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terça-feira, 17 de setembro de 2019

DESEJO DE MATAR.

Voce um cidadão normal que trabalha e paga seus impostos, o que faria, quando alguns vagabundos seguissem sua família até sua casa, e chegando lá, esses demônios barbarizassem-na,  estuprando e matando sua esposa e filha, é isso mesmo que acontece com o cidadão aparentemente comum, mas que ao ser tocado em sua parte mais sensível acaba virando um verdadeiro bicho humano, atras de uma vingança sem igual, atras daqueles criminosos que destruiram toda á sua família, ele no começo fez o procedimento padrão, foi até um distrito policial, registrou um boletim de ocorrência, mas percebeu uma frieza das autoridades referente ao seu caso, havia um desinteresse dos policiais em investigar o crime e prender os criminosos. 
UMA DAS CENAS MAIS ROMÂNTICAS E EMOCIONANTES QUE EU JA VI ATÉ HOJE,
 A MORTE DO RISADINHA.
Marginais invadem á casa e 
barbarizam sua família.
As duas mulheres ficaram indefesas
 nas mãos dos fascinoras.
Toda essa historia é o enredo que circunda o filme do diretor Michael Winner, que relata uma historia de ficção cientifica, mas que se encaixa perfeitamente em uma situação aparentemente corriqueira das grandes cidades, que  fazem com que pessoas normais percam totalmente á razão, por estarem oprimidas entre á cruz e á espada.    
 No sepultamento da esposa, o tempo
 frio pela neve caindo, contrasta com 
á frieza das autoridades em tratar essa 
tragedia urbana, e punir os criminosos.
Ele teve á sua casa invadida, sua esposa assassinada, sua filha estuprada, e depois também assassinada, por marginais inescrupulosos e impunes, e encontrou um grande desinteresse das autoridades, atire á primeira pedra aquele que não se revoltaria com toda essa  situação dramática!
E por terem o resultado disso lhes trazido um grande prejuízo e um transtorno familiar sem limites, e até recompor essa situação social danosa, Paul Kersey, até então um pacato cidadão, arquiteto respeitado de uma grande construtora, se vê sozinho, oprimido pela criminalidade, e ao tentar ajuda pelo estado de direito, se vê abandonado, por um sistema obsoleto, ineficiente, corrupto. omisso,  e incapaz de realizar o minimo desejável, que é prestar e dar segurança aos cidadãos contribuintes.
Toda essa tragedia familiar poderia ter 
sido evitada se ele apenas desse uma 
olhada pela janela, e observasse 
á realidade das ruas.
Um crime atras do outro e á população
 não tem para quem recorrer, algo 
urgente precisaria ser feito.
E alem de ter agora que tentar viver normalmente como se nada tivesse acontecido, encarar de frente uma tragedia particular em todos os sentidos, ele percebe algo que nunca havia percebido antes, que á criminalidade esta próxima, e bem aparente, ele só percebeu isso quando sua integridade familiar foi atingida, mas ao olhar pela janela ele ve varias cenas de crimes, e nota que os criminosos estão fazendo suas vitimas a todo momento. 
Á policia estava indignada, pois alguem 
estava fazendo aquilo que juridicamente
 eles não podiam fazer, e o pior de tudo,
 á população estava gostando.
E em qualquer horário, e ao perceber isso ele descobre o quanto ele mesmo foi omisso com á segurança de sua família, como ele queria agora cobrar atitudes das autoridades, se ele mesmo não cuidou da própria segurança de sua família, não poderia esperar que as autoridades o fizessem agora! E  ao ter os olhos tristemente abertos, percebeu como ele expôs sua família ao perigo diariamente, e tendo que conviver com á terrível dor da perda, também agora tera que conviver com á dor de poder ver os criminosos deitando e rolando inclusive poderiam ser aqueles mesmos que o atingiram, todos agindo impunimentes.
Para encontrar com os criminosos, não era necessário andar muito, pois eles 
estavam e estão em todos os lugares, 
e atacam em todos os horários.
As vezes nossa omissão no primeiro momento pode nos dar uma certa confiança de uma aparente segurança, mas isso no futuro se tornara em uma arapuca, que poderá colocar-nos dentro dela, pois achar-mos que somos intocáveis, com seguranças particulares, com carros blindados, etc, e que á violência é exclusividade apenas dos vizinhos, e dos mais pobres,é um grande engano, á violência esta bem mais próxima do que voce imagina, relembro o caso da atriz e cantora Silvia Massari.
Tentar consertar um erro cometendo 
outro erro bem pior, não justifica nada! Agora
 para quem possui 6  seguranças 
particulares e so anda em carro blindado, 
é facil criticar essas situação!
Que ao ser vitimada por dois meliantes um dia desses fato citado nesse Blog em "REALIDADE DAS RUAS", disse sobre o que ela poderia fazer por esse menor de tão pouca idade (15 anos), e que estava no mundo do crime roubando, e o seu espanto em ve-lo assim,  quase uma criança assaltando as pessoas, essa sua resposta demostra claramente á sua total omissão e desconhecimento sobre á realidade, (e que ninguém ache que apenas conselhos o farão mudar de vida e sair do crime, isso na teoria segundo alguns entendidos, é possível, mas na pratica á coisa é bem diferente, esses elementos ja nasceram numa atmosfera criminosa, onde pai, mãe, irmãos. á maioria da sua família estão contaminados, e simplesmente passar á mão na cabecinha deles, como criancinhas que erram, não vai adiantar de nada, só vai incita-los mais e mais, pois eles não tendo nenhum tipo de  repreensão pelos seus erros, farão com que eles se sintam a vontade, e como de má índoles natural que são,  repetirão seus atos contra á sociedade) ela em suas viagens ao exterior, aos seus compromissos profissionais em uma atmosfera elitizada.
O marginal sabendo da sua infinita
  impunidade,ainda liga e ameaça.
O amigo Wildey chegou, agora 
as coisas começarão á mudar.
O temido bandido risadinha, sorri 
a vontade, ao ver mais uma vitima.
Risadinha não resiste á tentação e ataca
 mais uma vitima fácil,  porem...
Por mais rápido que fosse o bandido risadinha, 
ele nunca poderia ser mais rapido do que Wilder.
Maxima concentração do atirador, em relação 
ao alvo dedo no gatilho, e pronto.
O poderoso Magnum Wildey 475, é
 equivalente a um rifle de assalto M16 
curto, de alto poder destrutivo.
Parece que o dito popular que diz que quem
 ri por ultimo ri melhor, para o risadinha
 não teve nenhum efeito.
O marginal nem imagina o 
que foi que o acertou.
Ou nessa redoma de vidro como podemos dizer, e vivendo praticamente em um outro mundo, mas que ao ter que sair e entrar no mundo real da maioria da população, pode ter á infelicidade de conhece-lo pessoalmente, ela nunca deve ter olhado pela janela para ver as ruas das cidades por onde passou, ficou espantada com á idade do criminoso, isso é á coisa mais normal do mundo aqui no Brasil, onde os criminosos começam com menos idade ainda, com oito, nove dez anos e afim, roubam, estupram, matam, barbarizam, e tudo bem.
É fogo pesado em cima 
da bandidagem.
Ele em sua insana busca pela justiça, 
acabou se igualando aos criminosos.
Lembre-se disso sempre, sua omissão diante de certos fatos achando que o mal só ataca o próximo pode ter reações terríveis e com danos permanentes, sua omissão pode lhe custar muito caro, logicamente ninguém esta incitando alguem á arrumar uma arma de fogo e sair por ai matando as pessoas, fazendo justiça com ás próprias mãos, muito pelo contrario, as vezes á policia fica sem ter ação contra certos criminosos por não haverem queixas registradas contra esses mesmos, á população por medo, por desconfiança, ou por um motivo qualquer, são atingidas direta ou indiretamente e não realizam o boletim de ocorrência do fato, e sem esse mecanismo juridico, e sem provas testemunhais, ou flagrantes delitos, ninguém pode ser detido, pois ás autoridades nada possuem tecnicamente que possa liga-lo a um crime.

Charles Dennis Buchinsky (Charles Bronson), nasceu em Ehrenfeld, na Pensilvania, no dia 03 de Novembro de 1921, Bronson tinha o perfil do personagem durão, aquele capaz de mandar uma mensagem de aviso apenas com o olhar de aço, e ele enquadrou isso muito bem em seus trabalhos, que ficaram mundialmente conhecidos e consagrados, como no filme Sindicato de Ladrões, onde ele interpretava um presidente sindical incorruptível, mas por isso sofreu varios atentados como sindicalista.
Bronson foi na década de 60 a 80, um dos atores mais bem pagos de Hollywood.
E também do Filme Lutador de rua em 1972, que ele fez juntamente com James Coburn (nascido em 03 de Novembro de 1921 e morte em 30 de Agosto de 2003), do filme fugindo do inferno de 1963, mas sua consagração cinematográfica sem duvida foi com os filmes da serie de cinco,  Desejo de Matar (Dead Wish) do diretor Michael Winner, teve muita aceitação pelo publico e ate hoje esse filme é muito bem cotado, onde Bronson teve uma ótima atuação, nas cinco sequencias deste, á grande aceitação desse filme até hoje, da-se pelo fato de sua historia apesar de ser fictícia, é uma historia muito próxima da realidade atual, o ator Charles Bronson faleceu no dia 30 de Agosto de 2003, em Los Angeles, sofrendo do mal de Alzheimer então com 81 anos de idade.
Fonte Readers Diggest

terça-feira, 3 de setembro de 2019

REBELIÃO DA ILHA ANCHIETA.

A ilha tem duas praias principais: a do Sul e a do Presídio, além de dois morros: Morro do Papagaio (ao norte) e Morro do Farol. A comunicação da ilha com Ubatuba e Caraguatatuba praticamente não existia naquele tempo. Depois de confinar nos anos 30, os presos políticos durante a ditadura de Getúlio Vargas, novamente criava-se uma instituição penal na Ilha Anchieta.
Um lugar de rara beleza natural, que 
no passado abrigou um presidio.
Em 1942 era instalado o Presídio da Ilha Anchieta. Em frente à praia, ficava, e ainda fica, o frontispício do antigo presídio. Adentrando, o pátio onde os presos se reuniam. Em volta do pátio, no formato retangular, uma espécie de “vila” compostas pelos pavilhões de grades onde ficavam confinados os 453 presos, todos de alta periculosidade. À esquerda de quem olha para a entrada do presídio, por uma trilha que segue rumo ao Morro do Papagaio, ficava o quartel com sua sala de armas.
No pátio, grupos rivais se digladiavam constantemente, sendo contidos pelo pequeno efetivo de guardas, apenas 50 policiais, aproximadamente. O líder de todos eles era o perigoso João Pereira Lima, o “Pernambuco”. Seu “staf” era formado por outros não menos perigosos como “Mocoroa”, “Daziza”, “China Show” e “Diabo Loiro”
Do presidio restam apenas
 ruínas e á triste historia 
dessa terrível carnificina.
O preso Portuga era o cérebro!

Tudo começou a mudar com a chegada de Álvaro da Conceição Carvalho Farto, o “Portuga”, sujeito inteligente, formado em engenharia, que aos poucos foi se tornando ciente do ambiente em volta. Um certo dia (sem perceber um plano a longo prazo de rebelião), o diretor do presídio, Fausto Sady Ferreira, transferiu “Portuga” para uma cela solitária. O bandido alegava que estava correndo risco de vida entre os demais presos. Era já o início do esquema para elaborar um projeto completo de todo o presídio sem que ninguém atrapalhasse.
Todos os detentos, a partir de então, receberam funções específicas. A princípio, sob as ordens de Pereira Lima, os presos passaram a buscar amizade com os policiais e familiares. Brincavam com as crianças da ilha, sorriam, cumprimentavam respeitosamente as senhoras, enfim, ficaram, de uma hora pra a outra, “gentis”. 
Á fachada do presidio, que aos poucos
 vai se decompondo com o tempo.
Um projeto ardiloso.
Cada um tinha que ter um posto, dessa forma, o preso que era o barbeiro, chamado por todos “Mão Francesa” teria que dar um jeito de transferir seu atendimento para a barbearia das Praças, onde poderia ver o interior do destacamento. “Mão Francesa”, que era homossexual passivo, ganhou a confiança dos militares, enquanto ia copiando as escalas de serviço e os pormenores, ou seja, a intimidade do destacamento. O presidiário “Leitão” ficou incumbido de fazer o diretor Sady praticar tiros. O diretor era ótimo atirador, mas a ilha era silenciosa já que não se usavam mais as armas. O armamento ficava guardado (vejam que ironia) em uma sala do quartel, que ficava na trilha do Morro do Papagaio, cerca de 300 metros acima do pátio.Por isso, “Leitão” passou a bajular o diretor Sady para que o mesmo mostrasse sua perícia com armas, certamente, os estampidos passariam a ser corriqueiros e ninguém estranharia qualquer barulho de tiros. Estratégias de “Portuga”, que também incumbiu os presos que cortavam lenha no Morro do Papagaio a ganharem a confiança dos soldados; apenas dois guardas que faziam a escolta de doze presos.
E então, harmonia total na ilha, acabaram as brigas entre grupos, os presos sorriam, acendiam suas bitas de cigarros nos cigarros dos soldados que nem andavam armados. Também passaram a fazer tarefas nas casas dos policiais e dos funcionários civis, uma confiança total. 
Os tripulantes da lancha Ubatubinha 
de longe avistaram fumaça e 
desconfiados, não desembarcaram 
na ilha, retornando para o alto-mar.
Chegou o dia!
O clima estava preparado. Outro preso, o “Fumaça”, que trabalhava no almoxarifado, ficou incumbido de descobrir o dia exato em que a lancha “Ubatubinha” vinha de Santos trazendo (como acontecia uma vez por mês) mantimentos para a ilha. A lancha era uma grande embarcação e serviria perfeitamente para o plano de fuga. Descobriram então o dia: ela viria no dia 20 de junho. O plano teve então prosseguimento na véspera, dia 19, quando foi assassinado o preso “dedo-duro” Flores, vulgo “Dentinho”. Os detentos o enterraram bem fundo na praia do bananal, depois espalharam o boato que “Dentinho” vinha comentando sobre a vontade de fugir.
O diretor Fausto Sady, adorava matar a
 tiros os urubus, isso ele fazia incentivado pelo preso leitão, logicamente isso fazia parte do plano, pois o alarme utilizado era um tiro para o ar, e com os constantes disparos do ingênuo diretor, esse sinal de alarme foi para o espaço.
Mataram “dois coelhos com uma paulada só”: eliminaram um perigo ao plano de fuga enquanto fariam com que o diminuísse o efetivo pois os policiais teriam que organizar uma busca do desaparecido. Dito e feito: após a contagem, seis soldados mais o funcionário “Escoteiro” saíram em busca do suposto fugitivo.
Plano em execução.
Rumo ao Morro do Papagaio, a primeira comitiva de doze presos sendo escoltada pelo sargento Theodósio Rodrigues dos Santos mais o soldado Geraldo Braga foi em busca de lenha. Outro grupo maior, com 110 presos, seguiu para Ponta da Cruz onde recolheria a lenha cortada no dia anterior, com a escolta de apenas dois soldados, Hilário Rosa e Manoel França Ayres e dois guardas civis desarmados, Higino Perez e Helio Barros.
Á lancha Ubatubinha era 
uma barcaça de tamanho médio  
equivalente á uma escuna de turismo.
Ao lado do soldado Ayres, o chefão João Pereira Lima, de repente, retira-lhe o fuzil sem qualquer resistência pois o soldado pensou que fosse brincadeira. Ayres e os dois funcionários foram amarrados em uma árvore. Um dos presos foi chamar o soldado Hilário que seguia à frente do grupo. Ao se aproximar, Hilário foi morto friamente por Pereira Lima com um tiro de fuzil no rosto.
Esse estampido também estava no plano de fuga, pois sinalizava ao outro grupo para que os “doze” também imobilizassem Theodózio e Braga enquanto preparava o desfecho lá embaixo, nos pavilhões. Afinal, o tiro agora era normal para quem estava lá no destacamento. Poderia ser o diretor Sady praticando o seu rotineiro “tiro ao “urubu”. Os “doze” então atacaram os policiais com golpes de machado, matando-os e tomando duas armas de fogo.

O massacre
Descendo, atacaram de surpresa o quartel, começando com o tiro desferido por Pereira Lima que matou pelas costas o soldado armeiro Otávio dos Santos. Em seguida, foram mortos outros policiais que lutaram bravamente, mas não conseguiam chegar até a sala de armas, já que outro bandido, o sanguinário China Show, mantinha todos afastados através de uma janela lateral. Os bandidos, assim, armados até os dentes, desceram até o presídio e atacaram a casa do diretor Fausto Sady e do Comandante do Destacamento, Tenente Odvaldo Silva. O bandido China Show, após ferir o diretor Sady, foi até a casa do chefe de disciplina, Portugal de Souza Pacheco e o matou diante da esposa e filhos.

Foi o maior massacre que se teve notícia até então e a maior rebelião na história dos presídios em todo o mundo.
Á costa da Ilha Achieta, era infestada de tubarões, isso porque era jogada grande quantidade de sangue e restos de peixes na praia, para atrai-los, para inibir qualquer tentativa de fuga a nado.


Erro no projeto.
Para completar a carnificina, os bandidos libertaram todos os presidiários, enquanto “Daziza” e “China Show” era os que mais se divertiam. Pereira Lima, o chefão, ordenou que ninguém tocasse as mulheres e as crianças, e assim foi feito.
Segundo o policial do presídio, ainda vivo e atualmente trabalhando como monitor da ilha, PM José Salomão das Chagas, a lancha “Ubatubinha” passava pelo “boqueirão”  (trecho entre as escarpas da ilha e do continente), quando percebeu-se uma fumaça preta que surgia da ilha. Imediatamente, a lancha fez a volta e retornou ao continente.O que o inteligente “Portuga” não previa é que os detentos, na sanha da destruição, fossem atear fogo aos pavilhões. Dessa forma, o plano foi por “água a baixo”.Pereira Lima determinou então efetuar a fuga em uma embarcação menor, a lancha do presídio de nome “Carneiro da Fonte”, conhecida no presídio por “bailarina”, devido ao seu movimento parecido a uma dança nos dias de mar revolto.
Mas um detalhe tenebroso dessa historia, é que á lancha menor so cabiam 50 pessoas e eles eram ao todo 90, que com certeza só os levaria para o fundo do mar, sabendo disso, um dos chefes Pereira Lima, começou á metralhar os companheiros de fuga e atira-los para os tubarões, para esvaziar á lancha.

Todavia, uma embarcação que comportava apenas 50 pessoas não poderia levar os 90 que nela tentavam a fuga. Então, vários detentos, principalmente os de maior peso, foram jogados ao mar para deleite dos tubarões. Com a falta de experiência do piloto improvisado, o bandido “Timoshenko”, a lancha “Carneiro da Fonte” encalhou na praia rasa de Ubatumirim. Na ilha, outros que não embarcaram na lancha, fugiram em canoas.
O Exercito  foi fundamental
 para á recaptura dos amotinados que
se escondiam na vasta Serra do Mar.
Recapturados.
No dia seguinte, todas as guarnições do Vale do Paraíba estavam na Ilha. Acontece que o soldado Simão Rosa da Cunha conseguiu nadar até o continente e fez com que a notícia sobre o levante chegasse até o Batalhão Militar de Taubaté. “Portuga” tinha problemas cardíacos e não conseguiu fugir. Foi encontrado dias depois, morto sob a sombra de uma árvore. Os amotinados  que sobraram na ilha, passaram para o comando do preso Francisco Faria Junior que solidarizou-se com os policiais imobilizados e trancafiados nos pavilhões, assim sendo, soltaram todos os militares na intenção de abrandar suas penas. Foram recapturados 129 detentos fugitivos entre eles, o chefe “Pereira Lima”, enquanto outros seus desapareceram sem que nunca mais se ouvisse falar deles. Em 1955, com Juíz, Promotor e Advogados que ficaram na ilha por três anos, foi instituído um Fórum que julgou todos os fugitivos recapturados

Os heróis

Em toda a celebração do dia 20 de junho, a Secretaria de Turismo de Ubatuba promove um evento que reúne cerca de 250 pessoas, chamados “Filhos da Ilha” (descendentes e nascidos na ilha na época da rebelião) quando é prestada uma homenagem aos Heróis mortos durante o “levante da Ilha Anchieta”. Seus familiares são reunidos em um evento que tem por objetivo manter viva essa memória. No confronto com os detentos do Presídio da Ilha Anchieta, faleceram os seguintes funcionários:


Militares:

Sargento Melchíades Alves de Oliveira

Cabo Hilário Rosa
Soldado Carmo da Silva
Soldado José Eugênio Paduan
Soldado Bento Moreira
Soldado Benedito Damásio dos Santos
Soldado José Laurindo
Soldado Octávio dos Santos
Civis:Oswaldo dos Santos
Portugal de Souza Pacheco.
Fonte Wikipedia.