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sábado, 26 de fevereiro de 2022

MASSACRE EM ORLANDO.

Os Estados Unidos viveram neste domingo, em Orlando (Florida), um de seus capítulos mais sombrios de sua historia. Um homem de 29 anos abriu fogo em uma casa noturna popular entre a comunidade gay, matando pelo menos 50 pessoas e ferindo 53. Foi o pior atentado a tiros múltiplo da história. Os primeiros indícios apontam para um único atirador, que foi baleado pela polícia. O mesmo,  identificado como Omar Siddique Mateen, era cidadão norte-americano de pais afegão. O presidente Barack Obama descreveu o massacre como "ato de terrorismo e odio". Fontes da investigação citadas por vários meios de comunicação dos Estados Unidos apontam que o atirador teria telefonado para o número 911 pouco antes do massacre para declarar sua lealdade ao Estado Islâmico isis na sigla em ingles.
Um ataque pavoroso que 
traz novamente a tona o odio
 escancarado dos terroristas!
Um mar de sangue dizia o prefeito
 da cidade ao chegar ao local!
Horas depois do ataque, o grupo assumiu a autoria do mesmo em um boletim emitido pela agência de notícias Amaq. Os investigadores apontaram que, neste momento, não há nenhum indício de que a organização terrorista tenha treinado ou dirigido o atirador. O pai do atacante, Mir Siddique, disse à NBC que não acredita que o ataque feito pelo filho se deva a razões religiosas, mas a motivos homofóbicos. “Não tem nada a ver com religião”, disse Siddique, que afirmou que o filho ficou furioso há dois meses quando, durante uma visita a Miami, viu dois homens se beijando. O massacre no clube Pulse, numa avenida grande e tranquila perto do centro dessa cidade turística, volta a colocar os EUA diante do pânico do jihadismo e da violência armada.
A boate frequentada por grande parte 
de homossexuais, foi duramente 
atacada por um assassino sanguinário.
Muitos feridos ficaram pelo chão sem
 terem nenhuma chance de defesa.
 E influenciará a eleição presidencial de Novembro e os sete meses restantes do mandato de Barack Obama. Caso se confirme a motivação jihadista, seria o pior ataque desde os atentados de 11 de setembro de 2001, quando cerca de 3.000 pessoas morreram. O massacre acontece seis meses depois que um casal de simpatizantes do islamismo radical matou 14 pessoas em San Bernardino (Califórnia). Ambos se declararam seguidores do Isis, que incentiva ataques individuais. A origem afegã do atirador incomodará profundamente nos EUA: desde 2001 a primeira potência mundial realiza uma custosa intervenção militar contra o Talibã no país da Ásia Central, que é a mais longa guerra travada por Washington.
O terrorista com armas automáticas 
atirou sem nenhuma piedade nas vitimas.
Um crime que repercutiu no mundo 
inteiro pelas características
 de altissima crueldade!
Segundo o The Washington Post, citando fontes oficiais, o atirador não só manifestou sua adesão ao líder do ISIS no telefonema ao 911. Como também fez referência ao atentados de 2013 na maratona de Boston  realizados por dois simpatizantes jihadistas em que morreram três pessoas. O agente especial do FBI Ronald Hopper se recusou, numa entrevista coletiva, a identificar o autor do massacre e disse que ainda não foi determinado se é um crime de ódio, um ato terrorista ou criminoso. No entanto, algumas horas antes ele havia dito ter “sugestões” de que o atirador poderia ter simpatias com o islamismo radical.
Fonte The Washington Post.

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