Uma reação, e mais uma tragedia...mas
isso no Brasil não é nenhuma novidade.
O soldado da Polícia Militar Henrique Dias Bueno de Araújo, preso na quinta-feira (18) após balear e matar o camelô Carlos Augusto Muniz Braga, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, já havia atirado e matado um morador de rua em Março deste ano. A informação foi confirmada neste sábado (20) pela assessoria de imprensa da PM. As duas ocorrências foram registradas durante abordagens policiais. Por meio de nota, a corporação informou que a morte do morador de rua foi considerada legal porque o soldado "agiu em legítima defesa e no estrito cumprimento do dever legal". O G1 não conseguiu localizar Araújo ou seu advogado para comentarem o caso.
Uma clássica situação de desinteligência
mas com resultados trágicos.
O caso ocorreu em 12 de março na Rua Barão da Passagem, na Vila Leopoldina, por volta das 20h10, quando os policiais militares abordaram um homem que estava com um carrinho de cargas em atitude suspeita. Segundo a PM, na tentativa da abordagem, o suspeito fugiu e foi perseguido. Em seguida, o homem teria sacado um facão e tentado atacar os PMs, quando o soldado Araújo atirou contra o suspeito. A vitima, que não possuía documentos e não foi identificada, morreu no local."A Polícia Militar esclarece que o IPM [Inquérito da Polícia Militar]Nº 4BPMM-04/06/14 foi encerrado, relatado e encontra-se no Tribunal de Justiça Militar. Até que a Justiça se manifeste quanto a esse caso, a Instituição entende que o PM agiu em legítima defesa e no estrito cumprimento do dever legal", informa a nota da corporação.
Tudo começou por uma desobediência
seguida de reação e desacato,
finalizando com a morte do camelo.
Ainda segundo a PM, o soldado chegou a ser afastado das ruas, participou de um programa de apoio psicológico e depois retornou ao trabalho policial em contato com a população."Por causa da gravidade da ocorrência, à época, o Soldado PM Henrique foi inscrito no Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar (PAAPM), no qual cumpriu todas as fases propostas pelos psicólogos e, ao final, foi considerado apto para retomar suas atividades. Cabe salientar que todos os policiais que se envolvem em ocorrências de alto risco passam compulsoriamente pelo programa, voltando às ruas somente quando forem considerados aptos pelo setor responsável", continua a nota da PM.
Uma equação infalível, pouco movimento
muito controle, muito movimento pouco controle.
Apesar de Araújo ter voltado às ruas e matado novamente, dessa vez o camelô Braga, que teria reagido a abordagem policial, a corporação enalteceu seu comprometimento em qualificar os policiais. "Outra medida importante tomada à época foi o estudo de caso de ocorrência de alto risco (ECOAR), cujo principal objetivo é o de analisar a ocorrência com resultado morte e estudar alternativas de intervenção que poderão evitar o mesmo resultado em episódios futuros. A partir dos relatórios, podem ser alterados procedimentos, técnicas ou, até mesmo, modificados equipamentos", informa a nota da PM.
"Cabe ressaltar que a Polícia Militar submete todos os seus integrantes do nível operacional e de supervisão ao estágio de aperfeiçoamento profissional, momento em que eles são retirados de suas rotinas e passam por treinamento teórico e prático", finaliza a nota da corporação. Foi o tempo em que a policia abordava alguem, e esse mesmo respeitava essa abordagem, e não causava nenhum problema, mas nos dias de hoje a policia sofre em um pais que não possui leis adequadas, e por causa disso alguns elementos pensam que podem fazer o que bem entenderem, isso tudo devido ao abandono na segurança publica e demais setores sociais, toda essa situação teria sido facilmente resolvida se esse elemento abordado primeiramente, não tivesse oferecido reação e com isso incitado todos os demais camelos.
O elemento mesmo ferido conseguir
andar alguns metros e caiu morto.
Camelos esses que todo mundo sabe não serem nenhuma flor que se possa cheirar, onde muitos deles trabalham ilegalmente e com produtos ilegais, e ate alguns possuem vasta ficha criminal, onde provavelmente por causa dessa situação o mesmo tenha reagido a abordagem e posteriormente a prisão, e tambem se o outro elemento (que morreu) não tivesse a ousadia de tentar tirar algo das mãos do policial, nada disso teria ocorrido, então são detalhes profundos que devem ser levados em consideração pois em hipotese alguma o policial teve a intenção de atirar no elemento, e o fez pelo fato do mesmo tentar ataca-lo, e como ele estava em uma posição de retaguarda, protegendo os demais policiais que estavam no solo imobilizando o elemento e vulneráveis, portanto sua reação ao ataque foi automática.
Uma situação que seria facilmente
resolvivel se houvesse obediência
a abordagem policial.
Agora querem crucificar o policial como se ele fosse um cruel assassino, mas isso tudo so ocorre devido a toda essa banalidade jurídica que se encontra em nosso páis, onde não existem leis, e também onde tudo pode, uma impunidade monstruosa, e tambem onde os proprios governantes não valorizam os seus representantes mais diretos, e deixando-os aos deus dara. Fato disso é que algumas horas apos o ocorrido, o comando da PM, liberou uma nota alegando que não compactua com "desvios de conduta"dando a entender que o policial estava totalmente errado e que não iria ajuda-lo, e que ele se danasse! É assim que o governo e as autoridades máximas tratam os seus agentes publicos aqueles que por muitas vezes perdem as vidas para preservar as vidas de outras pessoas, e quando precisam desses mesmos são tratados como lixo!
Fonte G1 Noticias.
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