A Polícia Federal deflagrou a Operação Omertà, 35ª fase da Lava Jato nesta segunda-feira, 26. O ex-ministro Antonio Palocci foi preso, investigado por suas relações com a Odebrecht. Segundo o delegado Felipe Pace, da Polícia Federal, Palocci tinha uma conta-corrente de propina com a empreiteira. Palocci foi o ministro mais poderoso do PT ao lado de José Dirceu preso desde agosto de 2015 e já condenado na Lava Jato. Antônio Palocci foi ministro da Fazenda entre 1 de janeiro de 2003 a 27 de março de 2006 durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assumiu o mandato de Deputado Federal em 1 de fevereiro de 2007, licenciando-se, a partir de 1 de janeiro de 2011, para ser ministro Chefe da Casa Civil durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma. Ficou no cargo até 7 de junho de 2011. A Receita Federal dá apoio à ação.
Palocci foi o todo poderoso dos governos
Lula e Dilma, e so não foi presidente por
causa de um caseiro destemido e honesto.
O "italiano" "administrava" um esquema
milionário de distribuição de propinas ao
seu partido e a diversos outros políticos.
As equipes policiais estão cumprindo 45 ordens judiciais, sendo 27 mandados de busca e apreensão, 3 mandados de prisão temporária e 15 mandados de condução coercitiva. Aproximadamente 180 policiais federais e auditores fiscais estão cumprindo as determinações judiciais em cidades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Nesta fase da operação Lava Jato são investigados indícios de uma relação criminosa entre o ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda com o comando da principal empreiteira do país. Segundo a Federal, o investigado principal atuou diretamente como intermediário do grupo político do qual faz parte perante o Grupo Odebrecht.Há indícios de que o ex-ministro atuou de forma direta a propiciar vantagens econômicas ao grupo empresarial nas mais diversas áreas de contratação com o Poder Público, tendo sido ele próprio e personagens de seu grupo político beneficiados com vultosos valores ilícitos.
Palocci é investigado desde a época
em que era Ministro por diversas
irregularidades, e agora finalmente
foi preso pela policia federal.
Outro lixo petista preso, e segundo
especialistas a próxima da lista sera
a também ex Ministra Idelli Salvatti.
“Dentre as negociações identificadas foi possível delinear as tratativas entre o Grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009 (que resultaria em imensos benefícios fiscais), aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais, além de interferência no procedimento licitatório da Petrobrás para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré sal”, afirma a PF em nota.Outro núcleo da investigação apura pagamentos efetuados pelo chamado “setor de operações estruturadas” do Grupo Odebrecht para diversos beneficiários que estão sendo alvo de medidas de busca e condução coercitiva. São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Uma quadrilha montada no governo
especializada em saquear os cofres
públicos e afundar o pais!
Aos poucos estamos chegando aos chefões
desse esquema monstro de corrupção
e suas prisões são apenas
questão de tempo.
O nome “Omertà” dado à investigação policial é uma referência a origem italiana do codinome que a construtora usava para fazer referência ao principal investigado da fase (“italiano”), bem como ao voto de silêncio que imperava no Grupo Odebrecht que, ao ser quebrado por integrantes do “setor de operações estruturadas” permitiu o aprofundamento das investigações. Além disso, remete a postura atual do comando da empresa que se mostra relutante em assumir e descrever os crimes praticados. Nos casos dos investigados para os quais foram expedidos mandados de condução coercitiva, eles estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Os investigados serão liberados após serem ouvidos no interesse da apuração em curso. Os presos serão levados à Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.
Fonte MSN Noticias.