Uma série de ataques em cidades da Grande São Paulo deixou pelo menos 18 pessoas mortas na noite desta quinta-feira. Osasco foi o município com maior número de vítimas: 15, segundo a polícia. Outras três morreram em Barueri. Outro homicídio foi registrado em Itapevi, mas, de acordo com os investigadores, não tem relação com a chacina. Seis pessoas ficaram feridas nos ataques e estão sendo atendidas em hospitais da região. Chegou a ser divulgado que o total de mortos era de 20, mas o número foi revisto duas vezes pela Secretaria de Segurança Pública. Os assassinatos foram registrados em um raio de sete quilômetros e num período de cerca de duas horas. A Polícia Civil trabalha com pelo menos três hipóteses principais para os ataques: vingança pela morte de um policial, retaliação pela morte de um Guarda Civil Metropolitano ou uma ação ligada ao tráfico de drogas.
Uma chacina em duas cidades de
São Paulo que podem obra
dos mesmos executores.
Restaram o saldo de 18 mortes
dessa terrível tragedia urbana.
A polícia já sabe que em Osasco, nos oito locais onde aconteceram os crimes, o grupo de executores usou uma moto preta, com duas pessoas, e um Peugeot prata, com quatro. Já em Barueri, os assassinos estavam em um Sandero prata. O Secretário de Segurança Publica, Alexandre de Moraes, afirmou que a polícia ainda não sabe dizer se todos os assassinatos são produto da ação de um mesmo bando.
Moraes afirmou que as vítimas não possuem uma identidade comum, que permita elucidar o crime a partir de seu perfil. Dentre as vítimas, seis têm passagem pela polícia, pelos mais diversos motivos, como Lei Maria da Penha e receptação. A polícia pretende agora fazer exames de balística em cápsulas e projéteis que podem ajudar a elucidar a autoria, além de analisar imagens de celulares e câmeras e ouvir testemunhas do caso.
A policia trabalha em varias
hipóteses nesses crimes, e
nenhuma delas é descartada.
Uma noite que mais parecia um
filme de terror, mas era tudo real.
O policiamento nas cidades foi reforçado por mais de 40 viaturas da polícia militar. Moraes descartou a existência de qualquer tipo de toque de recolher nas cidades onde houve ataques, desmentindo boatos que circularam ao longo do dia em redes sociais.Não vamos descartar nenhuma hipótese. Vamos analisar todas as hipóteses para que rapidamente possamos dar resposta a esses crimes bárbaros disse o secretário, durante coletiva de imprensa no início da tarde desta sexta-feira. Montamos uma força-tarefa com 50 investigadores e delegados para que esse trabalho seja rápido. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que cancelou toda a sua agenda desta sexta-feira, esteve na Delegacia Seccional de Osasco, onde estão concentradas as investigações, um pouco antes das 15h acompanhado do secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Ele evitou comentar uma possível participação de policiais militares ligados a grupos de extermínio nas mortes em série.
Elementos mascarados entraram
nos bares, escolheram suas vitimas
e atiraram nelas impiedosamente.
A maioria das vitimas não possuía
envolvimento algum com criminalidade.
O governador de São Paulo Geraldo
Alckimim, criou uma força tarefa das
policias, para investigar esses crimes
e soluciona-los o mais rapido possivel.
Não devemos avançar em nada em relação à investigação para não prejudicar o trabalho da polícia, que está sendo feito com presteza, rapidez, absoluta segurança e perícia.O governador disse lamentar as mortes e classificou os ataques como "gravíssimos". Ele destacou o trabalho da força-tarefa que investiga os assassinatos, composta por mais de 50 homens, entre policiais de vários departamentos e peritos. Alckmin ainda destacou a ação da PM nas ruas de municípios da região, "para garantir segurança às famílias, aos moradores". É gravíssimo, o número de mortos, de feridos. Enfim, há necessidade de esclarecer a relação entre as mortes, as causas disso e a prisão dos criminosos.
Fonte O Globo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário