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domingo, 19 de setembro de 2010

O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS.

O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área de aproximadamente 1,1 milhão de Km quadrados, situada no Oceano Atlantico entre as ilhas  Bermudas,  Porto Rico e  Fort Lauderdale (Florida). A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios,  para os quais popularizaram-se explicações extra físicas e/ou sobre naturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenómenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnetico da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
Sob o mar, na linha do mar ou muito
 acima dele, tudo o que ousar 
cruzar este espaço místico,desaparecera
 para todo o sempre, num mistério indecifrável!
Triangulo das Bermudas ou do Diabo
Muitas teorias foram dadas para explicar o extra ordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extra terrestres, resíduos de cristais da Atlantida, humanos com armas anti gravidade ou outras tecnologias esquisitas, vortices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamisterremotosondascorrentes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos. Desde a era das Grandes navegações, nos séculos  XV e XVI,  as naus que viajavam da Europa para as Americas passavam continuamente por esta área para aproveitar os ventos da Crrente do Golfo.  Depois, com o desenvolvimento das maquinas a vapor e dos barcos com motores de de combustão interna,  grande parte do tráfego doAtlantico Norte  já não passava mais por esta área.
Á explicação desses desaparecimentos
  poderia estar em grandes acidentes...
Queda de Avião
Corrente do Golfo, uma área com clima  instável (conhecida por seus furacões), também passa pelo triângulo ao sair do Mar do Caribe. A combinação de um intenso tráfego marítimo e o clima instável pode ter feito com que alguns barcos entrassem em tempestades e se perdessem sem deixar pistas, principalmente antes do desenvolvimento das telecomunicações, do radar e dos satelites no final do seculo XX. A primeira obra documentada sobre os desaparecimentos nesta área foi lançada em 1950, por E. V. W. Jones, jornalista da Associated Press, que escreveu algumas matérias sobre desaparecimentos de barcos no triângulo. Jones disse que os desaparecimentos de barcos, aviões e pequenos botes eram "misteriosos". E deu a esta área o nome de "Triângulo do Diabo".
Mas não é tão fácil assim, pois grandes acidentes deixariam grandes destroços, e nesses casos do triângulo das Bermudas não se encontram nada de destroços das aeronaves e das embarcações.
Em 1952, George X. Sand afirmou em um artigo da  Revista Destinoque nesta área aconteciam "estranhos desaparecimentos marinhos".  Em 1964, o escritor sensacionalista Vincent Gaddis deu o término "Triângulo das Bermudas" em um artigo da revista Argosy. Um ano depois publicou o livro Invisible Invisible Horizons: True Mysteries of the Sea ("Horizontes Invisiveis: Os Verdadeiros Misterios do Mar")onde incluía um capítulo chamado "OMortal Triangulo das Bermudas". Geralmente, Gaddis é considerado o  "inventor" do Triângulo das Bermudas.
Uma hipotese inconclusiva, pois
 no local existe muita serenidade
 e uma calmaria extrema.
Alguns céticos acreditam que esse triângulo seja uma passagem inter-galatica de terceira dimensão entre á Terra e um outro mundo desconhecido... 
Mas foram dez anos depois, em 1974, que o mistério tornou-se mito, através de Charles Berlitz  e seu livro "O Triângulo das Bermudas", onde ele pegou alguns textos de Gaddis e recompilou alguns casos de desaparecimentos, misturados com falsidades e flagrantes invenções.Foi depois da publicação desse livro que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente. Após acharem a cabeça de um homem no mar todos afirmaram que havia coisas sobrenaturais.Recentemente um canal de tv americano, especializado em ficção cientifica produziu uma mini-série para com o nome de  The Bermuda Triangle: Startling new secrets...2005.
Ou então seria um gigantesco tornado
 devorador que engole tudo que se move!
Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional. Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos. No entanto, ao pesquisar a maioria das casos a fundo, eles se tornam muito menos misteriosos. Geralmente os desaparecidos nunca estiveram na área do Triângulo, ou acabaram sendo encontrados ou há uma explicação razoável para o desaparecimento.
Nada de anormal pra quem avista essa região, mar calmo, brisa suave, tranqüilidade acima do normal, mas quando tenta-se atravessa-lo, por cima por baixo e até sob o mar, ai as coisas ficam misteriosas, quem teve o disparate de fazer isso, nunca mais voltou para contar, um enigma difícil de se decifrar.
O fato mais conhecido desse fenômeno, foi o desaparecimento de cinco  aviões 
Grumman Avenger, com nove tripulantes no total, que  Isso quer dizer que não há nada de coerente nas alegações de que tantas pessoas tiveram experiências estranhas no Triângulo das Bermudas? Não necessariamente. Os cientistas já documentaram desvios de padrão na área e encontraram algumas formações interessantes no leito oceânico dentro da região do Triângulo das Bermudas. O que significa que para aqueles que querem acreditar, há bastante lenha para a fogueira.

Os relatos sobre esses desaparecimentos iniciaram em 5 de dezembro de 1945 (alguns dizem que houve vários casos anteriores, mas o registro oficial foi nesse ano) com o voo 19, onde cinco aviões Grumman Avenger com 9 tripulantes no total desapareceram no local.O plano de vôo para a equipe do “Vôo 19″ foi determinado da seguinte forma:Seguir uma linha triangular, iniciando na Base Aeronaval de Fort Lauderdale, na Flórida, avançando 250 km para leste, 65 km para o norte, e depois de volta à base de decolagem pelo rumo sudoeste, num tempo estimado de duas horas.
Os aviões do voo 19 sairam e nunca mais foram vistos!


Os aviões do esquadrão 19 decolaram às 14:00′, e às 14:10′ estavam todos no ar.

O tenente Charles Taylor, com mais de 2500 horas de vôo, e que estava no comando da esquadrilha, guiou o grupo em direção aos baixios Chicken, ao norte de Bimini, onde eles deveriam fazer ataques de treinamento sobre um casco desmantelado de um navio, o qual serviria de alvo. Mas algo aconteceu. Por volta das 15:15′, quando o bombardeiro terminou e os aviões deveriam continuar no rumo leste, o radioperador da torre da Base Aeronaval de Forte Lauderdale, que estava à espera do contato com os aviões para saber a provável hora do retorno e transmitir-lhes as instruções de pouso, recebeu uma mensagem extraordinária do lider da esquadrilha. As gravações existentes mostram a conversa:



É sabido que naquele local, existe 
um ponto magnetico de grande energia.
Dialogo entre a torre e o piloto lider da esquadrilha.

Torre: Qual é a sua posição?

Lider da Esquadrilha: Não estamos certos da nossa posição. Não tenho certeza de onde estamos… Parece que estamos perdidos.Torre: Mude o rumo para o Oeste.Lider da Esquadrilha: Não sabemos de que lado fica o Oeste. Tudo está errado… Estranho… Não temos certeza de nenhuma direção até mesmo o oceano parece estar diferente, esquisito….Às 15:30′ da tarde, o instrutor-chefe dos vôos em Forte Lauderdale captou em seu rádio uma mensagem de alguém chamando Powers, um dos alunos-pilotos, pedindo informações a respeito da leitura de sua bússola, e ouviu Powers responder: Eu não sei aonde estamos. Devemos ter-nos perdido após a última virada.O instrutor-chefe conseguiu contato com o Vôo 19, e chamou o instrutor da esquadrilha, que lhe disse:
Buscas foram realizas nas imediações,
 mas nem sinal da esquadrilha de aviões.
- Ambas as minhas bússolas estão fora de ação. Estou tentando encontrar Forte Lauderdale… Tenho certeza que estamos sobre as ilhas do litoral, mas não sei a que distância…O instrutor-chefe depois disto aconselhou-o a voar rumo norte  com o sol por bombordo – até que ele alcançasse a Base Aeronaval de Forte Lauderdale. Mas logo em seguida ouviu: Acabamos de passar sobre uma ilhota… Não há mais nenhuma terra à vista….Isso indicava que o avião do instrutor do Vôo 19 não estava sobre a costa e que toda a esquadrilha, já que nenhum deles conseguia ver terra, que normalmente seguiria em continuação às ilhas baixas da costa da Flórida, havia perdido a direção. Foi ficando então cada vez mais difícil captar as mensagens do Vôo 19 devido à estátidca. Aparentemente o Vôo 19 já não podia ouvir as mensagens enviadas pela torre de controle, mas a torre conseguia ouvir a conversa trocada entre os aviões. Algumas se referiam a uma possível falta de combustível – gasolina para a penas mais cem quilômetros de vôo, referências a ventos de 120 km/h, e a desalentada observação de que todas as bússolas, magnéticas ou giroscópicas, de todos os aviões, “tinham ficado malucas”- como haviam dito antes  cada qual dando uma leitura diferente.Durante todo esse tempo, o poderoso transmissor de Forte Lauderdale foi incapaz de estabelecer qualquer contato com os cinco aviões, apesar das comunicações entre os componentes da esquadrilha serem perfeitamente audíveis. A esta altura o pessoal da base estava em um compreensível alvoroço, quando se espalhou a notícia que o Voo 19 havia se deparado com com uma emergência de origem ignorada.
Esses relatos de desaparecimentos
 vêem desde á época das caravelas
 do descobrimento, onde pensava-se
 que um polvo ou uma serpente
 gigante devorava os navios!
Todos os tipos de suposuções a respeito de ataques inimigos (apesar da Segunda Guerra Mundial já haver terminado à vários meses) ou mesmo ataques provocados por novos inimigos, como eles próprios sugeriram, determinaram o envio de um avião de resgate, um bimotor Martim Mariner, hidroavião de patrulha com uma tripulação de 13 pessoas, o qual decolou da Base Aeronaval do Rio Banana.
Às 16:00′ a torre conseguiu ouvir de relance que o Tenente Taylor inesperadamente passara o comando da esquadrilha para um amigo piloto da Marinha, o Capitão Stiver.
Apesar de confusa devido à estática e deformada pela excessiva tensão, uma mensagem compreensível foi enviada por ele: Não temos certeza de onde estamos… Penso que devemos estar a 360 km à nordeste da base… Devemos ter passado por cima da Flórida e estar sobre o Golfo do México…O líder da esquadrilha aparentemente resolveu dar uma volta de 180º na esperança de voltar para a Flórida, mas ao fazer a curva a transmissão começou a ficar cada vez mais fraca, indicando que deviam ter feito a curva na direção errada e que estavam se afastando no rumo leste, cada vez mais longe da Flórida e na direção do mar aberto. Alguns relatórios afirmam que as últimas palavras ouvidas do Vôo 19 foram:
 …parece que… nós estamos…
Muitos acreditam serem esses desaparecimentos
 obras de extra-terrestres, pois também nesta 
região, terem ocorridos varios relatos de objetos voadores não identificados sobrevoando.
Enquanto outros radioperadores parecem lembrar-se de mais alguma coisa, tais como:- Estamos em águas brancas… Estamos compeltamente perdidos…

Nesse meio tempo a torre de controle recebeu uma mensagem enviada poucos minutos apos a decolagem do Tenente Come, um dos oficiais do Martin Mariner, despachada da área geral de onde se presumia estivese o Vôo 19, afirmando que havia fortes ventos acima de dois mil metros.
Esta foi, no entanto, a última mensagem recebida do avião de resgate. Logo depois todas as unidades de busca receberam uma mensagem urgente dizendo que eram seis e não mais cinco aviões que haviam desaparecido. O avião de resgate com seus 13 tripulantes também desaparecera misteriosamente. 
Mais nenhuma mensagem posterior foi recebida do Vôo 19 em sua missão de treinamento e do Martim Mariner enviado para procurá-los. Um pouco depois das 19:00′ no entanto, a Base Aeronaval de Opa-Locka em Miami captou uma mensagem muito fraca que consistia de:

O U.S.S. Ciclops desapareceu 
nesta area em 1918 misteriosamente 
sem deixar vestigios de acidente.


- FT… FT… – que era o prefixo dos avioes do Vôo 19.
O avião do instrutor do Vôo 19 era FT-28. Mas se esta chamada fosse mesmo do “Esquadrão Perdido”, a hora em que ela foi captada indicava uma transmissão duas horas depois dos aviões presumidamente já estarem sem combustível.

As buscas aéreas imediatas iniciadas no dia do desaparecimento, foram suspensas quando escureceu, mas barcos do Serviço da Guarda Costeira continuaram a procurar sobreviventes a noite inteira. No dia seguinte, quinta-feira, um imensa esforço de buscas começou às primeiras horas do dia, embora tenha-se provocado uma das mais intensas operações de resgate de toda a história, que envolveu 240 aviões, além de mais 67 do porta-aviçoes Solomons.
A aeronave foi utilizada em grande
 escala na segunda grande guerra,
 e não demostrou nenhuma falha
 que pudesse colocar em risco o voo. 
Quatro destróiers, vários submarinos, 18 barcos da Guarda Costeira, centenas de aviões particulares, iates e barcos menores, e os restantes PBM da Base Aeronaval do Rio Banana. E apesar também da ajuda da Força Aérea e da Marinha Britânica sediada nas Bahamas, nenhum vestígio foi encontrado de nunhuma das aeronaves desaparecidas. Apesar de todos os esforços realizados nas buscas pelos Avengers do Vôo 19 e do Martim Mariner que partiu em missão de resgate, nenhum vestígio foi encontrado em toda a área vasculhada. Nenhum destroço, nenhum vestígio de óleo ou combustível no mar, nenhum corpo, assentos, asas…..nada nunca foi encontrado.
Imagem cedida U.S. Library of Congress
  Um Douglas DC-3, o mesmo modelo do avião que desapareceu sobre o Triângulo das Bermudas em 1948
Em 2001 uma equipe de buscas por acaso encontrou alguns aviões Avenger naufragados no Oceano Atlântico, próximos à áres de Vôo do Esquadrão 19.
A princípio foi concluído que os aviões eram os desaparecidos do Vôo 19. No entanto, após se verificar o número de série das aeronaves, foi concluído que se tratavam de outras aeronaves, mantendo então o mistério sobre o desaparecimento daquele esquadrão e do avião de resgate que os seguira.
Muitas hipóteses foram elaboradas para explicar o desparecimento do Vôo 19, como “Sequestro” por OVNI’s e até passagem para outra dimensão. 
O desaparecimento dos 6 aviões se mantém sem solução até os dias de hoje, sendo o maior mistério sobre aviões desaparecidos de toda a história da aviação.
“Há mais mistérios entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”.
(William Shakespeare)
Fonte Wikipedia.

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