Em menos de 24 horas, o Rio de Janeiro presenciou, na Zona Sul da cidade, a prisão pela Polícia Federal de dois ex-governadores envolvidos em escândalos de corrupção. Na quarta-feira, foi Anthony Garotinho (PR), em meio à Operação Chequinho, que investiga a compra de votos durante a eleição do dia 2 de outubro em Campos, no Norte Fluminense. Nesta quinta-feira (17), foi a vez de Sérgio Cabral (PMDB), alvo de dois mandatos de prisão preventiva, no âmbito da Lava-Jato, acusado de liderar um grupo que desviou R$ 224 milhões em contratos de obras. Os dois ex-governadores serão encaminhados para o mesmo presídio, Bangu 8. A propina paga para integrantes da quadrilha comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) foi chamada de “taxa de oxigênio”, de acordo com as investigações do Ministério Público Federal.
Anthony Garotinho e Sergio
Cabral os dois ex-governadores
pegos pela Lava Jato e presos.
Sergio Cabral recebia R$ 500,000.00 por
mes enquanto os funcionários públicos
ficam com seus salários parcelados!
Ela era responsável por manter o braço do grupo na Secretaria Estadual de Obras. Cabral foi preso na manhã desta quinta-feira (17) na operação Calicute. De acordo com a procuradoria, o “O2”, como também foi chamado, era destinado ao ex-secretário de Obras, Hudson Braga, também preso na operação da Polícia Federal. A “taxa de oxigênio” era de 1% dos valores dos contratos. Já Cabral recebia 5% dos valores. De acordo com os procuradores do MPF-RJ, as propinas eram pagas em forma de mesada. A Andrade Gutierrez pagava R$ 350 mil por mês e a Carioca Engenharia, R$ 500 mil a partir do segundo mandato do ex-governo era R$ 200 mil no primeiro. Os recursos eram repassados de diferentes formas. Parte vinha de contratos fictícios de consultoria por meio do empresário Adir Assad, que repassava os recursos à quadrilha.
O ex governador Anthony Garotinho foi
preso por fraudar o cheque cidadão que
seria uma maneira indireta de compra de
votos, na cidade de Campos dos Goytacazes
RJ nas eleições municipais passadas.
Garotinho foi transferido devido estar
recebendo regalias indevidas.
Outra parte era repassado em espécie. Cabral tinha como principal operador e controlador do pagamento de propina o ex-secretário de Governo Wilson Carlos, também preso pela PF. Os responsáveis por recolher o valor em espécie eram Carlos Emanuel Miranda e Luiz Carlos Bezerra, também detidos na operação. De acordo com os procuradores, o dinheiro era coletado em mochilas. Em 14 de outubro de 2008, Miranda viajou a São Paulo exclusivamente para recolher a propina da Andrade Gutierrez, que não tinha os recursos em espécie para repassar à quadrilha de Cabral, sempre segundo informações do MPF. Já Hudson Braga tinha como operadores José Orlando Rabelo e Wagner Jordão Garcia, responsáveis por coletar a “taxa de oxigênio”.
A saude publica principalmente no
Rio de Janeiro se encontra no caos total.
Pacientes deitados no chão por
falta de macas e leitos hospitalares!
Mulher da a luz no chão devido a falta
de atendimento, essa situação ja se
tornou rotina nos postos de saude publica!
E do outro lado da moeda, políticos
com patrimônios gigantescos construídos
através da corrupção e sangria
aos cofres públicos, vivendo em alto nivel!
Segundo o procurador Eduardo El Hage, membro da força-tarefa da Lava Jato no Rio, o termo “taxa de oxigênio” foi identificado num e-mail enviado por Alex Sardinha, da construtora Oriente, em que menciona o repasse de R$ 77,8 mil referente a uma fatura paga à empresa. Sardinha teve a prisão temporária decretada. A população brasileira não aceita mais esse estado deslavado de corrupção escancarada, que oprime e esmaga todos os seus direitos sociais, enquanto os funcionários públicos cariocas estão tendo seus salários (fruto natural de suas sobrevivências) parcelados ja a algum tempo (ao chegaram ao absurdo de parcelarem os salários dos servidores públicos do mes de Outubro em 7 vezes por falta de dinheiro) e enquanto isso os patrimônios pessoais dos citados, são bilionários. A população brasiliera não aceita mais isso, e todo aquele que adentrar a um cargo publico com intensões aleias ao correto pagara bem caro por isso.
Fonte O Sul.
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