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domingo, 7 de março de 2010

O QUE MAIS FALTA SER PRIVATIZADO?

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Privatização de aeroportos ficará para o próximo governo
PHENOM 100, realmente como diz o seu nome um fenômeno de vendas, 
fabricado pela empresa brasileira de aeronáutica  Embraer, de São Jose dos Campos SP.
Phenom 100
RIO - Qualquer intenção de privatizar os aeroportos brasileiros ficará, agora, como desafio para o novo governo. Na sexta-feira, 5, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o governo não promoverá concessões de aeroportos à iniciativa privada em 2010, deixando a decisão para a próxima administração. Jobim participou, no Rio, de uma aula magna para oficiais na Escola de Guerra Naval (EGN).

"Durante este ano eleitoral, não haverá concessões. Isso aí deixa para o governo seguinte decidir a respeito do assunto", afirmou Jobim. A exceção será o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), que, de acordo com o ministro da Defesa, "precisa" do processo e deverá ser concedido.

Aeroporto visto do alto.

O tema da concessão dos aeroportos é bastante polêmico. O debate tem se intensificado diante da proximidade da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e com alguns estudos que apontaram a urgência de investimentos. A discussão provocava uma verdadeira quebra de braço no governo. De um lado o próprio Jobim, e de outro a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata à sucessão presidencial, Dilma Rousseff.

O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, lá atrás, havia dado sinal verde para que a Defesa fizesse um projeto de concessão, passou a mostrar total desinteresse pelo assunto, já que não está disposto a comprar mais essa briga com o seu partido, o PT. Já as empresas aéreas temem a criação de um monopólio privado nos aeroportos.

Na luta pela abertura dos aeroportos, estava ainda o governador do Rio, Sérgio Cabral, que queria repassar o Aeroporto do Galeão à iniciativa privada. Pela proposta original, nesse modelo deveria ser incluído também o Aeroporto de Viracopos e um terceiro aeroporto a ser construído em São Paulo. Dilma bombardeou a ideia temendo ser acusada de privatista, no momento em que está lançando seu programa de governo que prevê ampliação do papel do Estado. 
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

Aero-nave arremetendo,  em inicio de voo 



Trata-se da privatização dos aeroportos de Vira-copos e Galeão.
No modelo atual, onde a aduana brasileira tem pouca (ou quase nenhuma) força nestes locais (só pra citar uma, na França a aduana DECIDE em qual aeroporto uma aeronave pode pousar) e contando com um quantitativo ridículo de servidores, tal processo, se seguir adiante objetivando apenas motivos políticos, poderá se transformar em mais uma catástrofe para os trabalhadores e indústrias brasileiras.
O grupo chinês que comprou a Variglog (não comprou a Varig por razões “suspeitas”, é o maior interessado em Viracopos. Comprou a Variglog e já tem uma dívida imensa com a Infraero.
Imagine voce se este grupo, que ostenta em sua história interesses escusos, dono de uma empresa de transportes aéreos, compra também a concessão de administrar o maior aeroporto de cargas do país?
A aduana do Brasil não é órgão arrecadador, é orgão de defesa, de segurança nacional. Ao abandonar a aduana, hoje com apenas 3500 servidores (na Farnça são 30 mil, nos EUA 50 mil), está abandonando também o emprego e a indústria.
Depois não adianta vir com campanha contra a pirataria ou de apoio à indústria. Nos outros países eles não tem o menor receio de parar tudo nos portos, aeroportos ou fronteiras terrestres.
Aborde este tema. Posso contribuir com relatos que ninguém acreditará.
O céu é o limite!
Ver imagem em tamanho grande

Aeroportos, movimento constante, aero-naves aguardam liberação para voo.


fotos-de-aeroportos-15












PRIVATIZAÇÃO
 da Água da Chuva, 


ACREDITE SE QUISER!
By decheers
Privatização. É uma palavra que está na moda nas últimas décadas. Privatizar significa passar o controle de uma empresa estatal para o setor privado. Mas é bom ou ruim para o país? E para o povo?
Existem exemplos de sucesso no Brasil, como é o caso da VALE que após ser privatizada, pode concorrer com mineradoras de outros países, ocupando atualmente a segunda posição neste segmento. Ou a fabricante de aeronaves EMBRAER que estava praticamente falida em 1995 e hoje ocupa lugar de destaque no mundo da aviação por produzir o jatinho PHENOM 100, considerado o melhor e mais luxuoso de sua categoria, com fila de espera de 4 anos. 
Privatizar á agua da chuva só faltava essa!
Muito bem. Mas e a população que não anda de jatinho? Agora vem o outro lado da história. Aconteceu em 2000 com um país vizinho nosso. A Bolívia.
Todos nós sabemos que a água é necessária para nossa sobrevivência. Estudos mostram que até 2025 muitos não terão acesso a água potável para beber. E como todos precisam consumir, passa a ser também um grande negócio, um mercado potencial sendo disputado pelas grandes multi-nacionais do setor.
Tudo começou com a privatização do serviço público de abastecimento de água de Cochabamba pela empresa americana BECHTEL Corporation. No contrato, a população estava proibida de guardar água da chuva para consumo. Portanto a água da chuva também havia sido privatizada. Surreal eihm, já pensou? Fora isto, veio o aumento nas tarifas. As pessoas ganhando um mísero salário (US$1 por dia), tinham que optar entre comer menos e pagar pela água. Assim, a concessão que era pra ser de 40 anos durou 5 meses, dada a revolta do povo boliviano que expulsou a empresa na chamada Guerra da Água, com protestos que resultaram em mortos e feridos.
E tem gente que ainda desperdiça.
E tem gente que ainda desperdiça.
O Governo boliviano não ficou do lado do povo, pois defendeu os interesses da americana BECHTEL, que até hoje cobra nos tribunais os US$25 milhões referentes a quebra de contrato. O povo, que queria água e não lágrimas, fez o papel que deveria ser do Governo e tomou o controle das decisões em grandes assembléias decidindo sobre a água em Cochabamba. Com isto, nacionalizaram o serviço de abastecimento de água e uma empresa pública foi construída.
Se formos olhar os indicadores que apontam os resultados das privatizações, seja no Brasil ou na Bolívia, seja para o país ou para o povo, alguns resultados são positivos, trazendo desenvolvimento para vários setores. Só não podemos esquecer que ao ser privatizada, a empresa somente buscará o lucro, seja na venda de minério, ou na venda de aviões, não levando em consideração se a população está deixando de comer para tomar água.
No mesmo céu onde voam os jatinhos, com suas nuvens carregadas de água, está a a solução para a população que tem sede de democracia.  
O desperdício de agua no mundo é um absurdo, agora 
se privatizar algo que á mãe natureza gentilmente nos 
cedeu, é totalmente fora de propósito.
Todos esses desperdícios, um dia serão cobrados, com 
juros e correção monetária pela própria natureza.

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