Após cinco dias de sessões, o julgamento ainda deixou em aberto questões sobre o caso. Os jurados concluíram que Suzana Marcolino, então namorada de PC, não se matou e depois assassinou PC, como defendiam a perícia de Badan Palhares e a primeira apuração da polícia de Alagoas, ainda em 1996. Para os jurados, o casal foi assassinado. O principal mistério do caso, contudo, não foi esclarecido - ainda não se sabe quem matou PC e Suzana. Para a Promotoria, que defende a tese de “queima de arquivo”, isso nunca virá à tona.
O juiz responsável pelo julgamento, Maurício Breda, determinou que sejam encaminhadas ao Ministério Público acusações feitas durante as sessões contra o ex-deputado Augusto Farias, irmão de PC. Dois delegados que apuraram o caso e indiciaram Augusto sob suspeita de autoria intelectual em 1999 afirmaram que um porta-voz do ex-deputado ofereceu suborno a eles. Augusto nega e diz que foram os delegados quem propuseram um acordo em que ele ajudaria a incriminar os seguranças e em troca seria poupado na investigação, o que os delegados refutam.
Na mesma foto, mas percebe-se
a ausência da arma, sinal
que cena do crime foi violada.
O inquérito do caso PC contra Augusto Farias acabou sendo arquivado no STF (Supremo Tribunal Federal) por falta de provas, após parecer neste sentido do então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. O inquérito tramitou no STF porque ele à época contava com foro privilegiado por ser deputado federal. Enfim um caso cheio de falhas técnicas do principio ao fim, e que e nem deveria ter sido levado a julgamento devido a essa montanha de falhas. Pois passar 17 anos de um crime, demostra toda a morosidade e descaso da justiça brasileira, mesmo se houvessem provas consistentes contra o autor ou autores desse crime, devido a esse longo tempo, tudo cairia em descredito devido ao longo tempo de espera.
Um julgamento que começou muito
desgastado devido ao longo tempo de espera.
Um julgamento que começou muito
desgastado devido ao longo tempo de espera.
E nessa sexta-feira, os quatro seguranças que estavam no dia da morte de P.C. Farias e sua namorada Suzana Marcolino, foram absolvidos pela justiça, menos mal pois eles são os menores culpados de tudo isso, e todo mundo sabe que isso foi um complô diabólico concluindo de uma queima de arquivo, envolvendo gente muito poderosa, que nunca sentariam no banco dos réus. Sendo que o juri descartou a tese de que a moça tenha assassinado P.C. Farias e depois tenha se matado, para o mesmo, o casal foi assassinado. Mas tudo isso ficou apenas no campo da hipótese porque a inconsistência de provas não determinou os responsáveis diretos por esse suposto assassinato.
Se P.C. Farias pudesse sair do tumulo
e dizer a verdade muita gente iria ficar
arrepiada, mas isso é impossível.
Se P.C. Farias pudesse sair do tumulo
e dizer a verdade muita gente iria ficar
arrepiada, mas isso é impossível.
Isso é absurdamente ridículo, passarem-se todo esse tempo (17 anos), para se montar um juri com pessoas decentes, responsáveis e atarefadas, gastarem dinheiro, pois isso tudo não fica barato, e depois de tudo isso, não chegarem a uma conclusão definitiva por insuficiência de provas, esse cenário todo só serviu para expor ainda mais a justiça brasileira ao ridículo, que na ânsia de mostrar ao cidadão os relevantes trabalhos no impeto da justiça, acaba em se desmoralizar ainda mais, ao meu ver ja que não haviam provas consistentes contra ninguém esse caso deveria ser arquivado, e nunca ir ao juri, porque no final das contas não se chegou a nenhuma conclusão técnica sobre o que verdadeiramente ocorreu com o casal.
Na verdade essa trama diabólica nunca
tera uma resposta significativa e coerente.
Na verdade essa trama diabólica nunca
tera uma resposta significativa e coerente.
P.C. Farias não foi nenhum santo como todo mundo sabe, e sua namoradinha muito menos. Devido a sua participação criminosa no governo do presidente Fernando Collor ocasionando com isso no impeachment do mesmo, e também do seu depoimento a C.P.I. das empreiteiras, (que seria realizado alguns dias depois de sua morte), ao qual ele demostrara um grande interesse em contar tudo o que sabia sobre muita "coisa desconhecida". Fortalecia a tese de queima de arquivo, mas... O fato é que houve um crime, e as circunstancias do mesmo estavam em extremas contradições, e como não se podia provar nada contra ninguém, seria ridículo (como foi) montar um tribunal do juri. Ficaria muito mais bonito e razoável, se a justiça o tivesse arquivado por insuficiência de provas ou então, na finalização desse caso, alegasse do autor desse crime fora um extraterrestre vindo diretamente do planeta Marte em um disco voador, cometeu o crime, subiu em sua nave espacial e foi embora para nunca mais voltar e ser processado. Do que insistir nesse julgamento sem pé e nem cabeça.
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