Uma possível troca de medicamentos no Hospital São Camilo, Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, teria causado uma inflamação aguda no esôfago do pequeno Alan, de 2 anos, quando ele se preparava para fazer uma tomografia. O menino foi levado ao hospital no domingo, depois de bater a cabeça em casa, no Bairro Jardim dos Comerciários, Região de Venda Nova. Na hora de ser sedado para fazer o exame, teria recebido uma substância ácida usada para cauterizar verrugas.
A criança teve graves queimaduras
internas provocadas pelo produto caustico.
Segundo a mãe de Alan, Erica Aparecida da Castro Novais, de 31 anos, uma enfermeira ministrou o remédio e ficou sem saber o que fazer no momento em que a criança rejeitou parte da substância. "Peguei meu filho e levei na mesma hora até a médica dizendo que havia algo errado. Ela não viu nada de anormal, mas rapidamente apareceram manchas na boca e no rosto indicando que ele tinha queimaduras. O diretor do hospital reconheceu que houve uma fatalidade e o remédio foi trocado", disse a mãe.
O produto foi confundido com
um sedativo infantil.
Ainda segundo Erica, a criança foi examinada por uma junta médica e liberada, para voltar ao hospital no dia seguinte. "Ele chorou e teve febre durante toda a segunda-feira e então resolvi ligar para o hospital. A ambulância do plano de saúde o pegou em casa e a médica garantiu que no estado em que ele estava nunca deveria ter sido liberado", garante a mãe.
Hospital onde ocorreu o terrível acidente com a criança.
Alan voltou na noite de segunda e ficou em observação até ser transferido na tarde de ontem para o Hospital Felício Rocho, no Barro Preto, para ser submetido a uma endoscopia. "O exame apontou uma inflamação grave no esôfago, que é compatível com a ingestão de uma substância ácida", informou o coordenador da UTI Pediátrica do hospital, Waldemar Fernal. Segundo ele, nesta quarta ou quinta-feira, o pequeno Alan será submetido a um exame para ver se o estômago também foi afetado. Pelo menos por duas semanas Alan não vai receber alimentos pela boca.
O medico tentando explicar o
inexplicável aos pais da criança.
"Alan se alimenta apenas com soro e, caso o estômago não tenha sido afetado, será colocada uma sonda para receber alimentos não sólidos. As funções vitais estão preservadas e o pequeno não corre risco de vida. Do ponto de vista neurológico, também não há problemas", disse o médico. O Hospital São Camilo vai se pronunciar nesta quarta-feira às 11h. A família registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil deverá investigar o caso.
Lembrando que em Dezembro de 2010,
a menina Stephanie de 12 anos, morreu
depois de receber vaselina ao invés de soro.
Os frascos são idênticos, e isso com
certeza induz ao erro com grandes probabilidades.
Como pode uma profissional especificada e qualificada na área de saúde, confundir acido com sedativo infantil, e aplica-lo em uma criança? Até o fato da troca acidental ainda poderia-se entender, mas mesmo com o erro absurdo ainda se liberar a criança para ir para casa com queimaduras internas gravíssimas, como se não fosse nada, dai ja passa ser uma tremenda crueldade! Não tem o que se comentar sobre essa historia e apenas citar da imensa insensibilidade humana de algumas pessoas que trabalham mecanicamente, sem ter amor pela profissão e pelo seu semelhante, e também do fato desse hospital para chegar nesse extremo, deve estar funcionando numa precariedade sem limites(gambiarra extrema mesmo).
Seria o mesmo que ao regar uma flor,
se utiliza-se acido, ao invés de água.
O tema insensibilidade humana, não se aplica diretamente a pessoa responsável pelo acidente na troca dos medicamentos, mas sim á pessoa que permitiu que medicamentos completamente opostos, fossem armazenados em frascos praticamente idênticos, sem nenhum tipo de cuidado em identifica-los com cores ou códigos de segurança utilizados largamente em empresas conceituadas e responsáveis, e com grande probabilidade de engano como ocorreu com a enfermeira nos dois casos citados acima.
Seria o mesmo que ao regar uma flor,
se utiliza-se acido, ao invés de água.
O tema insensibilidade humana, não se aplica diretamente a pessoa responsável pelo acidente na troca dos medicamentos, mas sim á pessoa que permitiu que medicamentos completamente opostos, fossem armazenados em frascos praticamente idênticos, sem nenhum tipo de cuidado em identifica-los com cores ou códigos de segurança utilizados largamente em empresas conceituadas e responsáveis, e com grande probabilidade de engano como ocorreu com a enfermeira nos dois casos citados acima.
Fonte O Estado de Minas.
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