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quinta-feira, 12 de abril de 2012

INSENSIBILIDADE HUMANA.

 Uma possível troca de medicamentos no Hospital São Camilo, Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, teria causado uma inflamação aguda no esôfago do pequeno Alan, de 2 anos, quando ele se preparava para fazer uma tomografia. O menino foi levado ao hospital no domingo, depois de bater a cabeça em casa, no Bairro Jardim dos Comerciários, Região de Venda Nova. Na hora de ser sedado para fazer o exame, teria recebido uma substância ácida usada para cauterizar verrugas.
A criança teve graves queimaduras
 internas provocadas pelo produto caustico.


Segundo a mãe de Alan, Erica Aparecida da Castro Novais, de 31 anos, uma enfermeira ministrou o remédio e ficou sem saber o que fazer no momento em que a criança rejeitou parte da substância. "Peguei meu filho e levei na mesma hora até a médica dizendo que havia algo errado. Ela não viu nada de anormal, mas rapidamente apareceram manchas na boca e no rosto indicando que ele tinha queimaduras. O diretor do hospital reconheceu que houve uma fatalidade e o remédio foi trocado", disse a mãe.

O produto foi confundido com 

um sedativo infantil.

Ainda segundo Erica, a criança foi examinada por uma junta médica e liberada, para voltar ao hospital no dia seguinte. "Ele chorou e teve febre durante toda a segunda-feira e então resolvi ligar para o hospital. A ambulância do plano de saúde o pegou em casa e a médica garantiu que no estado em que ele estava nunca deveria ter sido liberado", garante a mãe. 
Hospital onde ocorreu o terrível acidente com a criança.
Alan voltou na noite de segunda e ficou em observação até ser transferido na tarde de ontem para o Hospital Felício Rocho, no Barro Preto, para ser submetido a uma endoscopia. "O exame apontou uma inflamação grave no esôfago, que é compatível com a ingestão de uma substância ácida", informou o coordenador da UTI Pediátrica do hospital, Waldemar Fernal. Segundo ele, nesta quarta ou quinta-feira, o pequeno Alan será submetido a um exame para ver se o estômago também foi afetado. Pelo menos por duas semanas Alan não vai receber alimentos pela boca.
O medico tentando explicar o
 inexplicável aos pais da criança.
"Alan se alimenta apenas com soro e, caso o estômago não tenha sido afetado, será colocada uma sonda para receber alimentos não sólidos. As funções vitais estão preservadas e o pequeno não corre risco de vida. Do ponto de vista neurológico, também não há problemas", disse o médico. O Hospital São Camilo vai se pronunciar nesta quarta-feira às 11h. A família registrou um boletim de ocorrência e a Polícia Civil deverá investigar o caso.
Lembrando que em Dezembro de 2010, 
a menina Stephanie de 12 anos, morreu 
depois de receber vaselina ao invés de soro.
Os frascos são idênticos, e isso com 
certeza induz ao erro com grandes probabilidades.
Como pode uma profissional especificada e qualificada na área de saúde, confundir acido com sedativo infantil, e aplica-lo em uma criança? Até o fato da troca acidental ainda poderia-se entender, mas mesmo com o erro absurdo ainda se liberar a criança para ir para casa com queimaduras internas gravíssimas, como se não fosse nada, dai ja passa ser uma tremenda crueldade! Não tem o que se comentar sobre essa historia e apenas citar da imensa insensibilidade humana de algumas pessoas que trabalham mecanicamente, sem ter amor pela profissão e pelo seu semelhante, e também do fato desse hospital para chegar nesse extremo, deve estar funcionando numa precariedade sem limites(gambiarra extrema mesmo).
Seria o mesmo que ao regar uma flor, 
se utiliza-se acido,  ao invés de água.
O tema insensibilidade humana, não se aplica diretamente a pessoa responsável pelo acidente na troca dos medicamentos, mas sim á pessoa que permitiu que medicamentos completamente opostos, fossem armazenados em frascos praticamente idênticos, sem nenhum tipo de cuidado em identifica-los com cores ou códigos de segurança utilizados largamente em empresas conceituadas e responsáveis,  e com grande probabilidade de engano como ocorreu com a enfermeira nos dois casos citados acima.
Fonte O Estado de Minas.

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