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quarta-feira, 10 de março de 2010

ESTA COM MEDO...ENTÃO PORQUE VEIO?

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Parece que todo o ocorrido em 2006, 
foi apenas um filme ou uma novela!

Na quinta-feira (4), pela primeira vez foram a júri popular três acusados de um assassinato ocorrido na série de ataques que aterrorizaram São Paulo em 2006. A vítima era o soldado do Corpo de Bombeiros João Alberto da Costa, de 41 anos. Conclusão dos jurados: os réus são inocentes. “Eles decidiram pela absolvição em razão do medo que sentiram de decidir. O império do crime venceu a batalha”, afirmou o promotor de Justiça Marcelo Milani.

Deixaram o crime mandar!


Para entender melhor essa afirmação, é preciso voltar no tempo. Numa sexta-feira, 12 de maio de 2006, começaram os atentados contra a polícia de São Paulo. Nas cadeias, criminosos se rebelam. Pelo telefone, os parentes sabem de tudo. Gravações inéditas daquela época, obtidas pelo Fantástico, confirmam que a ordem dos ataques saiu dos presídios paulistas. Criminosos dizem que viraram o sistema. Ou seja, começaram uma megarrebelião. 


 O motivo dos ataques, segundo a policia, foi o isolamento dos integrantes da facção criminosa em presídios de segurança máxima. “Morreram 46 policiais e agentes penitenciários. É uma guerra civil que foi instalada naqueles três dias”, lembra o promotor de Justiça Marcelo Milani.

Em uma gravação também inédita, a conversa impressiona. É uma criança que pede ao pai preso que pare com a violência. “Pai, não faz nada não”, diz a criança. “Está bom”, responde o pai. Os ataques continuaram. Entre os mortos, está o soldado do Corpo de Bombeiros João Alberto da Costa, de 41 anos. O assassinato foi criticado até entre os criminosos. “É, do bombeiro eu achei sacanagem, porque ele salva vida”, disse uma mulher em outra gravação. 
Aroeira, O Dia, RJ

Eduardo Vasconcelos, Alex Cavalheiro e Giuliana Custódio eram os acusados de matar o bombeiro que foram julgados esta semana. De acordo com a promotoria, eles estavam no carro usado no crime. Ainda segundo o Ministério Publico, o grupo foi preso logo depois e confessou o assassinato. 
Policiais foram trucidados sem nenhuma chance de defesa, 
porque alguns do governo sabiam dos possíveis ataques, 
mas não avisaram os demais, preferiram negociar o inegociável.
vidas foram ceifadas, quem agora vai assumir isso? 
Naquela noite, durante o ataque, outro bombeiro também foi atingido pelos disparos. Uma bala acertou o joelho do soldado. No julgamento, esse bombeiro que sobreviveu foi a principal testemunha de acusação. Diante do júri, o PM reconheceu dois réus e afirmou que foram eles que participaram do atentado. Com medo, a família do soldado morto não apareceu no julgamento.

O júri era formado por cinco homens e duas mulheres. Eram quatro estudantes, uma funcionária pública, um engenheiro e um cozinheiro. Seis deles nunca tinham participado de um julgamento. Os réus foram absolvidos por quatro votos a três, e soltos em seguida.

Os advogados de defesa dizem que não havia provas contra os clientes. Já o promotor do caso, que participou de mais de mil júris populares, é categórico: “Isso foi uma decisão arbitrária, proveniente de medo”, diz o promotor de Justiça Marcelo Milani.

O que sobrou do bibico do policial militar.


Se esses jurados estão com medo desses bandidos, imagine então quem é obrigado á conviver com essa escoria todos os dias, pela sua função desempenhada.
Existe um provérbio popular  bem simples, que diz, "se tem medo porque veio", não é de se estranhar esse medo dessa facção ordinária, pois ate os governantes temem essa gente, pois deixam eles fazerem o que querem impunimente, como se eles não existissem.
Porque se isso não é medo, então o que sera isso?
Agora um irmão policial, bombeiro foi trucidado covardemente por essa gang, e esses fascinoras saem dando risada da cara de todo mundo, como se nada tivesse acontecido!
O medo é uma palavra subjetiva, quem disser que não tem medo, é um grande mentiroso, mas voce deve enfrentar os seus medos com atitudes dignas, não com covardia!
Soltar esses elementos por medo de retaliações futuras, só vai aumentar á violência pela sensação de impunidade.
Se essas pessoas se apavoraram com apenas tres simples integrantes dessa quadrilha, 
imaginem então quando os verdadeiros lideres forem á juri!
 Esta na hora do governo mostrar para esses vagabundos, quem é que manda!
Ja passou do limite do governo resolver isso, chega de se empurrar essa situação com á barriga!
Ate os integrantes do pcc, condenaram essas ações com o bombeiro, e agora á justiça vem e os absolvê, tendo como paliativa o medo!
Segurança publica é coisa seria, esta na hora de-se parar de brincar de segurança e começar-se á agir com responsabilidade!


Iniciativas em outros países 


Nos Estados Unidos, quando há suspeita de que alguém corre perigo, os jurados podem ser trocados e o local do julgamento também. Na Colômbia, dez juízes foram assassinados no fim dos anos 1980. Nessa época, foi criada a figura dos juízes sem rosto. Eles nunca tinham contato com os criminosos.

Já na Itália, desde que um juiz foi morto, em 1992, não é realizado mais nenhum júri popular em casos envolvendo mafiosos e terroristas. Esses casos são conduzidos apenas por juízes. No Brasil, a lei determina que juízes e jurados fiquem na mesma sala com os réus.

“A sociedade foi chamada a decidir e colocou os bandidos na rua. Medo de que possam sofrer consequências com a sua decisão”, defende o promotor Marcelo Milani. O Ministério Público pediu a anulação do julgamento que absolveu os acusados de matar o bombeiro João Alberto da Costa. Há outros quatro suspeitos de participar desse crime que ainda não foram julgados.

Um deles é Marcos Camacho, o Marcola, que está preso no interior do estado. Por enquanto, ainda não se sabe quando ele vai ficar frente a frente com as sete pessoas que vão ter a missão de dizer se ele é culpado ou inocente.

“O jurado deve sentir-se seguro, no sentido de que eles possam fazer o seu julgamento de uma maneira absolutamente tranquila, sem que nada vá lhe acontecer posteriormente”, defende o advogado criminalista e professor de Direito Penal, Pedro Lazarini.


Olha eu aqui de novo!

mico

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