta Monza Chiari havia suspendido temporariamente a reintegração de posse expedida pela 6ª Vara Cível da cidade.
A policia chegou para manter a lei e
a ordem, nada mais do que isso.
O grande contraste, anjinhos na
frente, e o inferno ao fundo.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, o comando da Polícia Militar recebeu uma ordem, por volta das 10h30, que determinava a suspensão imediata da reintegração de posse. O documento foi assinado pelo juiz plantonista Samuel de Castro Barbosa Melo, da Justiça Federal, a mando do Tribunal Regional Federal. Apoiadores dos moradores de Pinheirinho protestaram, na tarde deste domingo, em frente ao condomínio onde mora o prefeito do município, Eduardo Cury (PSDB). Eles exigem que Cury atenda à reivindicação dos moradores e regularize a área.
Alguns moradores do acampamento tentaram
inutilmente o enfrentamento com o Batalhão de Choque.
A prefeitura garantiu que já havia atendido 235 famílias que foram desalojadas durante a reintegração. Segundo nota da administração municipal divulgada ontem, 120 dessas famílias estão de mudança para outros endereços na cidade, 110 serão alojadas temporariamente em abrigos e quatro receberam passagens para voltar às suas cidades de origem. Além disso, cerca de 900 pessoas receberam alimentação, apoio para transporte e guarda de seus bens.
Tudo isso só ocorreu pelo descaso politico!
De acordo com informações divulgadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, tratores da prefeitura derrubaram uma capela construída pelos moradores em Pinheirinho. Um barracão que funcionava de sede para reuniões e assembleias dos moradores também teria sido derrubado.
Coquetel molotov de um lado e bomba de gas lacrimogênio do outro nessa batalha campal.
Para falar-mos nesse assunto de invasão e reintegração de posse, primeiramente temos que realizar-mos uma analise de consciência completa. E sábio e notório, que o direito de alguém termina quando começa o direito de outrem e vice-versa, todas aquelas pessoas que estavam ocupando aquela área, sabiam muito bem que aquela mesma não lhes pertencia, portanto se essa área não lhes pertence, naturalmente pertence a alguém, que com todos os seus direitos adquiridos e homologados pela justiça, solicitou naturalmente a devolução das suas terras.
Alguns moradores se prepararam para uma guerra!
Não existe nada de anormal nisso, nos vivemos em um pais de soberania democrática, e existem leis e regras a serem seguidas por todos os cidadãos, voce não pode simplesmente encontrar um terreno, montar uma barraca nele e se achar dono, não é assim que as coisa funcionam. Seja de um tal Naji Nahas, ou de quem quer que seja, isso não tem nenhuma importância, pois tecnicamente e juridicamente, o dono da terra é aquele que tem o seu registro de posse.
Os abrigos provisórios da prefeitura
são uma solução paliativa, um
amontoado de pessoas.
Nesse caso são varias as observações sobre esse assunto, infelizmente existem aquelas pessoas que necessitam de um terreno e uma casa para morar, mas também foram constatados pessoas que tinham residencia fixa, e ocupavam aquela área simplesmente para ganharem dinheiro vendendo o terreno depois quando da legalização do mesmo, então percebe-se que existe um canibalismo social imperando nessas situações, muitos espertinhos se aproveitam da questão social para lucrarem com ela, as custas do sofrimento da maioria, sem contar alguns marginais que se infiltram junto a essa sociedade e ficam ali incitando e agitando as negociações.
Carros foram incendiados, pelas bombas caseiras.
Também tem o lado politico da coisa, daqueles que poderiam fazer alguma coisa em prol das pessoas, realizando uma fiscalização maciça em cima disso, não deixando as pessoas construírem no inicio, e também descobrir quem realmente necessitaria de uma habitação, e quem não precisaria, e aqueles espertinhos seriam processados por fraude, mas infelizmente não se deve contar nunca com a nossa classe politica, pois são sete anos nessa agonia e ninguém fez nada para resolver.
O direito da posse é soberano e indiscutivel.
Somente agora depois de todo esse tempo e depois da desapropriação da área é que o "glorioso" prefeito Eduardo Curi de São Jose dos Campos, apresentou um plano de habitação para as pessoas desabrigadas, e cinicamente ainda disse que esse plano da prefeitura ainda esta na primeira fase, depois de sete anos de sofrimento dessas pessoas, e de serem humilhadas, ele vem a publico dizer isso, se depois de sete anos esse plano ainda esta na primeira fase, então deveremos esperar mais uns cem anos para quem sabe isso verdadeiramente saia do papel.
A policia fez de tudo para evitar o enfrentamento,
mas a ordem teria que ser cumprida.
Para ele dizer uma asneira dessas era preferível ele ter ficado de boca fechada, agora culpar a policia pela ação de reintegração de posse, os nobres agentes da lei estavam apenas cumprindo uma ordem deliberada pela meritíssima juíza, e também querer culpar á juíza é um grande desmérito, porque ela é uma benemerita representante da lei e da ordem, e foi impetrado uma ação ordinária, por onde ela tem toda á autonomia e responsabilidade sobre a reintegração da posse que seria a reintegração da lei e da ordem, pois tecnicamente os invasores estavam sendo agressores da lei, ao invadirem o local e também pelo descumprimento de ordem judicial para sairem de la.
Parecia que o confronto seria mesmo inevitável!
Algumas pessoas mal-informadas chegaram a comparar o acampamento Pinheirinho com a cracolândia em SP, ora são duas coisas totalmente distintas, esse acampamento Pinheirinho, realmente tem alguns vagabundos infiltrados, mas a maioria das pessoas são pessoas (errantes) mas comuns, com famílias e tudo, mas agora a cracolândia e um antro de vagabundagem sem limites, é uma radiografia do inferno na terra, onde pessoas ficam ali o dia inteiro sem fazer nada e usando de drogas dia e noite, com a permissão do estado.
Cracolândia é um antro de vagabundos intocáveis!
E que agora parece estar mudando pela intervenção do estado, mas como ja disse antes sobre esse assunto, não existe nada juridicamente contra a atitude daquelas pessoas, e por isso elas se tornam "intocaveis", realizando os seus atos reprováveis e imorais.
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