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terça-feira, 8 de junho de 2010

NO LUGAR ERRADO... NA HORA ERRADA

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Copa da mundo da Africa do  Sul


Zakumi


Homem esfaqueia 3 em supermercado de Guarulhos-SP



O ajudante-geral José Marcelo de Araújo, de 27 anos, esfaqueou três pessoas na noite de ontem no supermercado Extra, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele pegou uma faca na prateleira e golpeou dois clientes e um funcionário.Ding Yu Chi, de 60 anos, fazia compras quando foi ferido no tórax e no abdome e morreu. O cliente Gustavo do Nascimento Cardoso e o funcionário José Roberto Pereira dos Santos foram internados, respectivamente, nos hospitais Bom Clima e Carlos Chagas.
UM ELEMENTO DESFILA DENTRO DE UM SUPERMERCADO COM UMA FACA ENORME, Á PROCURA DE SUA VITIMA, PODERIA SER QUALQUER UM DE NÓSO agressor foi preso em flagrante por policiais militares. Segundo o soldado Nunes, do 15º Batalhão, Araújo entrou no supermercado por volta das 20h50. O ajudante-geral estava transtornado. Nunes apurou que ele foi a uma prateleira e pegou uma faca de cozinha. Em seguida, esfaqueou os três homens.Outros clientes do Extra só não lincharam Araújo porque PMs chegaram rápido. Ele foi conduzido ao 1º DP de Guarulhos. Com informações do Jornal da Tarde. 
Á VIDA HUMANA BEM TÃO PRECIOSO DOADA POR DEUS NÃO 
ESTA VALENDO MAIS NADA, HOJE MATA-SE POR QUALQUER MOTIVO 
BANALIZAÇÃO DA VIDA HUMANA 
E DA VIOLÊNCIA BESTIAL
Quando a vida humana, bem mais precioso entre todos os demais, nada mais vale, é sinal de que o homem deve parar e fazer profunda reflexão, porque chegou ao fundo do abismo e há que se repensar o sentido de todas as coisas!
O homem está perdendo a verdadeira dimensão da vida. A corrupção, a bandalheira, a mentira, a mesquinhez são os ingredientes de seu dia a dia, tornando-o infenso aos mais sacros princípios do bem viver O que se pode esperar, ao se defrontar com os fatos mais escabrosos que envergonhariam até nossos ancestrais das cavernas, como o estupro de pobres e indefesas crianças, uma mísera mãe ser assassinada por um tiro perdido, na frente de sua filha, pessoas serem mortas apenas porque vivem, famílias inteiras serem dizimadas, os "carecas" surgirem, de repente, neste País, com o ânimo de discriminar e fazerem o mal, batalhões de famintos e miseráveis, despidos de um mínimo de dignidade, porque tudo lhes foi subtraído, e assassinos confessos e criminosos contumazes receberem as benesses negadas às suas vítimas?
OS PREDADORES ESTÃO POR TODA PARTE, 
COM ARMAS DE FOGO...
Bandidos
COM ARMAS BRANCAS... OU QUALQUER OUTRO TIPO DE ARMA


É preciso, pois, que a sociedade sã reaja, imediatamente, a esses descalabros, antes que seja tarde demais! Não há como relevar, sob pena de o homem sucumbir, em vista de sua própria omissão! 
     Houvesse, num fim de semana da Capital de São Paulo, "apenas" um, dois ou até três homicídios, e muito provavelmente nem uma linha sequer seria publicada nos jornais da segunda-feira. A gravidade da morte de um ser humano, diante da escalada de violência que atinge a nossa sociedade, infelizmente não mais comociona, não choca mais. A morte violenta está banalizada. O valor da vida humana está relativizado(1).
     "Sinal dos tempos"? Do "progresso" de nossa sociedade? É certo que não.
     Vale a pena meditar um pouco sobre o tema, ainda que sem a pretensão de apresentar soluções, mas com o único intuito de despertar para a importância do assunto e para a gravidade da questão, aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de pensar a respeito.
TEORICAMENTE SE DIRIA QUE SER ATINGIDO PELA VIOLÊNCIA INESCRUPULOSA SERIA ESTAR NO LUGAR CORRETO LONGE DESSA VIOLÊNCIA INCONTROLADA, MAS ONDE SERIA ESSE LUGAR MÁGICO, POIS NEM DENTRO DE NOSSAS CASAS NÓS ESTAMOS SEGUROS DESSA REALIDADE FATÍDICA

     E, realmente, a questão em foco interessa não somente aos profissionais nela diretamente envolvidos (policiais, advogados, promotores de justiça e magistrados), mas também a todas as pessoas. É muito importante que a sociedade seja "despertada" para o tema, pois o elevadíssimo crescimento da violência, e a sua conseqüente banalização, caso não sejam combatidos com eficácia, acabarão por acarretar um esfacelamento do tecido social. E uma sociedade que não procura pelo menos enfrentar face a face seus problemas, não progredirá, e não alcançará a estabilidade e a segurança necessárias para o desenvolvimento físico e espiritual de seus membros individualmente considerados.
Adivinhe!!
     A questão do crescimento da violência urbana (e, por conseqüência, do alto índice de homicídios) é por demais complexa, e seu estudo, de natureza multidisciplinar (a exigir uma análise de aspectos sociológicos, econômicos, políticos, jurídicos e criminológicos), refoge da finalidade do presente trabalho e da capacidade de seu autor.
     Seria também inútil a busca de "culpados", de "bodes expiatórios" a quem se pudesse atribuir a responsabilidade por tal situação. Os meios de comunicação e a opinião pública, muitas vezes de maneira superficial e reducionista, atribuem esse 
IMPRENSA METÓDICA
´A MÍDIA EM GERAL DIVULGOU SOBRE Á POSSIBILIDADE DA SEGURANÇA DO SUPERMERCADO EM INTERVIR CONTRA O ASSASSINO EVITANDO COM ISSO Á MORTE DO IDOSO, MAS SE ESSA MESMA SEGURANÇA(DESARMADA EM MUITOS CASOS) TIVESSE AGIDO CONTRA UM ELEMENTO QUE PORTAVA UMA FACA DE DOIS PALMOS DE COMPRIMENTO, (NINGUEM É SUFICIENTEMENTE LOUCO PARA ENCARAR UMA PESSOA NESSA SITUAÇÃO DELITUOSA, DESARMADO) E SE O MESMO FOSSE MORTO, ESSA MESMA IMPRENSA ESTARIA HOJE CONDENANDO ESSA AÇÃO ALEGANDO QUE NÃO HOUVE COERÊNCIA E PREPARO NA AÇÃO,  ESSE É UM DOS FATOS QUE ME FAZEM DETESTAR UMA PARTE DA MÍDIA OPORTUNISTA QUE PRIORIZA Á NOTICIA E NÃO PRIORIZA Á VIDA HUMANA
emobandemorecordemosbtemoglobo
crescimento da violência simplesmente a fatores de ordem sociológica (a desumanidade das metrópoles; o choque de valores decorrente da migração urbana; etc.), econômica (o desemprego e a pobreza), ou jurídica (a ineficácia das leis; a ineficiência da polícia; a lentidão do Poder Judiciário e do Ministério Público, por exemplo). Todavia, nenhum destes fatores, isoladamente considerado, pode justificar uma elevação tão grande do índice de homicídios na região metropolitana de São Paulo.

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