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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

FANTÁSTICO PROJETO TAMAR



A missão do Projeto Tamar é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. Com o tempo, porém, tornou-se evidente que o trabalho não poderia ficar restrito às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas. 
Eu tive á oportunidade de conhecer em Ubatuba na Ilha Anchieta esse maravilhoso trabalho de absoluta dedicação desses pesquisadores no trabalho incansável de proteção de um dos animais mais belos e importantes da natureza, eles possuem tanques com alguns especimes de tartaruga verde e tartaruga cabeçuda
As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: conservação e pesquisa aplicada, educação ambiental e desenvolvimento local sustentável. Desde o início, o Projeto desenvolve técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões onde mantém suas bases.

Pesquisadores realizam os trabalhos de cadastramento, todas as informações são muito importantes, para se obter um controle absoluto sobre essas espécies ameaçadas de extinção.
Abaixo esse belo especime de tartaruga gigante

Ao proteger as tartarugas, promove também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades - estratégia de conservação conhecida como espécie-bandeira ou espécie-guarda-chuva.Além das atividades de conservação dos ecossistemas marinhos, o Tamar se destaca também pelo trabalho de pesquisa, aumentando o nível de conhecimento sobre as populações de tartarugas marinhas. Os resultados obtidos são apresentados em congressos nacionais e internacionais, simpósios e workshops, e veiculados em jornais e revistas científicos.
As tartarugas marinhas são animais muito tímidos e isolados, que desovam em lugares quase sempre desérticos,  sendo que qualquer barulho ou movimento podem assusta-las, fazendo com que as mesmas não consigam realizar esse ciclo natural
Por meio de convênios e protocolos de cooperação técnico-científico com universidades brasileiras e estrangeiras, o Tamar realiza programas de estudos prioritários para conhecer melhor o ciclo de vida das tartarugas marinhas. Entre eles destacam-se telemetria por satélite e padrões genéticos em áreas de desova e não reprodutivas, além de pesquisa de medidas mitigadoras para diminuir a captura incidental na pesca.
Assim que nascem, saem desesperadas ao encontro das aguas da praia para fugirem o mais rápido possível dos 
predadores, que são muitos


ATIVIDADES DIÁRIAS

As tartarugas marinhas são solitárias e permanecem submersas durante muito tempo, o que dificulta extremamente o estudo do seu comportamento. (Acima um especime de tartaruga verde)As décadas de pesquisa, entretanto, produziram introspecções úteis em atividades diárias, como cópula e 
Possuem visão, o olfato e a audição desenvolvidos, além de uma fantástica capacidade de orientação. Por isso, mesmo vivendo dispersas na imensidão dos mares, sabem o momento e o local de se reunirem para reprodução. Nessa época, realizam viagens transcontinentais para voltar às praias onde nasceram.
Fora da época reprodutiva, as tartarugas marinhas podem migrar centenas ou milhares de quilômetros. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa. Os filhotes flutuam na superfície durante o sono e geralmente mantém as nadadeiras dianteiras encolhidas para trás sobre a parte traseira do corpo.

Acasalamento


O acasalamento ocorre no mar, em águas profundas ou costeiras. A fêmea escolhe um entre vários machos e o namoro começa com algumas mordidas no pescoço e nos ombros. A cópula dura várias horas e uma fêmea pode ser fecundada por vários machos. A fecundação é interna e uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma mesma temporada de reprodução, com intervalos médios de 10 a 16 dias.

Desova e Nascimento


No litoral brasileiro, as desovas acontecem entre setembro e março, com variação entre as espécies. Nas ilhas oceânicas (apenas a espécie Chelonia mydas), entre janeiro e junho. Os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média.

Seleção de praias


Para desovar, as fêmeas procuram praias desertas e normalmente esperam o anoitecer, pois o calor da areia, durante o dia, dificulta a postura e, além disso, a escuridão da noite as protege de vários perigos.(Acima especime de tartaruga cabeçuda) Quando a noite vem, as tartarugas escolhem um trecho da praia livre da ação das marés para construir a cama e o ninho.

Cama


Com as nadadeiras anteriores, escavam um grande buraco redondo, de mais ou menos dois metros de diâmetro (chamado de cama), onde se alojam para iniciar a confecção do ninho. Elas podem fazer várias camas, até escolherem uma para pôr os ovos.

Ninho e postura


Feita a cama, constroem, com as nadadeiras posteriores, um outro buraco para o ninho, que tem cerca de meio metro de profundidade. Esse comportamento de postura dos ovos varia um pouco de acordo com a espécie e com a área em questão, mas já se sabe que em uma única temporada de desova a mesma fêmea pode subir à praia para desovar até oito vezes, com intervalos que variam entre 10 e 16 dias.

Incubação


Depois da postura, a mãe volta para o mar. O que faz os filhotes se desenvolverem dentro do ovo é o calor da areia. Temperaturas altas (acima de 29 ºC) produzem mais fêmeas, temperaturas mais baixas (abaixo de 29 ºC) produzem mais machos.
Entre 45 e 60 dias após a fêmea colocar os ovos, estes se rompem para nascerem os filhotes. Em movimentos sincronizados, um filhote ajuda o outro, retirando a areia, até todos alcançarem a superfície do ninho e correrem imediatamente para o mar. A saída dos filhotes à superfície ocorre quase sempre à noite e para chegarem ao mar, eles se orientam pela luminosidade do horizonte. Mas uma chuva forte, provocando o resfriamento da areia, pode provocar a saída de uma ninhada durante o dia.

Migração


Os filhotes são pequenos e frágeis, medindo apenas cerca de cinco centímetros. Muitos são devorados por siris, aves marinhas, polvos e principalmente peixes. Outros morrem de fome e doenças naturais. Estima-se que, de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas atingem a idade adulta. Mas, depois de adultas, poucos animais conseguem ameaçá-las, com exceção do homem.As tartarugas marinhas são animais migratórios por excelência, viajando milhares de quilômetros entre as áreas de alimentação e as praias de desova. Devido a esta grande habilidade migratória, conseguem retornar a praia em que nasceram quando atingem a maturidade para se reproduzir.Pesquisas para melhor compreender como as tartarugas marinhas migram tem sido foco de estudos realizados por cientistas durante décadas. Por serem animais altamente migratórios e poderem cruzar fronteiras de vários países, devem ser protegidos através de acordos de cooperação internacionais para que o esforço de conservação seja efetivo.

Ciclo de Vida


Após o nascimento, os filhotes emergem do ninho e correm para o mar, passando as horas seguintes nadando para regiões oceânicas, onde estão mais seguros de predadores e conseguem buscar alimento.
Durante um longo período, chamados pelos pesquisadores de “anos perdidos”, não há praticamente nenhuma informação sobre o que acontece aos filhotes. Imagina-se que fiquem boiando entre algas ou vagando à deriva em mar aberto.
Após esse período, entram em fase juvenil, estando grandes o suficiente para retornarem às águas costeiras, onde permanecem, se alimentando e crescendo, até atingirem a idade adulta.
Ao atingirem a idade adulta e a maturidade sexual, provavelmente permanecem em uma área de alimentação durante toda a vida, exceto durante as temporadas reprodutivas, quando machos e fêmeas retornam à praia em que nasceram para o acasalamento e desova.

Navegação


SONAR
Elas possuem um computador de bordo natural 
equivalentes o sonar e á  bússola infalíveis, por onde ela
 nunca perde o seu caminho, sempre voltando nos mesmos 
lugares para á desova.

BÚSSOLA

Em mar aberto, as tartarugas marinhas encontram fortes correntes, e mesmo com estas limitações, são capazes de navegar regularmente por longas distâncias para encontrar suas praias de desova. Os mecanismos de navegação que as permite sempre reencontrar sua praia de desova são ainda um grande mistério, estudado por várias gerações de pesquisadores.Uma nova teoria sobre como as tartarugas marinhas navegam sugere que eles são capazes de detectar o ângulo e a intensidade do campo magnético terrestre. Utilizando estas duas características, elas conseguiriam determinar sua latitude e longitude, e assim sua posição em mar aberto. Os primeiros experimentos parecem provar a habilidade das tartarugas marinhas em detectar esses campos magnéticos.

Tartaruga gigante ficou enroscada em uma rede de

 arrasto, sem ajuda ela com certeza morreria afogada

Um dos maiores obstáculos para á sobrevivência dessas tartarugas além dos predadores naturais e á pesca clandestina, também são os acidentes envolvendo as grandes redes de pesca que prendem os animais e esses ficam imobilizados perecendo afogados.

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