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sábado, 11 de setembro de 2010

PERÍODO PÓS EVOLUTIVO

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Paul o vidente da copa
Polvo-Vidente fez a previsão nesta sexta-feira (Foto: Reuters)
Indios votando no Brasil
Encravada em uma área de proteção ambiental a 55 km do centro de São Paulo, a escola Joaquim Álvares Cruz recebe os votos de 699 eleitores do distrito de Barragem, ligado ao bairro de Parelheiros, inclusive de índios moradores de aldeias da região, no extremo sul da capital. É o caso de Eliana Silva, 21 anos, que tem vergonha de divulgar o nome indígena, mas achou importante participar da escolha do presidente pela primeira vez. "Acho que é a minha obrigação, até porque precisamos de alguém que dê mais oportunidade e trabalho para as pessoas".
Conjeturando uma proposta totalmente igualitária onde todos são e serão iguais perante á lei, sem nenhum preconceito de cor ou raça.
O fato dos indígenas sairem de todo o seu anonimato e colocarem os pés na estrada, demostra que as pessoas querem mudanças reais em nossa economia que reflitam todas as expectativas de melhorias para agora e para um futuro bem próximo.
Um legitimo indio que adora dar flechadas nos seus adversários politicos
Esse fato em si condiciona os indígenas não como selvagens, mas como legitimos cidadãos brasileiros, pois outrora isso aqui tudo pertencia a eles, e hoje em dia eles estão isolados em micro-acampamentos em condições sub-humanas, e vivem basicamente da caça, pesca e á venda de artesanatos, agora esses índios a que me refiro são aqueles que adquiriram cidadania brasileira morando e vivendo nas cidades, com documentos empregos e moradias, pois de acordo com á nossa constituição federal, índio não é obrigado votar porque eles são considerados incapazes, logicamente isso não tem nada a ver com sua condições físicas, mas com seu estado social.
 Lula e caciques indígenas durante festa que celebrou á homologação das terras da reserva Raposa Serra do Sol em Roraima
Álias existe uma grande contradição nessa historia toda, pois como pode o cidadão brasileiro vivendo em um estado de democracia plena, pregando-se os direitos iguais, ser obrigado á votar, pois ao que se saiba em democracia não pode se haver nenhum tipo de opressão, perseguição, ou coação a qualquer atitude social.
Indio alcoolizado numa calçada sem eira nem beira,  junto com o filhinho
Obrigatoriedade é á palavra chave utilizada em ditadura, onde os direitos   dos cidadãos são violentamente ceifados  sem que o mesmo tenha como se defender desse abuso impetrado,  agora como vivemos em um estado de democracia, teoricamente o voto não pode ser obrigatório, pois se isso o for trara á tona uma guerra ética de direitos humanos e uma incoerência sem limites.
Caciques Caiapós em Brasilia com pinturas de guerra para impressionar  
Agora esse fato em si teoricamente não teria nenhum efeito colateral se os homens brasileiros que ingressam na politica, realmente fossem homens e também fossem serios, a ponto de no mínimo cumprirem suas palavras em período pós eletivo, os indígenas em toda sua plena evolução, aprenderam muito com o homem branco, principalmente que nunca se deve confiar nele, e foi o tempo que os índios trocavam suas vastas pedras preciosas com garrafas de pinga, hoje eles estão bem mais sofisticados, aprenderam á escrever os seus nomes, freqüentam ás escolas normalmente, e aprenderam o caminho de Brasilia.
O índio Xavante Mario Juruna quando exercia á cadeira de deputado federal pelo Rio de Janeiro
Num passado não tão distante houve ate um indio com uma expressiva votação, chegou á ser eleito como deputado federal, foi o cacique Mario Juruna (1983 a 1987) onde á sua historia foi ate interessante, em um dos seus primeiros discursos, subiu ao palanque da tribuna e desceu o pau no chamado homem branco, dizendo que o mesmo era mentiroso e ladrão, ele apenas se esqueceu de um pequeno detalhe, falou como indígena na casa do homem branco, rapidamente ele foi interpelado e teve que se desculpar mais tarde por ter infligido o decoro parlamentar(pasmem no Congresso Nacional existe essa coisa chamada decoro parlamentar, com comissão de ética e tudo), nota ele só não foi caçado pelo chamado conselho de etica.
Mario Juruna quando ocupava uma cadeira de deputado federal em Brasilia, uma andorinha só, não faz verão, literalmente
 Porque ele conseguiu comprovar que realmente o homem branco era mentiroso, isso pois ele andava pra cima e pra baixo com o seu gravador, e todos os acordos feitos com á F.U.N.A.I., eram gravados nesse gravador, e por onde varios deles nunca foram cumpridos pelos superintendentes da instituição, e ele apresentou as gravações na sua defesa, e por isso continuou com seu mandato, no começo ele se apresentava como um legitimo índio poucas roupas, cocar na cabeça e  pouca conversa, mas depois acabou se rendendo as tradições civilizadas, andava como um gentleman do povo, elegantissimo ao máximo, de terno e gravata parecia um pinguim.



Mas pra quem acha que o indio é sub-desenvolvido, incapaz e sub-misso, e por isso não sabe votar, que adora ser feito de trouxa, deve-se lembrar que todos nós somos seus descendentes diretos e como os indios também muitos brasileiros urbanos se vendem e vendem seus votos aos interesses mais absurdos, em troca de uma dentadura, em troca de materiais de construção, em troca de não sei o que mais, o infortúnio das más administrações publicas, não é nenhum bicho de sete cabeças.
E o grande paradigma de tudo isso é á velha frase de que quem planta colhe, e como no período Nendertonico onde haviam grandes feras e os homens ás enfrentavam apenas com armas rústicas, mas o segredo dessas grandes vitórias, não eram essas pequenas armas, era o fato de que um precisava do outro, e sua união lhes dava mais força do que o comum, mesmo em uma sociedade atrasada, existia á vontade de vencer as dificuldades e as tarefas diarias, mesmo o mais selvagem dos seres tem o direito de viver bem, o homem pre-histórico tinha uma coisa que o homem de hoje não tem, ele sabia á força que  possuia, e que essa força aumentava em muito quando eles se uniam em grupos,  enquanto que o homem moderno não sabe á força que tem, e torna-se escravo de si mesmo, sem nenhuma atitude de mudança, como um índio civilizado.



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