Embora o pior período já tenha passado, os números atualizados da epidemia de dengue em São Paulo ainda assustam. Quase meio milhão de paulistas foram infectados pela doença neste ano, segundo boletim mais recente do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, que considera os dados até o dia 17 de julho. É mais do que o dobro do recorde anterior, de 2013, quando 201 mil pessoas pegaram a doença no Estado. O ano de 2015 também teve recorde de mortos pela doença: 360, de acordo com o Ministério da Saúde. Diante do quadro e das críticas recebidas pela demora em agir frente à epidemia neste ano.
Apesar de todos os cuidados com
os focos da doença, ainda existem
um numero absurdo de contaminados.
O combate esta sendo realizado de
varias formas, nos pontos estratégicos
das cidades onde o foco se propaga.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deverá realizar neste mês uma reunião com todos os prefeitos e secretários municipais de saúde dos 645 municípios paulistas para alertá-los sobre o trabalho que deverá ser feito desde agora para evitar que ocorra uma nova epidemia severa no próximo verão. Neste ano, 450 cidades paulistas tiveram taxa de incidência epidêmica da doença, quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes, o que indica que 70% do Estado viveu ou ainda vive um surto da doença. O índice corresponde ao triplo do número de cidades que tiveram epidemia no ano passado: 142.
Mas todo esse esforço da em nada
quando o próprio governo desleixa de
imensos criadouros a céu aberto!
Imensos depósitos de pneus, veículos
e outros materiais a céu aberto se
tornam em um imenso reprodutor
desse foco maligno.
"Estamos antecipando o trabalho de controle de vetores, fazendo o levantamento do índice de infestação de larvas do mosquito nos municípios, até para definir as estratégias de combate. Esperamos que esse levantamento já esteja pronto quando o governador se reunir com os gestores dos municípios", afirma Marcos Boulos, coordenador de controle de doenças da Secretaria da Saúde. A pasta vai montar um grupo executivo com representantes do governo do Estado, de alguns municípios e do conselho de secretários municipais de saúde para discutir e monitorar as ações de combate à dengue.
Todo o esforço sera pouco se o
governo não fechar o cerco em
cima dos grandes depósitos que são
imenso criadouros da doença.
E enquanto isso o pernilongo da
dengue que não é bobo, continua
chupando o sangue das pessoas
e engordando cada vez mais.
"Vamos ainda treinar médicos e outros profissionais de saúde no atendimento ao doente", relata Boulos. Ele afirma que ainda não é possível saber se o quadro de dengue no ano que vem será melhor ou pior do que neste ano. "Nas cidades menores que tiveram epidemia, grande parte da população pegou dengue, está imune e, por isso, o quadro deverá ser mais brando no ano que vem. Já em grandes cidades, como São Paulo, Guarulhos, por mais que tenha havido epidemia, o número de pessoas suscetíveis ainda é grande", afirma.
Fonte Uol Noticias.
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