Existe um tópico de trânsito que trata dos cuidados antecipados, que se pode prever, para evitar acidentes. Como foi dito, por mais que você siga as regras de trânsito e bom senso, está sujeito a encontrar alguém que não seja tão responsável pelo caminho. O ato de prever atitudes de outros motoristas e as condições do ambiente é chamado de Direção Defensiva. Um motorista defensivo cuida de si e se previne de possíveis imprudências de outras pessoas. Dessa forma se podem evitar acidentes.
Com todas essas modernidades eletrônicas
e parafernálias mecânicas, não serão
suficientes se o motorista não
respeitar as leis de transito.
Dirija sempre na velocidade que as condições da pista e do ambiente permitir. Lembre-se que o limite de velocidade nas vias do seu bairro é 30km/h. Nas ruas um pouco mais movimentadas é 60km/h e nas rodovias 110km/h. Mas se está chovendo forte, por exemplo, reduza a velocidade nas rodovias para 80km/h para evitar acidentes. Essa redução é necessária porque na chuva o carro demora muito mais para frear. Outra atitude essencial para a direção defensiva é manter uma distância segura do veículo à sua frente. Talvez uma das maiores causas de acidentes venha deste fator. Se você grudar na traseira do carro da frente provavelmente não sobrará tempo para frenagem quando o outro frear.
Os painéis dos carros modernos
parecem controles de aviões.
parecem controles de aviões.
Seu carro também atende às leis da física. NUNCA entre demasiadamente rápido em uma curva. Nas curvas o peso do seu carro é jogado para as rodas de fora da curva. Muitos acidentes acontecem porque os motoristas acham que o carro não vai escapar na curva. Mas contra as leis da física não se pode lutar. O correto em uma curva é reduzir a velocidade antes, e quando entrar na curva, vá acelerando aos poucos para manter a aderência dos pneus no solo. Sempre que você se deparar com uma situação de acidente na pista, pare para ajudar. Existe uma lei que obriga as pessoas a pararem para ajudar às outras. Mas atenção com a sua segurança: causar outro acidente só vai piorar a situação.A sua primeira atitude deve ser a de sinalizar o local. Pare seu carro onde não haja perigo, e ANTES de checar se existem vítimas certifique-se de colocar triângulo de sinalização, ou na falta deste, galhos, pneus ou outros objetos numa distância em que os motoristas que estão vindo possam ver com antecedência que existe um acidente na pista.
No Japão, o uso do cinto de segurança no banco de trás não é obrigatório. E por conta disso, principalmente em colisões frontais, motorista e carona de lá têm cinco vezes mais chances de morrer em acidentes. Os doutores afirmam que 80% dos casos de morte dos ocupantes do banco da frente em automóveis em que havia passageiros "soltos" atrás teriam sido evitados se estes últimos estivessem "presos". Na hora do impacto, quem viaja no banco traseiro é arremessado contra o encosto do banco da frente, fazendo uma pressão que pode chegar a centenas de quilos e tornando a ação do cinto, airbag ou o que quer que seja insuficiente (ou até agravante).
Á alegria de uma familia pode se
transformar em muita tristeza se não houver atenção com á segurança.
transformar em muita tristeza se não houver atenção com á segurança.
No Brasil, o uso do cinto de segurança no banco traseiro é obrigatório – embora pouco respeitado. No caso de crianças, é um direito delas que os adultos têm que respeitar embora, nas vans escolares, por exemplo, seja comum ver os pequenos viajando sem afivelar o cinto. No caso dos maiores, é questão de respeito à própria vida e à de quem viaja no banco da frente. Acho que, em lugar de importar padrões educativos, está na hora de criarmos os nossos próprios exemplos.
Á diferença entre á vida e á morte
esta em simplesmente se usar o
equipamento de segurança,
nesse caso o cinto.
Acidentes são fatos muitas
vezes previsíveis
e evitáveis.
Todo acidente tem uma causa e quase sempre poderia ser evitado. Em casa, no trabalho, no trânsito, no lazer, dois fatores determinam, isolada ou combinadamente, qualquer acidente: uma condição insegura e um ato inseguro. Por detrás de ambos estão os erros humanos que se sucedem em cadeia e são causadores de pequenos acidentes como de grandes catástrofes.
Os acidentes acontecem
as vezes em locais tidos
como improváveis.
A análise do acidente nos levará à conclusão que ele poderia ser evitado. Há causas psicológicas sempre presentes em qualquer acidente: a pressa, a desatenção, a falta de treinamento, o desinteresse pelo que se realiza. No caso das crianças, as suas mentes estão em formação e os adultos que delas cuidam têm que suprir as falhas mencionadas, muitas vezes existentes neles próprios. Neste sentido, o treinamento e o policiamento são sempre recomendáveis.
Como o motorista conseguiu
deixar o carro assim, é um
verdadeiro misterio.
A desatenção é um estado de torpor psicológico, de ausência, que nos faz estar em muitos outros lugares distantes daquele em que nos encontramos, desviando o foco de nossa inteligência daquilo que estamos realizando. Essa ausência mental é causadora de muitos acidentes. É necessário cultivar o hábito da atenção no que se faz para evitar pequenos e grandes transtornos que se chamam acidentes.Um instante de desatenção poderá nos tirar a própria vida ao atravessar uma via pública ou dirigir falando em um celular.
O veiculo auto-motor é
uma maquina muito potente,
e qualquer discuido...
E de onde provém a desatenção? Qual a sua causa?
São causas desta propensão a ociosidade mental, o hábito de perder-se em abstrações estéreis e a falta de uma idéia clara a respeito da responsabilidade que incumbe na condução da vida. (González Pecotche) Todos vivem muito apressados, pressionados por compromissos e horários, numa louca e absurda carreira que chega a comprometer a saúde física e psicológica.
Uma maneira muito estranha
de se estacionar um veiculo!
Ao fazer tudo apressadamente, desesperadamente, a qualidade do que se realiza fica muito comprometida; a correria leva ao automatismo, à desatenção, ao desprezo pelos detalhes que mereceriam um olhar mais detido, mais cuidadoso. É como se as pessoas corressem, constantemente, atrás de um futuro que não chega nunca; como se almejassem um final sobre o qual se precipitassem sem saber, ao certo, qual seria esse fim.
Uma nova e estranha
especie de peixe...
A pressa é uma doença dos tempos modernos causadora de muitos erros, acidentes e desentendimentos; uma espécie de urticária psicológica que atormenta a todos, tornando as pessoas desatentas, esquecidas, ineficazes. Leva-nos a falar demais, correr demais e ser superficial demais.
Agora uma seqüencia de tres fotos,
que seriam absolutamente
normais se não fosse ...
A pressa é uma fuga, uma incomoda hóspede psicológica, uma incompreensão, uma falta de conhecimento. Por detrás dela há um defeito ou deficiência psicológica que se chama impaciência, uma doença moderna que danifica o sistema nervoso humano. O impaciente é um escravo do tempo; deste tempo fantasmagórico que nada tem a ver com o autêntico, que tão freqüentemente o homem dissipa em banalidades, justamente por desconhecer o seu real valor, escreveu o pensador González Pecotche.
Um choque entre um corcelzinho
pra lá de velho e uma poderosa Ferrari.
E sugere que quem padeça dessa doença se exercite no cultivo da paciência inteligente e ativa, a que além de infundir serenidade torna o homem compreensivo, permitindo-lhe pensar com utilidade e proveito, e estar atento às suas necessidades e deveres durante todo o tempo, curto ou largo, que abarque a espera. Em síntese, saber esperar é o mesmo que saber viver, desde que a espera não seja a passiva que sempre nos faz sofrer.
O fato engraçado dessa história é
que o motorista da Ferrari estava
muito tranqüilo, enquanto que o
motorista do corcel estava
desesperado e gritava sem parar:
Agora cada um paga o seu!
Detalhe
Criado em agosto de 1959 pelo engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, o cinto de segurança de três pontos é considerado até hoje uma das inovações mais importantes em segurança veicular de todos os tempos. A invenção foi disponibilizada gratuitamente a outros fabricantes de carros pela Volvo, que enviou Bohlin para diversas partes do mundo para difundir a importância da adoção do cinto de segurança.
Fonte Seleçõs Readers Diggest.
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