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domingo, 17 de junho de 2012

ESTILHAÇOS DE GRANADAS.

O tal Carlinhos Cachoeira, tem sido a moeda da vez, so se fala em seu nome, Brasilia tem parado seus "trabalhos", para se direcionar apenas nesse assunto da corrupção e dos corrompidos,(ativismo e passivismo) mas ate que ponto existe interesse em se apurar essa historia e colocar tudo em pratos limpos? Pois essa situação pode ser comparada a uma granada, que quando explodida espalha estilhaços para todo lado, e pode atingir quem estiver muito próximo, ou tecnicamente muita gente que participou dessa farra do boi também pode ser atingida, pelos conteúdos desses depoimentos incriminadores, e "perigosos para a manutenção politica".
Carlinhos Cachoeira se transformou
 em um ícone em Brasilia, pena que 
seja um ícone negativo do mal.
 Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do Cachoeira ouve nesta semana os depoimentos dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiróz (PT). A comissão, no entanto, promete também travar um embate a respeito da importância de se convocar Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e Fernando Cavendish, ex-presidente da empresa Delta.
O dono da empresa Delta construções,
 tem um monte de coisas pra dizer, 
mas a ilustríssima C.P.I., não quer ouvi-lo.
Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), membro da comissão, alguns deputados e senadores não querem que Pagot e Cavendish contem o que sabem, e por isso os dois ainda não foram convocados. "Essa demora é por que alguns não querem ouvir o Fernando Cavendish, eu só posso chegar a essa conclusão,  o Pagot está pronto para falar, não querem ouvir?", disse o pedetista nesta segunda-feira no Senado.
Luiz Antonio Pagot, ex diretor do D.N.I.T.,
 também tem muita pra falar mas a 
C.P.I., não se interessa em intima-lo.
Taques ressaltou ainda que é preciso decidir no voto os rumos da investigação. Ele espera que na sessão desta quinta-feira, que será administrativa, a comissão não adie novamente a convocação das duas testemunhas. "Relator e presidente não mandam na CPI. O todo é que decide, os membros que têm que votar e assumir a responsabilidade. E não sei por que o relator não quer chegar ao Fernando", disse. Fernando Cavendish é ex-presidente da Delta, empresa que está no centro das denúncias do esquema de Carlinhos Cachoeira.
Dom Pedro I, depois do grito da independência
nunca imaginaria que houvessem 
tantos outros gritos ao léu.
Luiz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit, denunciou o uso de verbas públicas para suposto caixa dois de campanhas eleitorais no Estado de São Paulo. Para a imprensa, ele disse que duvidava que seria chamado a falar à comissão alegando que muitos têm medo. "Duvido que a CPI me chame. Muitos ali têm medo do que eu possa contar", afirmou em entrevista. Nesta terça-feira, a CPI ouve Marconi Perillo. No dia seguinte será a vez de Agnelo Queiróz depor. Os dois são suspeitos de envolvimentos em negócios do grupo de Cachoeira.
O deputado federal Miro Teixeira tem prestado relevantes serviços cobrando a atuação da C.P.I., e do procurador geral da Republica, Roberto Gurgel, e também da criação de outra C.P.I. paralela, para realmente esclarecer tudo a contento.
Uma Comissão Parlamentar de Inquéritos, que foi formada para esclarecer tudo, e que num breve momento, despreza os testemunhos de dois dos maiores envolvidos no caso como se descaradamente estivesse fazendo vista grossa para alguns fatos "inconvenientes", perde toda sua originalidade e credibilidade, e não cumpre com sua verdadeira função, que seria de apuração de todos os fatos, e a punição dos envolvidos, esta se aproximando muito de outras C.P.I.s do passado que também foram criadas para o nada, e isso frustra mais e mais o cidadão que vê jogada na lata do lixo uma oportunidade ampla de se moralizar o pais, e ver tudo acabando novamente em uma enorme pizza sabor marmelada.
Fonte Jornal do Brasil.

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