Privatização de aeroportos ficará para o próximo governo
PHENOM 100, realmente como diz o seu nome um fenômeno de vendas,
fabricado pela empresa brasileira de aeronáutica Embraer, de São Jose dos Campos SP.
RIO - Qualquer intenção de privatizar os aeroportos brasileiros ficará, agora, como desafio para o novo governo. Na sexta-feira, 5, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o governo não promoverá concessões de aeroportos à iniciativa privada em 2010, deixando a decisão para a próxima administração. Jobim participou, no Rio, de uma aula magna para oficiais na Escola de Guerra Naval (EGN).
"Durante este ano eleitoral, não haverá concessões. Isso aí deixa para o governo seguinte decidir a respeito do assunto", afirmou Jobim. A exceção será o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), que, de acordo com o ministro da Defesa, "precisa" do processo e deverá ser concedido.
Aeroporto visto do alto.
O tema da concessão dos aeroportos é bastante polêmico. O debate tem se intensificado diante da proximidade da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e com alguns estudos que apontaram a urgência de investimentos. A discussão provocava uma verdadeira quebra de braço no governo. De um lado o próprio Jobim, e de outro a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial, Dilma Rousseff.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, lá atrás, havia dado sinal verde para que a Defesa fizesse um projeto de concessão, passou a mostrar total desinteresse pelo assunto, já que não está disposto a comprar mais essa briga com o seu partido, o PT. Já as empresas aéreas temem a criação de um monopólio privado nos aeroportos.
Na luta pela abertura dos aeroportos, estava ainda o governador do Rio, Sérgio Cabral, que queria repassar o Aeroporto do Galeão à iniciativa privada. Pela proposta original, nesse modelo deveria ser incluído também o Aeroporto de Viracopos e um terceiro aeroporto a ser construído em São Paulo. Dilma bombardeou a ideia temendo ser acusada de privatista, no momento em que está lançando seu programa de governo que prevê ampliação do papel do Estado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
Aero-nave arremetendo, em inicio de voo
Trata-se da privatização dos aeroportos de Vira-copos e Galeão.
No modelo atual, onde a aduana brasileira tem pouca (ou quase nenhuma) força nestes locais (só pra citar uma, na França a aduana DECIDE em qual aeroporto uma aeronave pode pousar) e contando com um quantitativo ridículo de servidores, tal processo, se seguir adiante objetivando apenas motivos políticos, poderá se transformar em mais uma catástrofe para os trabalhadores e indústrias brasileiras.
O grupo chinês que comprou a Variglog (não comprou a Varig por razões “suspeitas”, é o maior interessado em Viracopos. Comprou a Variglog e já tem uma dívida imensa com a Infraero.
Imagine voce se este grupo, que ostenta em sua história interesses escusos, dono de uma empresa de transportes aéreos, compra também a concessão de administrar o maior aeroporto de cargas do país?
A aduana do Brasil não é órgão arrecadador, é orgão de defesa, de segurança nacional. Ao abandonar a aduana, hoje com apenas 3500 servidores (na Farnça são 30 mil, nos EUA 50 mil), está abandonando também o emprego e a indústria.
Depois não adianta vir com campanha contra a pirataria ou de apoio à indústria. Nos outros países eles não tem o menor receio de parar tudo nos portos, aeroportos ou fronteiras terrestres.
Aborde este tema. Posso contribuir com relatos que ninguém acreditará.
Aborde este tema. Posso contribuir com relatos que ninguém acreditará.
O céu é o limite!
Aeroportos, movimento constante, aero-naves aguardam liberação para voo.
PRIVATIZAÇÃO da Água da Chuva,
ACREDITE SE QUISER!
By decheersPrivatização. É uma palavra que está na moda nas últimas décadas. Privatizar significa passar o controle de uma empresa estatal para o setor privado. Mas é bom ou ruim para o país? E para o povo?
Existem exemplos de sucesso no Brasil, como é o caso da VALE que após ser privatizada, pode concorrer com mineradoras de outros países, ocupando atualmente a segunda posição neste segmento. Ou a fabricante de aeronaves EMBRAER que estava praticamente falida em 1995 e hoje ocupa lugar de destaque no mundo da aviação por produzir o jatinho PHENOM 100, considerado o melhor e mais luxuoso de sua categoria, com fila de espera de 4 anos.
Privatizar á agua da chuva só faltava essa!
Muito bem. Mas e a população que não anda de jatinho? Agora vem o outro lado da história. Aconteceu em 2000 com um país vizinho nosso. A Bolívia.
Todos nós sabemos que a água é necessária para nossa sobrevivência. Estudos mostram que até 2025 muitos não terão acesso a água potável para beber. E como todos precisam consumir, passa a ser também um grande negócio, um mercado potencial sendo disputado pelas grandes multi-nacionais do setor.
Tudo começou com a privatização do serviço público de abastecimento de água de Cochabamba pela empresa americana BECHTEL Corporation. No contrato, a população estava proibida de guardar água da chuva para consumo. Portanto a água da chuva também havia sido privatizada. Surreal eihm, já pensou? Fora isto, veio o aumento nas tarifas. As pessoas ganhando um mísero salário (US$1 por dia), tinham que optar entre comer menos e pagar pela água. Assim, a concessão que era pra ser de 40 anos durou 5 meses, dada a revolta do povo boliviano que expulsou a empresa na chamada Guerra da Água, com protestos que resultaram em mortos e feridos.
O Governo boliviano não ficou do lado do povo, pois defendeu os interesses da americana BECHTEL, que até hoje cobra nos tribunais os US$25 milhões referentes a quebra de contrato. O povo, que queria água e não lágrimas, fez o papel que deveria ser do Governo e tomou o controle das decisões em grandes assembléias decidindo sobre a água em Cochabamba. Com isto, nacionalizaram o serviço de abastecimento de água e uma empresa pública foi construída.
Se formos olhar os indicadores que apontam os resultados das privatizações, seja no Brasil ou na Bolívia, seja para o país ou para o povo, alguns resultados são positivos, trazendo desenvolvimento para vários setores. Só não podemos esquecer que ao ser privatizada, a empresa somente buscará o lucro, seja na venda de minério, ou na venda de aviões, não levando em consideração se a população está deixando de comer para tomar água.
No mesmo céu onde voam os jatinhos, com suas nuvens carregadas de água, está a a solução para a população que tem sede de democracia.
O desperdício de agua no mundo é um absurdo, agora
se privatizar algo que á mãe natureza gentilmente nos
cedeu, é totalmente fora de propósito.
Todos esses desperdícios, um dia serão cobrados, com
juros e correção monetária pela própria natureza.
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