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sábado, 13 de junho de 2020

EL MILAGRO DE LOS ANDES.

Eu relembro uma historia de um acidente aéreo ocorrido na Cordilheira dos Andes, que pra mim foi um dos mais dramáticos que eu tive conhecimento, onde sobraram alguns sobreviventes, que tiveram que realizar uma mórbida atitude tudo em nome da da vida, esse é um exemplo do que o ser humano é capaz de realizar quando esta em situação desesperadora, uma historia real que traz a tona o instinto animal de sobrevivência, muito chocante mesmo.
Restos da aeronave que caiu na montanha gelada.
 O Voo Força Aérea Uruguaia 571, mais conhecido como Tragédia dos Andes ou Milagre dos Andes (El Milagro de los Andes), foi um voo fretado que transportava 45 pessoas, incluindo uma equipe de râguibe, seus amigos, familiares e associados que caiu na Cordilheira dos Andes em 13 de Outubro de 1972. Mais de um quarto dos passageiros morreram no acidente e vários sucumbiram rapidamente devido ao frio e aos ferimentos. Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo. O último dos 16 sobreviventes foi resgatado em 23 de Dezembro de 1972, mais de dois meses após o acidente.
Os sobreviventes acenam para a equipe de resgate.
Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor em condições extremas, a mais de 3.600 metros (11.800 pés) de altitude. Diante da fome e de relatórios da rádio com a notícia de que a busca por eles tinha sido abandonada, os sobreviventes alimentaram-se dos passageiros mortos que haviam sido preservados na neve. As equipes de resgate não tiveram conhecimento da existência de sobreviventes até 72 dias depois do acidente quando os passageiros Fernando Parrado e Roberto Canessa, depois de uma caminhada de 10 dias através dos Andes, encontraram um chileno huaso, que lhes deu comida e, em seguida, alertou as autoridades sobre a existência dos outros sobreviventes.
Somente mesmo um milagre foi capaz 
de mante-los vivos por todo aquele tempo!
Os sobreviventes tinham uma pequena quantidade de alimentos: algumas barras de chocolate, outros lanches variados, e um garrafão de vinho, durante os dias seguintes ao acidente dividiram-se estes alimentos em quantidades muito pequenas para não esgotar a sua oferta escassa, Fito também desenvolveu uma maneira de derreter a neve em água usando metais a partir dos bancos e colocando neve sobre eles. A neve derretia ao sol, e em seguida escorria para garrafas de vinho vazias. 
Frio, fome, sede, e abandono, tudo
 reservado aos passageiros sobreviventes
 dessa tragedia aérea nos Andes.
Mesmo com este racionamento rigoroso, o estoque de alimentos diminuiu rapidamente. Além disso, não havia vegetação natural ou animais na montanha coberta de neve. Assim, o grupo sobrevivente coletivamente tomou a decisão de comer a carne dos corpos de seus companheiros mortos, começando pelo piloto. Esta decisão não foi tomada de ânimo leve, dado que a maioria eram colegas ou amigos próximos. No seu livro de 2006, Miracle in the Andes: 72 Days on the Mountain and My Long Trek Home, Nando Parrado comentou sobre esta decisão.
Um lugar tão majestoso, e que 
produziu uma grande tragedia.
Em altitudes elevadas, as necessidades calóricas do organismo, são astronômicas, os sobreviventes estavam morrendo de fome, sem nenhuma esperança de encontrar algum alimento, mas a fome se tornou tão voraz, eles procuravam qualquer maneira para sana-la, ao buscarem na fuselagem do avião, ainda encontraram migalhas de minusculas de alimento, que não ajudaram em nada, e só fez aumentar mais ainda a fome, pegaram tiras de couro dos assentos rasgados, peças das bagagens, mesmo sabendo que os produtos químicos iriam lhes fazer mal, ainda pegaram as espumas e  ate roupas para comer, mas isso não era nem um pouco ingerivel e digerível, e as únicas coisas que restavam eram o metal da fuselagem, o gelo, o plastico, e as rochas do solo.
Momento do resgate dos poucos
 sobreviventes do acidente.
Dai então surgiu a mórbida ideia de se usar os passageiros mortos como alimento, mesmo que isso fosse horrível em aspectos humanos e sociais, mas era a unica maneira instintiva de sobrevivência, embora nem um pouco convencional ou natural, mas o que fazer com o s mortos que ja não precisavam de mais nada, e estavam ali "conservados" pelo extenso frio, e seus corpos poderiam servir para alguma coisa, e foi o que fizeram , mesmo que fosse duro no começo, mas os sobreviventes se alimentaram dos corpos dos seus colegas mortos, e foi isso que lhes salvou as vidas, nessa historia, não existe a minima possibilidade de-se condenar esse gesto grotesco, pois isso foi por puro instinto de sobrevivência humana animal. E essa historia dramatica serve como exemplo,  para demostrar a algumas pessoas arrogantes que ficam de peito empinado, se desfazem das demais, se achando superiores, que nessa terra abençoada, ninguem é mais do que ninguem, e essa tragedia demostrou isso claramente nos minimos detalhes.
Fonte Readers Diggest.

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