FAXINA GERAL

So quem vive nas favelas do R.J., 

conhece o terror noturno dos traçantes.

Um verdadeiro batalhão de policiais civis e militares, estavam ja alguns dias procurando um certo elemento que comandava o trafico de drogas em uma das diversas favelas do Rio de Janeiro, e perguntasse: Como pode apenas um elemento movimentar todo um batalhão atras de si? Policiais esses que poderiam estar realizando valiosos serviços junto a comunidade em outros pontos da cidade maravilhosa.Seria ate que fácil se esse elemento não fosse o um tal "Nem", criminoso da mais alta periculosidade, que contava com "guarda-costas", ou seguranças como queiram, quarenta no total muitíssimos bem armados, com suas AK 47, municiadas ao máximo com carregadores artesanais, para aumentar á quantidade de munições do fuzil.

Acabou o reinado do traficante Nem, 

agora ele vai ver o sol nascer quadrado

 por uns tempos.

AH eu estava me esquecendo de um pequeno detalhe, esses elementos adoravam dar rajadas com suas metralhadoras  super potentes á noite com suas poderosas balas traçantes, bala traçante para quem não conhece são munições utilizadas pelos militares das forças armadas e teoricamente teriam que ser exclusividade destas, mas por um motivo ou outro os bandidos possuem um arsenal delas, quem serviu o exercito conhece essas balas, são munições com uma ponta avermelhada, ou amarelada, que quando disparadas se incandescem  e se parecem com estrelas cadentes riscando o céu.

Os marginais possuem um

 vasto arsenal de guerra!

Durante uma noite eles chegavam á dar mais de mil tiros, é muita bala, tem mais balas do que gente nessas favelas, sua prisão deu-se por grande insistência do governo do Rio de Janeiro, em fechar o cerco em cima dos elementos mais perigosos da cidade, alias com todo esse arsenal bélico, e com toda essa estrutura de proteção e de crimes, ele não é só o mais perigoso do Rio de Janeiro, mas pode ser tranquilamente considerado o mais perigoso do pais.

A policia faz o seu trabalho, agora o

 problema é mante-los presos!

Á imprensa de todo pais noticiou essa prisão em todos os canais de TV e jornais, em uma cobertura que evidenciou todo o poderio do crime organizado, se alguém ainda tinha alguma duvida sobre isso, essa prisão estampou isso claramente, um elemento que ao ser preso estava com uma quantidade muito grande de dinheiro vivo, que seriam apenas o "ganho" de um dia, nada mais nada menos do que um milhão de reais(normal para quem comanda á favela da Rocinha, que tem o tamanho de uma cidade grande).

Um fato é certo, esse marginal não 

é o primeiro e nem sera o ultimo.

E utilizando aquela velha pratica da corrupção através do suborno, tentaram comprar os policiais com vinte mil reais, e ainda disseram que dentro da mala havia um milhão em dinheiro, ora caíram literalmente do cavalo porque pensaram eles em suas mentes doentias, que podiam comprar com seu dinheiro sujo todo mundo, so que mal sabiam eles que nem todo mundo é corrupto e se vende por dinheiro,  que existem ainda em nosso mundo pessoas que honram o seu trabalho e vivem dignamente sem precisarem de nenhuma "ajuda extra".

Montanhas de dinheiro movimentam esse comercio ilicito de drogas e armas.

Antonio Francisco Bonfim Lopes, um nome aparentemente normal, mas que é um porta vóz direto do capeta na terra, um criminoso frio, de altíssima periculosidade que não tem medo de nada, que como muitos tem o lema de matar ou morrer, depois da policia ter logrado exito em prender esse elemento, agora fica uma pergunta bem simples: Para onde vai esse elemento?

Existe em nosso pais uma cadeia capaz de manter esse elemento preso por um longo tempo?

Tipico bandido no auge de sua carreira criminosa, 

mas quando á casa cai, ele é o único que não acha mais nada engraçado.

É logico que existe, mas o problema todo não se encontra apenas em sua detenção, mas em quanto tempo ele ficara preso, pois mesmo ele com toda sua periculosidade, se não tiver nada em seu prontuario criminal, ele rapidinho ira para á rua, ou então ira pegar uma sentença bem "light" e poderá cumprir sua pena numa cadeia menos segura, que facilitara sua vida dentro desta, me relembro de uma situação ocorrida com aqueles assassinos do jornalista Tim Lopes, onde os mesmos foram condenados, Claudio Orlando do Nascimento, mesmo tendo participado de um crime bárbaro, foi condenado a quarenta anos de prisão, mas em 2008 mesmo com esse crime covarde nas costas, ele foi beneficiado com o regime semi-aberto.

Na epoca da prisão de "Zeu"(Elizeu Felicio de Souza), um dos assassinos de Tim Lopes, também houve uma grande euforia, mas quatro anos depois ele ja estava na rua, beneficiado com o regime semi-aberto.

Que é direito de trabalhar na rua e voltar ao presidio para dormir, é uma barbaridade, um criminoso cruel, receber uma sentença como essa,  em qualquer pais serio do mundo, um homicídio dependendo da situação o réu é condenado á prisão perpetua no minimo, agora num  caso desses onde uma pessoa foi trucidada por pura maldade,(o jornalista Tim Lopes antes de ser morto, teve seu corpo cortado por uma espada Samurai , por esse elemento Zeu e os seus comparsas, e depois os pedaços do corpo foram queimados dentro de pneus de veículos, conhecido como microondas do crime) por uma quadrilha de bandidos da pior especie, seria condenado á uma prisão perpetua sem direito á condicional, mas aqui no Brasil o elemento trucida um semelhante,  com os piores requintes de perversidade sequer  imaginados, e é beneficiado com regime semi-aberto, porque é desumano deixa-lo na cadeia, ele tem que ficar na rua trucidando as pessoas, segundo á lei.

Existem tantos bandidos soltos, infernizando nas ruas, que é corretíssimo afirmar que o capeta transferiu um ramal do inferno para as cidades.

Mas vamos ver o andar da carruagem para então descobrir-mos se alguma coisa começa á mudar em nosso pais, pelo menos estão ocorrendo ás prisões, agora é mais do que necessário á manutenção do código penal para que essas prisões sejam coerentes com cada tipo de crime e criminoso, pois ninguém aguenta mais viver no meio de tanta violência e o pior de tudo tanta impunidade.