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sábado, 30 de janeiro de 2010

"CADEIA DE SEGURANÇA MAXIMA"










27/12/09 - 23h05 - Atualizado em 28/12/09 - 00h23









Grampos telefônicos

 flagram presos no RJ

 aplicando golpes do 

falso sequestro

Investigação foi feita pela polícia 
e pelo MP de São Paulo.
Em três meses, foram registradas 
60 mil ligações no presídio.






















Uma investigação feita
 pela polícia e pelo Ministério
 Público de São Paulo flagrou o uso 
de celulares por
 detentos em um presídio do Rio de 
Janeiro para 
aplicar o golpe conhecido como falso
 sequestro, 
quando o criminoso exige dinheiro 
para libertar um 
parente da vítima. Segundo o 
delegado que atua no
 caso, Wilson Negrão, os celulares
 são usados
 também para outros crimes.


"O celular na mão 
do preso não serve só
 para esse tipo de 
golpe e sim para o 
cometimento de outros crimes, 
como tráfico de drogas 
e sequestros", diz o delegado.

O trabalho começou

 após centenas de denúncias
 de vítimas do golpe. 
Grampeando os telefones,
 os investigadores registraram
 uma conversa entre um
 preso e sua namorada. 
Assim foi descoberto que
 os telefonemas partiam 
do presídio Evaristo de Moraes, 
no Rio de Janeiro,
 conhecido como Galpão da Quinta.




























O Ministério Público 
do Rio de Janeiro teve acesso 
a gravações do Sistema de 
Segurança do presídio.
 Segundo a promotoria, a 
qualidade das imagens não
 é boa, o que facilita o uso 
dos celulares, principalmente
 à noite. É nesse horário que
 os presos mais usam os
 aparelhos.
A investigação da polícia 
mostra que os presos 
transformaram
 o Galpão da Quinta em uma 
extensão da casa deles. O
 celular
 ajuda a resolver problemas
 familiares e funciona até 
como disque-
sexo. O uso mais comum, 
no entanto, é para aplicar 
o golpe do falso sequestro.
 Os detentos chegam 
a simular vozes de 
mulheres e crianças.
Vítimas
Na maioria das 
vezes, os presos exigem
 dinheiro para
 recarregar os celulares usados
 no Galpão da Quinta. Em um
 dos casos, uma mulher não 
desconfia de nada e
 quase passa mal. 

Há dois anos, dona

 Rosalina recebeu
 uma ligação semelhante. 
A senhora, de 70 anos, 
morava em Americana, interior
 de paulista,
 e tomava remédio para pressão. 
Não suportou o 
susto e acabou 
morrendo. 

Em Sorocaba,
Domingos

 Lourenço, de 62 
anos, também foi vítima
 dos presos. "Diziam que tinha 
sequestrado minha irmã e 
colocaram uma moça para 
chorar igualzinho a ela", 
conta o filho de Domingos, 
Eliseu Lourenço. 

A família conta que, quando

 Domingos iria entregar o 
dinheiro, a filha apareceu
 em casa. Só naquele 
momento ele descobriu 
a farsa. "Ele pediu para
 ser levado para o hospital 
porque estava sofrendo um infarto",
 conta Eliseu. Domingos 
morreu dois dias
 antes de se mudar
 para a
 casa nova. Ele era
 vendedor de queijos e doces.

De acordo com as investigações,

 o telefonema que  Domingos
 recebeu partiu do presídio
 carioca Galpão
 da Quinta. O preso foi 
identificado e
 indiciado por homicídio. 

A Secretaria de Administração
 Penitenciária do Rio de Janeiro
 preferiu
 não gravar entrevista. Para 
o promotor que coordena o 
combate ao
 crime organizado em São Paulo, 
José Reinaldo Carneiro, a pena 
para quem deixa entrar celular 
nas cadeias e também para 
quem usa o aparelho nos 
presídios deveria 
ser bem mais rigorosa.

"Nós precisamos ter uma

 legislação mais forte que 
faça com que o 
criminoso tenha medo de
 cometer o crime. Não 
como aqui está hoje.
 A entrada do celular no
 presídio dá pena máxima
 de um ano. Isso é
 absurdo", diz o promotor.

De dentro da cadeia, 
presos fazem 60 mil 
ligações de celular 
em seis meses
Tem golpe do sequestro,
 conversas íntimas e é 
nesta época do ano em 
que os presos mais usam o 



Um presídio que virou
 escritório do crime.
 Nessa cadeia, usa 
celular quem quer.
 Foram mais de 60 mil
 ligações em 6 meses.
 Tem golpe do seqüestro,
 conversas íntimas 
e é nesta época do ano
 em que os presos
 fazem mais ligações. 

Segundo informações
 prestadas à CPI da
 Câmara dos Deputados
 que investiga o tráfico
 de armas, em 27 das 
134 unidades prisionais
 da capital paulista, os
 detentos dispõem de 
1.200 telefones celulares,
 que são usados para
 planejar crimes do lado
 de fora e garantir o 
poder das organizações
 criminosas.
A afirmação foi feita
 pelo delegado Ruy 
Ferraz Fontes, do Deic
 — Departamento de 
Investigações sobre 
o Crime Organizado.
 A maioria dos celulares
 entra escondida nos
 presídios e 90% das 
ligações são feitas 
para cometer crimes.

O delegado afirmou,
 ainda, que os 
bloqueadores de
 celulares são inúteis.
 Segundo ele, os 
presos inventaram
 uma antena que,
 com um cabo de 
vassoura, fura o
 bloqueio. O delegado
 acusou as empresas
 de celular de não 
colaborar na 
interceptação
 das ligações.
Em novembro do ano
 passado, a Secretaria 
de Administração
 Penitenciária paulista
 anunciou a abertura
 de uma concorrência
 pública para a compra
 de pelo menos 30 
aparelhos de raio-x.
 Os aparelhos iriam 
auxiliar nas revistas 
de visitas e detentos,
 em diversas unidades
 prisionais do estado.










terça-feira, 25 de 

agosto de 2009


Presos continuam 

usando celulares

 para comandar 

assaltos e sequestros



Brasil Rádio 
News - da redação.



São Paulo, SP - A Rádio 
Bandeirantes (AM 840 e 
FM 90,9), levou ao ar uma
 reportagem que mostra
 que, vinte dias após ser
 sancionada pelo presidente 
da República, a lei que torna
 crime o uso de celular
 dentro dos presídios ainda 
não saiu do papel.

Em São Paulo, de dentro 

das celas, detentos
 continuam comandando 
assaltos e seqüestros

Em uma conversa
 pelo celular com um
 bandido preso no Centro
 de Detenção Provisória
 (CDP) de São Bernardo do
 Campo, o repórter 
Agostinho Teixeira foi 
"convidado" para participar 
de um sequestro. 
Valmir Valentim, diretor do
 presídio, admite que hoje,
 mesmo com a nova lei, é
 impossível impedir a 
entrada de celulares 
dentro da cadeia.



Acesse o link abaixo,
 e ouça o absurdo.
http://radiobandeirantes.com.br/notas.asp?ID=168571
polícia e pelo MP de São Paulo.
Em três meses, foram 
GILMAR PENTEADO
da 
Folha de S.Paulo

Sentado tranqüilamente, 
de bermuda e sem
 camisa, um homem segura
 o telefone celular.
 A cena, registrada em uma
 fotografia por 
outro celular com câmera
 digital, poderia 
parecer corriqueira se o local
 não fosse uma
 prisão e se esse homem 
não fosse o chefe do
 PCC (Primeiro Comando
 da Capital), o detento
 Marcos Willians Herbas 
Camacho, o Marcola, 38.


A foto digital confirma










Marcola, chefe do PCC, é flagrado com celular na prisão
O marginal Marcola, 
chefe do PCC, é flagrado
 com celular na prisão




























A foto digital confirma o
 que autoridades paulistas
 já admitiam: o chefe da 
facção criminosa que promoveu
 uma megarrebelião em 29 
presídios, em 2001, e atentados
 contra policiais nos últimos anos
 continuou usando o telefone 
celular dentro dos presídios 
administrados pelo governo 
de Geraldo Alckmin (PSDB),
 segundo um relatório enviado
 à Justiça pela própria Secretaria
 Estadual da Administração 
Penitenciária. A imagem comprova
 que as medidas anunciadas
 pelo governo para impedir a 
entrada de aparelhos nas
 cadeias falharam.

O flagrante ocorreu em uma

 cela da Penitenciária 1 de 
Presidente Bernardes (589 
km da capital paulista), onde
 Marcola e outros líderes do 
PCC permaneceram até o
 final de janeiro deste ano. 
O presídio tem regime 
comum e não tem 
bloqueador de celular.

Na foto, Marcola parece

 nem ter se importado 
com o flagrante, feito
 pela câmera digital de
 outro celular. A foto foi
 feita por outro preso, 
não-identificado.

A imagem foi descoberta

 depois que dez aparelhos
 foram apreendidos em 
uma revista feita no 
dia 10 de janeiro deste
 ano, um dia depois de
 a polícia conseguir 
frustrar uma tentativa
 de resgate em Presidente 
Bernardes. Os alvos da
 ação seriam Marcola
 e outros integrantes 
da cúpula do PCC, 
segundo uma investigação
 policial. Depois da ação,
 Marcola foi transferido
 para Avaré, também
 para um presídio de 
regime comum.

Os aparelhos foram 

encontrados em sete
 celas e em um pavilhão.
 Pelo menos dois líderes
 do PCC estavam nessas
 celas, entre eles o preso
 José Carlos Rabelo, 
Pateta, segundo um 
relatório da secretaria 
com data do dia 23 de
 maio, encaminhado à 
Vara de Execuções 
Penais de São Paulo.

A perícia, que inicialmente

 procurava números
 telefônicos que poderiam
 esclarecer a tentativa
 de resgate, acabou
 encontrando fotografias
 arquivadas na memória 
de um dos dez celulares.

A secretaria usou as

 fotos e outros cruzamentos
 de ligações telefônicas
 para pedir a transferência 
de Marcola e outros 
líderes para o RDD
 (Regime Disciplinar
 Diferenciado) --sistema
 mais rigoroso aplicado 
em três presídios paulistas
 que prevê cela individual, 
monitoramento por 
câmeras 24h por dia e
 que proíbe o acesso do
 preso à TV e ao rádio. 
Até agora, não houve 
nenhuma apreensão de
 celular nas cadeias 
com RDD.

Dias antes, em 18 de

 janeiro, a Justiça tinha 
negado um pedido 
cautelar (medida rápida
 e provisória) de 
transferência de Marcola
 para o RDD. Na época, 
no entanto, o Deic
 (Departamento Estadual
 de Investigações sobre
 o Crime Organizado) 
apresentou escutas 
telefônicas, que o juiz 
considerou indícios 
frágeis demais.

O pedido da Secretaria

 da Administração 
Penitenciária ainda 
está sendo analisado
 pela Justiça. A decisão
 deve sair em 30 dias.
Descontração

O flagrante de Marcola 

é apenas uma das 23 
fotos feitas por celular
 que foram encaminhadas
 à Justiça pela secretaria.
 Essas imagens também
 registram momentos 
de descontração dos presos.

Além de trazer fotos 

de filhos e namoradas
 de detentos, o celular
 com câmera também 
captou imagens que
 revelam que o aparelho
 é comum entre os
 líderes do PCC. Em 
outra das fotos, onde
 aparecem três presos
 não-identificados,
 dois deles portam celulares.

A entrada de celulares

 nos presídios é um
 problema que o 
governo tenta impedir,
 sem sucesso, desde a
 megarrebelião de 2001.
 O aparelho foi um
 dos instrumentos 
importantes para a
 mobilização e o 
contato entre os presídios.

O governo começou 

a investir em bloqueadores
 de celular, mas o
 projeto foi abandonado
 porque a tecnologia foi
 considerada ineficiente.
 Os presos conseguiam
 fazer ligações mesmo
 com o sistema de bloqueio.

Hoje, das 144 unidades 

prisionais, seis têm bloqueador
 de celular --entre elas o
 CRP (Centro de Readaptação 
Penitenciária) de Presidente 
Bernardes, que adota o RDD,
 considerada a prisão mais
 segura do país. Depois disso,
 a secretaria passou a investir
 em aparelhos de raio-x. Hoje
, 73 unidades têm esse sistema.
Outro lado

A Secretaria da Administração

 Penitenciária de São Paulo 
afirmou ontem que não iria 
se pronunciar sobre o pedido
 de transferência de líderes 
do PCC para o RDD (Regime
 Disciplinar Diferenciado) nem
 sobre as provas usadas para
 justificar essa solicitação à Justiça.

Segundo a assessoria de

 imprensa da pasta, o secretário
 da Administração Penitenciária,
 Nagashi Furukawa, não vai
 falar sobre o pedido porque 
o "caso está sub judice" 
--sendo analisado pela Justiça.

Nota*
Esse nobre senhor ex- secretário,
 fazem mais de dois anos
que foi destituído do cargo, mas
 percebe-se que o mal dos
celulares nas cadeias persiste.


A decisão sobre a transferência

 de líderes da facção criminosa 
para o RDD deve ocorrer
 em 30 dias.

A secretaria encaminhou um

 relatório datado do dia 23 de
 janeiro para a Vara de Execuções
 Penais de São Paulo no qual
 há fotos de presos com celulares 
na mão --entre eles, o chefe
 do PCC, Marcos Willians Herbas 
Camacho, o Marcola.

Segundo a assessoria de

 imprensa, Furukawa não 
poderia falar sobre esse relatório,
 que também foi encaminhado
 à polícia paulista.

A reportagem não conseguiu

 entrar em contato ontem 
com a advogada de Marcola.
 Foram deixados recados no 
seu escritório e no seu celular,
 mas ela não ligou de volta 
para comentar o assunto 
até a conclusão desta edição.
 60 mil ligações no presídio.

Uma investigação feita pela
 polícia e pelo Ministério
 Público de São Paulo flagrou
 o uso de celulares por 
detentos em um presídio 
do Rio de Janeiro para
 aplicar o golpe conhecido 
como falso sequestro, quando
 o criminoso exige dinheiro
 para libertar um parente 
da vítima. Segundo o 
delegado que atua no caso,
 Wilson Negrão, os celulares
 são usados também 
para outros crimes.

Grampos telefônicos flagram

 presos no RJ aplicando

 golpes do falso sequestro




O presídio tem
capacidade para 

1,5 mil detentos e já foi alvo
 de várias operações
 da polícia para tentar 
retirar os aparelhos





















"O celular na mão do preso
 não serve só para esse
 tipo de golpe e sim para o
 cometimento de outros crimes,
 como tráfico de drogas e 
sequestros", diz o delegado. 
O trabalho começou após
 centenas de denúncias de 
vítimas do golpe. Grampeando 
os telefones, os investigadores
 registraram uma conversa
 entre um preso e sua 
namorada. Assim foi 
descoberto que os telefonemas
 partiam do presídio Evaristo
 de Moraes, no Rio de Janeiro,
 conhecido como
 Galpão da Quinta.




O presídio tem capacidade

 para 1,5 mil detentos e já
 foi alvo de várias operações 
da polícia para tentar 
retirar os celulares das 
celas. A quantidade de 
telefonemas feitos pelos
 presos impressiona: foram
 60 mil em três meses. Isso
 significa uma ligação a 
cada dois minutos. Sem 
dificuldade para se comunicar,
 os presos transformaram
 as celas em escritório
 do crime.

O Ministério Público do

 Rio de Janeiro teve acesso 
a gravações do Sistema 
de Segurança do presídio.
 Segundo a promotoria,
 a qualidade das imagens 
não é boa, o que facilita 
o uso dos celulares, 
principalmente à noite. 
É nesse horário que os
 presos mais usam
 os aparelhos.

A investigação da polícia

 mostra que os presos 
transformaram o Galpão
 da Quinta em uma
 extensão da casa deles. 
O celular ajuda a resolver
 problemas familiares
 e funciona até como 
disque-sexo. O uso mais
 comum, no entanto, 
é para aplicar o golpe 
do falso sequestro. 
Os detentos chegam
 a simular vozes de
 mulheres e crianças.
Vítimas
Na maioria das vezes,
 os presos exigem 
dinheiro para recarregar
 os celulares usados 
no Galpão da Quinta.
 Em muitos dos casos, 
as vitimas  não
 desconfiam de nada
 e chegam á  passar  mal.
A Secretaria de Administração
 Penitenciária do Rio de Janeiro
 preferiu não gravar entrevista.
 Para o promotor que coordena
 o combate ao crime organizado
 em São Paulo, José Reinaldo
 Carneiro, a pena para quem 
deixa entrar celular nas cadeias
 e também para quem usa o
 aparelho nos presídios deveria
 ser bem mais rigorosa. 

"Nós precisamos ter uma 

legislação mais forte que 
faça com que o criminoso 
tenha medo de cometer o
 crime. Não como aqui está 
hoje. A entrada do celular 
no presídio dá pena máxima
 de um ano. Isso é absurdo",
 diz o promotor.











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 nas prisões paulistas de 

"segurança maxima"
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A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), responsável pela mais mortal onda de violência ordenada pelo crime organizado no Brasil, existe há mais de 10 anos. 


Acredita-se que a gangue paulista foi fundada, em 1993, na Casa de Custódia de Taubaté.
» Entenda a onda de violência 
» Opine sobre os ataques


O grupo é responsável pelas maiores rebeliões nas prisões paulistas nos últimos anos e está ligado ao tráfico de drogas, seqüestro e roubos de bancos, segundo a polícia. Acredita-se que a facção tem apoio de mais de 80% dos presos do Estado.


O PCC tem um estatuto, que exige dos criminosos que passam a integrar a rede lealdade e pagamento de uma contribuição financeira, uma espécie
 de dízimo. O dinheiro 
arrecadado tem coordenação
 única e serve para contratar
 advogados, resgatar presos e dar 


apoio financeiro para 
novos crimes.
Em 18 de fevereiro de 
2001, o PCC coordenou
 29 rebeliões simultâneas
 em São Paulo com
 um saldo de 30 mortos,
 a grande maioria 
alvo de disputas entre
 gangues rivais nas prisões.
 Em novembro de 2003,
 por mais de uma semana,
 o grupo foi responsável
 pelo ataque contra 
dezenas de delegacias
 com metralhadoras,
 bombas caseiras, escopetas
 e pistolas. No total, 
três agentes policiais
 foram mortos e 12 feridos.


A polícia tenta atacar
 os meios de ligação 
entre os integrantes 
do PCC presos e os 
criminosos em liberdade.
 Em várias ocasiões,
 foram descobertas
 centrais telefônicas 
que permitem o 
ordenamento de mortes,
 inclusive de policiais,
 e roubos, além da
 coordenação do tráfico.
 O uso de celulares
 dentro da prisão,
 já flagrado inclusive
 por câmeras, é 
apontado por delegados
 como principal fator
 na comunicação 
entre penitenciárias 
e facção.

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