No final de agosto, D. Pedro viajava para a província de São Paulo para acalmar a situação depois de uma rebelião contra José Bonifácio. Apesar de ter servido de instrumento dos interesses da aristocracia rural, à qual convinha a solução monárquica para a independência, não se deve desprezar seus interesses próprios.
Imagem do histórico grito da independência do Brasil.
Tinha formação absolutista e por isso se opusera à revolução do Porto, liberal. Da mesma forma, a política recolonizadora das Cortes desagradou à opinião pública brasileira. E é nisso que se baseou a aliança entre D. Pedro e o «partido brasileiro». Assim, se a independência do Brasil pode ser vista, objetivamente, como obra da aristocracia rural, é preciso considerar que teve início como compromisso entre o conservadorismo da aristocracia rural e o absolutismo do príncipe.
Terras vastas, num mundo novo, uma
joia á ser lapidada.
Ao voltar de Santos, parando às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro de Alcântara recebeu uma carta com ordens de seu pai, para que ele voltasse para Portugal, se submetendo ao rei e às Cortes. Vieram juntas duas cartas, uma de José Bonifácio, que aconselhava D. Pedro a romper com Portugal, e a outra da esposa, Maria Leopoldina, apoiando a decisão do ministro. D. Pedro I, impelido pelas circunstâncias, pronunciou a expressão, rompendo os laços de união política com Portugal, em 07 de Setembro de 1822.
Uma historia que começou com ás grandes
navegações de Cabral.
Ao chegar na capital, Rio de Janeiro, foi aclamado Imperador, com o título de D. Pedro I.
Culminava o longo processo de emancipação, iniciado em 1808 com a vinda da família real. A 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado imperador e coroado em 1 ° de dezembro
Cabe salientar que não existe comprovação do ponto de vista historiográfico do Grito do Ipiranga , sendo mais provável que este tenha sido uma construção posterior à independência.
Á bandeira do Imperio, muito proxima á bandeira atual.
Mas agora chega de teoria e vamos para á pratica, ás imagens ilustrativas de D. Pedro gritando ás margens do rio Ipiranga, que na verdade nem era um rio, era apenas uma valeta, que ganhou notória significação pelo teórico desabafo do filho do príncipe.
Independência ou morte, uma frase fatídica em alguns aspectos de realização pois se acaso não ocorresse á esperada separação de Portugal então haveria um rio de sangue pelo pais, cabeças iriam rolar, e visto desta forma, as coisas pareciam ser muito mais dramáticas como verdadeiramente eram.
O famosíssimo rio Ipiranga dos dias de hoje.
Agora como espera um rei que acovardado pelo poderio napoleônico na Europa, correu como um gato assustado para um lugar que possuía apenas muita floresta e muitos índios, trazendo tudo que podia carregar (inclusive vários puxa-sacos) e deixando para trás uma nação inteira que foi submetida aos desejos do imperador
francês.
Até os índios dançaram á noite inteira para
comemorar essa independência.
Logicamente depois dessa fuga desesperada, sua excelência ficara sem eira e nem beira e nenhuma moral, e não podia exercer nenhum domínio sobre ninguém, e á esperada independência do Brasil, de sonho estava começando á tornar-se em realidade, mas para isso faltava alguém que colocasse sua cara á tapas dependendo do resultado deste motim, e quem seria melhor do que Dom Pedro II que era muito respeitado pelo povo pela sua maneira irresponsável de levar á vida, ele poderia ser o idealizador dessa alforria, mas teria por trás de si um mentor intelectual que forjaria essa contenda.
Os políticos comemoraram como nunca,
havia pouca carne para tanta alegria.
E esse gênio estrategista seja nada mais e nada menos do que o prestigioso tutor, Jose Bonifácio, que sabia muito bem que qualquer um que fosse considerado líder de uma conspiração contra á coroa portuguesa seria preso, torturado, esquartejado e teria seu corpo exposto em via publica para que então servisse de exemplo para aqueles que ousassem ferir á autoridade do governo, mas seria impossível que o rei fizesse isso tudo com seu próprio filho, então o cenário estava montado, só faltavam algumas peças finais para se realizar então o grande levante.
Muitos outros lideres vieram e ás
mudanças foram realizadas.
Tinhamos então o líder, o mentor do líder, o algoz, e tínhamos também á situação propicia para o "evento", só faltava se encontrar um lugar onde daria-se o conhecido grito de independência ou morte, e para que tudo ficasse cinematograficamente perfeito, alguém escolheu ás margens do rio Ipiranga em São Paulo, que apesar de naquela época não ser verdadeiramente um rio, mas também não estava nem um pouco poluído como hoje, enfim não interessam os detalhes mínimos o que interessa é que no final das contas tudo correu perfeitamente bem, D.Pedro deu o brilhoso grito, e como todo mundo sabe ninguém morreu por causa disso com previu Jose Bonifácio e hoje estamos aqui, apesar dos pesares, somos felizes e ainda seremos muito mais felizes.
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