QUANTO VALE O CONGRESSO NACIONAL?

A democracia não tem preço, mas o Legislativo brasileiro tem custo elevado. No ano passado, as despesas da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU) atingiram R$ 9 bilhões, montante equivalente aos dispêndios integrais de seis ministérios: Cultura, Pesca, Esporte, Turismo, Meio Ambiente e Relações Exteriores. Neste ano, somente os gastos das duas Casas Legislativas, excluindo o TCU, deverão alcançar 8,5 bilhões. Assim sendo, chova ou faça sol, trabalhem ou não suas Excelências, cada dia do parlamento brasileiro custará R$ 23 milhões, ou seja, quase um milhão por hora!Estudo realizado no ano passado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a União Interparlamentar revelou que o congressista brasileiro é um dos mais caros do mundo. 

Um desperdicio de dinheiro publico sem igual.

No campeonato de 110 países, o Brasil ganhou a medalha de prata no ranking dos custos por parlamentar, atrás apenas dos Estados Unidos. Na classificação dos custos por habitante, ocupamos a 21ª posição.Dentre as Casas, a vilã do momento é a Câmara que custou aos contribuintes R$ 4,3 bilhões em 2012, montante superior em R$ 400 milhões à média de R$ 3,8 bilhões dos últimos dez anos. Já no Senado, em função dos escândalos de 2009, as despesas vêm caindo e, no ano passado, foram as menores desde 2010, totalizando R$ 3,4 bilhões.Considerando os 15.647 servidores da Câmara e os 6.345 do Senado, o Congresso é uma “cidade” com quase 22.000 funcionários efetivos e comissionados. A título de comparação, dentre os 5.570 municípios do País, apenas 27% possuem mais habitantes. Em 2012, o custo de “pessoal e encargos sociais” no Congresso Nacional foi de R$ 6,4 bilhões, o que correspondeu a 84% da despesa global. A conta inclui salários, gratificações, adicionais, férias, 13º salário e outras vantagens.

São os unicos empregados no

 mundo que  fazem o que querem!

 Só pelo trabalho noturno, Câmara e Senado pagaram R$ 4,5 milhões em 2012.Comparativamente, o Legislativo é o campeão de salários médios entre os Poderes. Em dezembro de 2012, segundo o Ministério do Planejamento, a média salarial do Legislativo foi de R$ 16,3 mil, mais do que o dobro dos R$ 6,7 mil que ganham os servidores do Executivo. No Judiciário, a média é de R$ 13,5 mil. Em tese  de luxo e conforto, é um dos parlamentos mais caros do mundo, mas em tese de retorno social,  também é um dos mais inertes do mundo. Se houvesse maior interesse dos congressistas em realizar obras voltadas para todos os setores públicos  seria um gasto que facilmente passaria desapercebido, mas a verdade é bem outra.

Enquanto congressistas brasileiros vivem

 em um grande luxo, alguns brasileiros

 vivem no meio do lixo, pelo descaso politico.

Muita dessa miséria poderia se erradicada

se houvesse interesse em assim faze-lo.

Enquanto politicos do Congresso Nacional se 

reúnem apenas para colocar a conversa em dia...

...Muitas pessoas se reúnem para tirarem 

do lixo sua alimentação diária.

Causando com isso um grande desperdício de dinheiro publico, alem também de uma  grande frustração publica, por pagar muito caro por serviços que teoricamente teriam que serem realizados por seus digníssimos representantes públicos, (que na verdade são empregados, e o povo é o patrão) e que na pratica,  não cumprem com suas funções determinadas. Pois haja vista, existem milhares de projetos populares, de altíssima necessidade, que estão a muito tempo engavetados por desinteresse politico, chegando alguns até a casa dos anos, existem projetos que estão ha vários anos parados, sem que sejam ao mesmo colocados em pauta para votação, só ao combate a corrupção, são 139 projetos que se encontram engavetados sem nenhuma perspectiva de ao menos entrarem na pauta do dia. Só um exemplo, se o Congresso Nacional, fosse desativado hoje,  o Brasil economizaria R$ 23.000.000,00, (vinte e tres milhões por dia), ou seja R$ 8,4.000.000.000,00, ( Oito bilhões e quatrocentos milhões por ano), um montanha de dinheiro que traz quase nada de retorno.

Fonte O Globo.