“O interrogatório é o maior ato de defesa em si mesmo. É quando o acusado tem a oportunidade de rebater a acusação, esclarecer os fatos que estão sendo arguidos em seu favor. É o momento que representa a plenitude de defesa”, afirma David Rechulski, sócio do escritório David Rechulski Advogados. Essa é uma das etapas essenciais para que o juiz forme suas convicções sobre o caso. “O juiz vai analisar se há coerência naquilo que o acusado está dizendo, se há transparência”, diz Rechulski. “Agora, no processo, não há nenhum elemento que valha por si só de maneira absoluta. O juiz forma a sua convicção de acordo com todo conjunto probatório”.
Lula ficou cara a cara com o juiz Sergio
Moro e teve sua grande oportunidade
de se defender e tentar convencer o juiz.
Petulante e arrogante Lula se enrolou
na oitiva e por muitas vezes fugia do
assunto, e se complicava mais ainda.
Por essa razão, a depender do teor do depoimento do réu, o magistrado pode determinar novos depoimentos e busca de provas. “A condenação só acontece se reunidas provas para demonstração da materialidade e da autoria do crime que eventualmente o acusado cometeu”, afirma Flávio de Leão Bastos, professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mesmo que já tenha em mãos elementos satisfatórios para analisar o caso, Moro não poderia dar sua sentença logo após o depoimento de Lula (como muitos assim desejavam). Isso porque a lei determina que defesa e acusação apresentem suas alegações finais dentro de um prazo mínimo de cinco dias antes do veredicto do juiz.
Sergio Moro é um juiz muito tecnico
e paciencioso e espera o momento
correto para dar a sentença final a Lula.
No sepultamento de sua esposa Mariza
Letícia, Lula prometeu que lutaria para
limpar o nome dela e fazer justiça.
Por outro lado, caso decida pela condenação, a sentença de Moro também não significa necessariamente o fim da liberdade para o ex-presidente. “Se for condenado (ao regime fechado), ele vai recorrer. Se não houver indícios para uma prisão preventiva, ele só seria preso se o tribunal hierarquicamente superior rejeitar a apelação”, afirma o professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A prisão preventiva é um instrumento processual para proteger as investigações ou pessoas envolvidas no processo. É válida, por exemplo, para impedir que o réu continue praticando os crimes sobre os quais é acusado, quando há risco de fuga ou quando o réu atua para obstruir o andamento das investigações.
E demostrando o monstro que é,
em pleno velório da esposa ele
fez comício e pregou o ódio!
Mas o que pesou bastante para Lula foi
em seu depoimento a Sergio Moro, ter
utilizado do seu ardil descarado de-se
isentar de qualquer culpa e o pior de tudo
tentar jogar a culpa para a esposa falecida,
sem duvida Lula é um fenômeno de mau caráter!
Mas, de acordo com Bastos, para todas essas hipóteses são necessárias provas claras que denunciem que o acusado está agindo contra o processo. Do contrário, prisão só depois da sentença em segunda instância. Provas essas que existem em massa segundo especialistas em jurisprudência criminal, (e não comporta a simples afirmação do não sabia e nada e do não vi nada, modalidade carro chefe do ex-presidente em alegar, sempre que confrontado com alguma acusação contra si e o PT,) pois a grande materialidade dos autos sobre Lula é maciça, que veem desde corrupção, lavagem de dinheiro, trafico de influencia, que vem da época da Presidência da Republica e continuando mesmo depois de sua saida, organização criminosa e aquele processo que tem maior força e certamente o levara para a cadeia obstrução da justiça, A situação de Lula é bastante delicada e ainda essa semana o juiz Sergio Moro podera condena-lo e mandar prende-lo.
Fonte Portal Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário