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quinta-feira, 3 de junho de 2010

MAU ELEITOR

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Copa da Africa do Sul 2010
Zakumi


Anteriormente, costumava colocar a culpa da esculhambação vivida pela política brasileira na falta de caráter e de vergonha dos nossos políticos. Mas acabei aderindo à opinião de que a culpa dessa situação deve ser debitada à falta de vergonha e caráter aos nossos eleitores, que mesmo sabendo quem são esses pulhas, na hora H vendem seus votos, reelegendo-os para que passem mais quatro anos vivendo nababescamente, nas verdadeiras "ilhas da fantasia" que são as nossas casas legislativas. 


Vejamos o caso de Pernambuco, onde os deputados estaduais resolveram ressuscitar a indecência da previdência complementar, criando mais uma casta de "marajás" para serem sustentados pelo povo pernambucano. Para completar a safadeza, os parlamentares decidiram que a lei seria retroativa, facultando aos beneficiários o direito de requerer os "atrasados" desde 2001. Como nessas ocasiões, quando o que está em jogo são seus mesquinhos interesses, todas as bancadas se unem, deixando de existir oposição e situação, para que exista apenas o "partido da mamata", todos são igualmente culpados, e deveriam ser igualmente punidos, tendo seus mandatos "cassados" em 2010, pela falta de votos. 


O eleitor brasileiro pratica com essa atitude irresponsavel á conhecida roleta russa, que é atirar na propria cabeça
Infelizmente, como nossos eleitores não têm vergonha na cara, a maioria desses "sabichões", graças ao dinheiro que acumularam, irá renovar seus mandatos para a próxima legislatura. Alguém tem dúvida?
Olho de Peixe: Um dos problemas nossos, enquanto brasileiros, é que queremos sempre jogar a responsabilidade para ou outro e nunca em nós mesmos. Eu, isoladamente, acredito que sei votar, mesmo assim erro, mas acho que no conjunto todos votam melhor que eu sozinho, embora as escolhas não sejam aquelas que eu desejasse.
Votamos em apenas UM candidato a deputado e são eleitos 24: devemos ser responsabilizado pelos 23 que não tivemos participação?


Enquanto voce estiver preocupado com o B.B.B., á novela das oito, com os lixos de programação que á tv brasileira apresenta, e não se interessar pela nossa  politica e os seus péssimos candidatos, voce estara cevando tudo o que não presta, e depois não adianta reclamar de nada, lembre-se até o lixo pode ser reciclado, e o que resta do lixo tem que ser incinerado o mais rapido possivel para não contaminar ,  e o único responsável por isso é... voce! 
Não podemos participar do horário eleitoral para denunciar a ficha corrida deste ou daquele candidato.
Somos nós, eleitores, que permitimos que os contraventores, corruptos etc. etc.  pessoas que estão sendo processadas pelos mais diversos crimes (e nunca julgadas porque nossa Justiça é falha, os jugadores linientes) sejam candidatos?
Eu, enquanto eleitor, acredito (transferindo a responsabilidade) que a culpa pelo mau político brasileiro é do Judiciário que não foi capaz de decidir que o candidato que está sendo processado não pode ser candidato, como bem analisou em seu discurso de posse o novo presidente do TSE, Ministro Carlos Brito Ayres, que a palavra candidato vem de cândido.
Voce eleitor não pode votar como uma criança inocente,
 porque os resultados serão bem
danosos para toda sociedade produtiva





Revista Época: Se não punir, eles sempre voltam






Há pouco mais de nove anos, o então senador José Roberto Arruda protagonizou uma cena marcante no Congresso. Arruda foi acusado de ordenar a uma servidora do Senado que violasse o sigilo do painel de votação do plenário para saber como seus colegas haviam votado na cassação do então senador Luiz Estevão. Arruda foi à tribuna e jurou inocência. Dias depois, chorando, Arruda voltou à tribuna para pedir desculpas e renunciar ao mandato. Arruda voltou à política no ano seguinte, elegeu-se deputado e depois governador do Distrito Federal em 2006. Até hoje, Arruda não foi julgado pela violação do painel. E o mais grave de tudo isso, também não foi punido nas urnas, muito pelo contrario, ele foi muito bem premiado elos eleitores por todas as safadezas que cometeu como deputado, se elegendo governador, isso é uma tremenda falta de vergonha na cara dos eleitores que o elegeram! A investigação anda tão devagar que ele ainda vai prestar depoimento à Justiça. Nesse ritmo, Arruda deverá receber a sentença - a que podem caber recursos - até abril do ano que vem, quase dez anos depois.
Não adianta justiça das autoridades, se nos eleitores nunca aprendemos usar corretamente o direito do voto democrático, e elegemos sempre os piores dos piores para os cargos de altíssima responsabilidade 
Á corrupção só existe porque também 
existem os corruptores e os corrompidos 
estes 


últimos 
que se fazem de bestas


Esse exemplo demonstra a grande dificuldade do combate à corrupção: a impunidade. Sempre é possível aperfeiçoar a lei. Mas nem a legislação atual - branda, de acordo com muitos especialistas - é cumprida. Isso encoraja todo tipo de irregularidade, como sabe qualquer cidadão habituado a dirigir depois de beber com os amigos. Essa atitude varia em razão de um único fator: a certeza de que encontrará - ou não - uma batida policial no caminho de casa.
Impunidade brasileira um câncer maligno, 
mau eleitor um câncer benigno
impun.jpg
De acordo com levantamento da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), de 1988 até a metade de 2007, dos 130 processos envolvendo políticos - presidente, deputados e senadores -, apenas seis haviam sido julgados pelo STF. Ninguém foi condenado. "Os prazos para o julgamento são muito esticados, e isso passa a impressão de que o crime compensa", diz Mozart Valadares, presidente da AMB. "A Justiça deveria funcionar mais rápido", diz o jurista Roberto Caldas, da Corte Interamericana de Direitos Humanos. "Teria de ser como um pronto-socorro, não como um spa, onde a sentença fica descansando."



“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida; o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio; dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”, Bertolt Brecht.



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