Mikael Tavares Medeiros está sempre de bom humor quando chega ao trabalho. No começo da tarde, ao adentrar o quarto piso do edifício-anexo do Ministério do Trabalho para um expediente que costuma durar algumas horas, distribui sorrisos e cumprimentos a seus subordinados e à sua secretária. Acomoda seu paletó na sala 444, onde, desde 28 de dezembro, coordena e autoriza os pagamentos a fornecedores da pasta, coisa de R$ 473 milhões por ano. Mikael tem 19 anos. De idade, não de ministério. Até outro dia, fazia troça nas redes sociais por ter ficado de recuperação no último ano do Ensino Médio. “qm passa direito é busao kakakwkaka”, escreveu numa delas. Mikael estava desempregado; entrou há pouco na faculdade.
Um orçamento milionário da pasta
do Ministério do Trabalho nas
mãos de um jovem inexperiente.
Roberto Jeferson aquele que indicou
a própria filha para o cargo, criticou
veemente essa escolha, e isso ira
dar uma queda de braço feia
entre os Petebistas.
Sua experiência profissional até ser nomeado no Ministério do Trabalho: vendedor de óculos numa loja, indicado pelo pai. Ele começou a trabalhar na pasta em outubro de 2017. Foi nomeado coordenador de documentação e informação pelo então ministro Ronaldo Nogueira, do PTB. Um cargo tão burocrático como o nome sugere. Mas que não paga tão mal: R$ 5,1 mil brutos, por mês. Dois meses depois, recebeu a missão de ser gestor financeiro de um setor fundamental do ministério. Tornou-se “responsável pelos atos necessários à execução orçamentária, financeira e patrimonial” dos pagamentos da Coordenação Geral de Recursos Logísticos. É a turma que libera dinheiro dos contratos da pasta.
Um jovem totalmente desqualificado
e sem nenhum perfil para administrar
nada, e o Ministério do Trabalho para
ele é um iceberg dentro de uma piscina.
Frustrado por não conseguir colocar
a filha desqualificada na pasta do
trabalho, agora Roberto Jeferson se
ira contra todos os novos
candidatos a vaga.
A atribuição da função de gestor financeiro foi assinada pelo então secretário-executivo da pasta, Helton Yomura. Yomura é ministro interino desde então. Foi apadrinhado por Roberto Jefferson desde que a nomeação da filha dele, Cristiane Brasil, naufragou. Ninguém assume a paternidade da nomeação de Mikael, mas ela apresenta claramente conotações políticas. Seu pai, um policial, preside o PTB numa cidade próxima a Brasília. É aliado do deputado Jovair Arantes (GO), líder do partido na Câmara. Sua mãe, uma diarista, recebe Bolsa-Família. O pai do rapaz é o delegado da Polícia Civil de Goiás Cristiomario de Sousa Medeiros. Ou Delegado Cristiomario, como se apresenta aos eleitores de Planaltina de Goiás e região.
O jovem Mikael Tavares diz sem
nenhum pudor que seu partido PTB,
foi quem o colocou no cargo e ja era.
A pseudo candidata a vaga de Ministra
do Trabalho Cristiane Brasil, levou o pé
na bunda antes mesmo de assumir o cargo.
Mas uma grande prova do descaso com o dinheiro publico, onde claramente percebe-se o imenso jogo de interesses, o pai politico, amigo de vários políticos que conhecem outros politicos e então as coisas acontecem, não existe nenhum interesse em se mudar nada, mas apenas o interesse em se agradarem mutuamente, e a partir dai "todos lucram" alias todos os envolvidos nessas falcatruas escandalosas, e o povo fica sempre a ver navios, como sempre acontece, mas nesses casos escandalosos, os próprios funcionários desses gabinetes devem colocar a boca no trombone e denunciarem tudo, pois eles com certeza serão os maiores prejudicados por essas nomeações esdruxulas e sem nenhum critério técnico, pois com certeza devem haver outras pessoas muito competentes e capacitadas para desenvolverem certas funções, e deveriam essas pessoas serem indicadas e escolhidas, como um premio por suas dedicações profissionais e não se nomearem uma pessoa sem nenhuma qualificação tecnica, apenas para agrado de um bando de puxa sacos!
Fonte Jornal do Brasil.
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