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sábado, 11 de janeiro de 2020

HAJA CORAÇÃO.

Jeni Stepien, uma noiva americana encontrou uma forma de homenagear o pai, que morreu há dez anos, no dia do seu casamento: entrando na igreja com o homem para quem o coração dele foi transplantado. Michel, pai de Jeni Stepien, foi assassinado de forma trágica e seus órgãos foram doados para transplante. Quem recebeu seu coração foi Arthur Thomas, que teve a vida salva graças à cirurgia. Desde então, a família de Jeni e Arthur mantiveram contato, mas nunca haviam se encontrado pessoalmente. 
Momento em que Jeni sentiu 
o coração que era de seu pai
 batendo forte de emoção.
A vida pura e simplesmente
 não termina com a morte.
Até que Jeni decidiu convidá-lo para acompanhá-la até o altar da igreja em seu casamento, na última sexta-feira em Nova Jersey. "É como se eu tivesse o meu pai aqui, ou até melhor, porque podemos compartilhar essa história com as pessoas e fazer com que elas vejam a importância da doação de órgãos", disse a noiva à emissora americana CBS. Jeni também falou sobre o seu casamento e compartilhou fotos da celebração em seu Facebook. "Foi o melhor dia de toda a minha vida. Conseguir trazer o meu pai para casa e ter ele no meu casamento foi um sonho realizado.
Com certeza o verdadeiro pai, de
 onde ele esta agora, deve ter
 ficado muito contente com
 essa surpresa maravilhosa.
Arthur não conheceu o pai de
 Jeni, mas ficou lisonjeado em
 representa-lo na igreja.
 Sem mencionar ter me casado com a melhor pessoa que foi feita especialmente para mim", escreveu ela neste domingo na legenda de uma imagem em que aparece ao lado de Arthur. Uma historia pra la de emocionante e com diversas variáveis positivas, agora um detalhe fundamental de tudo isso, é que traz a tona o mistério da vida e da morte. Com certeza a morte não é o final definitivo, é uma passagem a um nível superior em uma outra dimensão. 
A vida deve continuar mesmo
 depois de grandes perdas.
Arthur chegou na véspera do
 casamento muito honrado pelo convite.
Uma historia trágica, mas
 com um final eletrizante,
 emocionante e feliz.
Agora percebe-se nessa historia a imensa utilidade e importância da doação de órgãos, pois se o pai de Jeni não fosse um doador, nada disso poderia ter sido realizado. Parece enfadonho se tirar proveito de uma situação trágica. Mas como se entende tecnicamente e clinicamente, a vida terrena se encerra para quem morre, porem para quem fica a vida continua a todo vapor. Agora resta saber se essa pequena fração humana de uma pessoa, teria condições plenas de interceder entre as dimensões, agora essa pergunta fica para os entendidos nessa área.
Fonte BBC.

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