Um celular deixou José Vânio da Silva, de 31 anos gravemente ferido na noite desta terça-feira (06) em Atalaia. O aparelho estava carregando e explodiu enquanto o rapaz conversava. Ele está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. José Vânio sofreu fraturas, ferimentos e queimaduras no lado direito do rosto e mão que segurava o telefone. O HGE informou teve fratura de um terço médio da face e teve que ser submetido a uma cirurgia e limpeza na região. Por conta dos ferimentos, ele deve permanecer internado na unidade e ser transferido para a ala de queimados para dar prosseguimento ao tratamento em seu rosto. A marca do celular não foi informada. Se, no princípio, o telefone celular tinha como única função a de realizar ligações, hoje a realidade é outra. Enquanto as chamadas foram deixadas em segundo plano, estes aparelhos se transformaram em poderosas câmeras, consoles de videogame e MP3 players.
Fraturas graves no rosto e queimaduras
de terceiro grau provocadas pela
explosão do aparelho celular.
Jose Vanio atendeu o celular com o
mesmo ainda ligado ao carregador
na tomada de energia eletrica.
Contudo, independente do rumo que a tecnologia dos celulares tomou, notícias sobre acidentes com celulares explosivos continuam a estampar a primeira página de jornais de todo o mundo. Mas seria possível mesmo um celular explodir? O jovem chinês Xiao Jinpeng trabalhava em uma fábrica nos arredores de Pequim quando o celular, que carregava no bolso da camisa, explodiu e o matou na hora. Viajando alguns quilômetros, outro celular explosivo causou danos a uma menina de apenas 14 anos, no interior de São Paulo. O aparelho estava no bolso de sua calça e explodiu, deixando a garota em estado de choque e com queimaduras de segundo grau na perna. Nos casos mostrados, o que explodiu com certeza não foi o celular em si, mas a bateria, caixinhas que armazenam uma incrível quantidade de energia e permitem que um aparelho eletrônico seja utilizado longe das tomadas.
Esses aparelhos se utilizam de energia
elétrica concentrada e acumulada
em baterias especiais, mas
nada indestrutíveis!
Casos e mais casos ocorrem diariamente
pelo mundo inteiro, e causando
ferimentos graves e ate fatais.
A grande maioria de eletrônicos portáteis, hoje, optam por utilizar as baterias de Li-ion (íons de lítio). Em comparação aos outros tipos de bateria, os íons de lítio armazenam o dobro de energia, são mais leves e mais ecológicos. Em contrapartida, estas baterias exigem muito mais cuidado e, infelizmente, explodem mais facilmente. Em geral, a temperatura ideal para se manter uma bateria dessas é 25C, o que nem sempre é possível. Deve-se evitar também sua exposição a temperaturas maiores que 50C ou à luz do sol. Ou seja, em seu bolso, não está um aparelho celular, mas sim uma bomba em potencial. Calma lá... não há motivo para pânico geral. Da mesma forma que os fabricantes investem em tecnologias para deixar seu celular mais sofisticado e bonito, eles também realizam pesquisas e modificações nos aparelhos para que fiquem mais seguros. Por isso, a culpa destas explosões dificilmente são atribuídas ao fabricante: são vistas como mal uso do aparelho.
Explosões de aparelhos celulares
é um fato, e suas consequências
são gravíssimas ao usuario!
No bolso da calça poderia ter ocorrido
o vazamento da bateria, que
deveria ja estar com defeito.
Mas como saber os cuidados certos que se deve ter com o celular se os fabricantes não trazem isso de forma clara? Esta é uma das principais críticas dos orgãos de defesa ao consumidor e das agências do governo que são responsáveis pela verificação dos celulares. Em vez de gastar bilhões de dólares fazendo propaganda sobre seus novos modelos, as indústrias de telefonia móvel poderiam muito bem investir na educação de seu próprio usuário, dando dicas simples e ensinando-os sobre como cuidar melhor desta bomba em potencial que, indiscutivelmente, é muito útil no dia-a-dia.
Agora poe experiencia própria na área de eletricidade e telefonia, eu digo que realmente as baterias podem explodir, porem para que isso ocorra, é necessário que ocorram alguns fatores extraordinários como por exemplo, super aquecimento das baterias por calor, excesso de carga (deixar o aparelho de celular carregando por tempo acima do necessário).
Nunca perfure uma bateria de celular,
pois isso causara a saída de
ácidos em alta pressão.
Que podem causar queimaduras
gravíssimas, e atingirem o rosto.
Celulares são uma bomba em miniatura, porem
a empresas fabricantes estão tomando todas
as medidas técnicas de segurança, para
acabarem com esse perigo real e imediato.
Se bem que esses aparelhos modernos são munidos de sensores especiais que funcionam como uma válvula ou rele de escape, que é acionado quando a carga do aparelho alcança o limite máximo, e com isso, param de carregar a bateria exatamente para que a mesma não exploda devido ao excesso de carga, e funcionam como uma panela de pressão, que possui aquela valvula em cima que controla a pressão da mesma, e so ira explodir pelo mau funcionamento dessa valvula, agora quem pode garantir com extrema exatidão que esses componentes estão com um bom funcionamento? Agora uma causa reconhecida dessas explosões, são exatamente como o ocorrido com o jovem Vanio da Silva, que atendeu o telefone mantendo-o ainda preso ao carregador. Ora nessa circunstancia ele desafiou duas grandezas físicas importantes, a vibração com ondas mistas, e o pico voltaico, aliados a carga da bateria em andamento. E essa tripla união provocou uma reação explosiva da bateria, agora para que não se corra esse risco, sempre é importante, nunca se atender o aparelho celular com o mesmo ligado ao carregador na tomada de energia. E antes de atende-lo, retire o carregador da tomada e so depois disso utiliza-lo.
Fonte Tecnomundo.
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