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domingo, 23 de janeiro de 2022

MENORES INFRATORES NOS EUA.

Os E.U.A. são sempre muito criticados por terem a maior população carcerária do planeta. Mas, diferentemente de países como o Brasil em que os bandidos são considerados sempre elementos passíveis de recuperação; nos E.U.A. se o indivíduo mostra-se arredio às investidas do sistema para ressocializá-lo, o seu lugar é atrás das grades mesmo (de preferência para sempre). Estarão eles errados? Acho que não. É imperativo que o Brasil deixe de lado a hipocrisia, a influência das Igrejas e das entidades que vivem da miséria dos menores abandonados e delinquentes; sendo capaz de compreender, de uma vez por todas, que o elemento que comete crimes continuadamente não é passível de recuperação (seja que idade tenha). Mesmo que estivesse preso numa cadeia na Suíça (que mais parece um hotel cinco estrelas do que uma prisão); esse elemento voltaria para o crime. Pois essa é a sua natureza. 
Nos Estados Unidos, menores infratores
 passam por uma verdadeira sacudida,
 para que entendam que seus comportamentos
 estão errados, nada de mãos em suas cabeças. 
Aqui no Brasil o tratamento aos menores
 infratores é feito de uma maneira toda
 errada, onde alguns "entendidos" acham
 que a correção é feita através da
 ignoração dos seu atos.
O grande neurologista brasileiro, Carlos Bacelar, dizia que estudos científicos mostraram que cerca de três por cento da população mundial era constituído por psicopatas. Esse número é algo na casa dos 180.000.000 de pessoas. Quase um Brasil de indivíduos propensos a cometer atos de violência e que não são dotados de qualquer remorso ou sentimento por suas vítimas. Sejam por causas genéticas ou ambientais é importante que uma nação identifique esses elementos e retire-os do meio de sua sociedade para que seja proporcionada a devida proteção para o cidadão de bem. E é assim que os E.U.A. e muitos outros países lidam com o problema. Se o elemento mostra-se reincidente, o encarceramento é aplicado sem pudores. Mas, isso soluciona a problemática da violência? Claro que não.A violência é um mal inerente ao ser humano. No entanto, atitudes assim enviam uma clara mensagem de que o Estado não agirá com paternalismo em relação ao delinqüente. O objetivo é isolar esses elementos e proteger a sociedade deles; evitando que novas vítimas venham a perecer sob as ações daquele indivíduo.
Na primeira vez são julgados como
 adultos, mas podem escolher entre esse
 tratamento de choque ou a vida na prisão.
Esses menores veem de famílias problemáticas,
 onde so aprenderam o errado, agora cabe
 ao Estado de Direito ensina-los
 o caminho correto a seguir.
 É o direito a proteção que a sociedade tem e que o Estado deve garantir. Ao assistir um documentário no canal Discovery vi um projeto de recuperação de jovens infratores que é realizado nos E.U.A. e tem um grande sucesso. Sob o nome de “SISTEMA IMPACT”, (tambem conhecido como tratamento de choque, pois em certas circunstancias avançadas de rebeldia, somente uma chacoalhada bem forte poderia fazer com que esses jovens entrassem em nosso mundo real, pois apenas as palavras ja nã são mais suficientes) apenas mesmo um os condenados (até sete anos por crimes sem violência) têm as penas reduzidas a seis meses se aceitarem participar do programa voluntariamente.O sistema funciona apoiado em uma duríssima disciplina militar. Pior do que o treinamento dos fuzileiros. Os jovens passam por uma bateria de exercícios físicos intensos, condicionamento militar a disciplina e a autoridade e são acompanhados por guardas “linha-dura” que fariam qualquer sargento maníaco parecer um anjo. Ao contrário daqui, ao invés das associações de classe tentarem combater o projeto pela aparente “violação de direitos” e “humilhações” que os jovens sofrem ao se depararem com as exigências disciplinares severíssimas; por lá a sociedade entende que esse é o único caminho para doutrinar e recuperar jovens que tenham entrado para o mundo da delinquência por problemas estruturais familiares e falta de limites impostos em seu ambiente. 
Em certos estágios, apenas a conversação
 não sera suficiente para mudar seus 
comportamentos, por isso faz-se
 necessário algo mais rigido.
Fingir que eles são bonzinhos e não 
sabem o que fazem, so ira fazer com
 que eles ganhem mais força para
 repetir os seus erros!
A obediência, a autoridade e a disciplina imposta jamais podem ser contestadas. Os jovens devem pedir permissão para tudo. Até para ir ao banheiro é necessária uma autorização de um guarda-monitor. O adolescente rebelde aprende normas éticas, respeito à autoridade e a viver em sociedade; compreendendo os limites que isso pode representar. Estuda e pode obter o diploma do ensino médio e ainda faz cursos profissionalizantes. Ao sair em liberdade; é encaminhado para um emprego de acordo com as aptidões adquiridas no sistema. Cada jovem pode desistir do programa a hora que quiser. Nesse caso, ele voltará para um presídio comum onde cumprirá a pena restante integralmente. Além disso, a cada desistência pretendida, os jovens são orientados quanto a seu potencial pelos instrutores e instados a continuarem no programa para se tornarem pessoas melhores. Há um apoio psicológico constante e reforço em atividades acadêmicas e laborais. O nível de desistência gira em torno de trinta por cento. Mas a reincidência no crime é baixíssima, o que calou a maioria dos opositores do programa.
Eles passam um dia inteiro em visita a uma
 prisão onde assistem palestras, ouvem 
depoimentos de presos que passaram 
pelas mesmas situações deles, mas que
 não tiveram essa chance de aprenderem.
Não querer constrange-los pelos seus atos
 fingindo que esta tudo certo esta errado! Eles
 devem ser constrangidos sim, para que eles
 entendam que estão constrangendo as 
pessoas com seus atos fora da lei e violentos!

Infelizmente um programa assim é simplesmente impossível de ser implementado por aqui graças ao E.C.A. (Estatuto da Criança e do Adolescente) e dos oportunistas idiotas que enxergam nos menores infratores apenas vítimas inocentes de uma sociedade vil. Como se ser pobre desse automaticamente uma licença para matar. Se fosse assim, não teríamos inúmeros menores de classes mais favorecidas no mundo do crime. A falta de punição e de cobrança por seus atos é o elemento fomentador fundamental para que a violência esteja em alta entre os jovens. Após o E.C.A., toda quadrilha tem pelo menos um menor para assumir “os serviços” e escapar ileso para cometer mais crimes. Qualquer um membro dessas entidades que se dizem protetoras do menor ficaria possesso ao ver os métodos usados no “Sistema Impact” (que também inclui uma exaustiva rotina de trabalho pesado e duro). E certamente ganhariam na justiça o direito de retornar a meninada para o ócio improdutivo como forma de “protegê-la” dos terríveis maus tratos.
Eles conhecem o valor da vida e da
 liberdade, em uma dura e rígida 
disciplina militar, la ninguém passa as mãos
 em suas cabeças, como aqui no Brasil.
 Dar permissão a esses menores para
 cometerem crimes, sera o mesmo que
 condena-los a uma vida futura em uma
 prisão ou então uma morte precoce!
Enquanto eles trabalham para recuperar os que ainda podem ser recuperados e merecem uma segunda chance; por aqui tratamos como coitados e adotamos a tática da impunidade total; o que só aumenta a violência e a predisposição dos jovens para o crime.Mas, a verdade é uma só: O “Sistema Impact” funciona e tem pleno êxito por lá. Falta apenas alguém de coragem e sem a hipocrisia própria daqueles que têm objetivos escusos camuflados por trás de suas “boas intenções”, para implementar um projeto assim aqui no Brasil. Mas, para isso, muita coisa tem de mudar.  Ninguem quer torturar esse menores que cometem crimes, apenas queremos uma mudança nessa lei regida pelo ECA, que so serve para incentiva-los mais ainda na criminalidade, criando verdadeiros marginais mirins, pois se nada for feito agora em matéria de disciplina rígida a esses menores, eles serão os marginais do futuro que terão como "premio" dessa justiça omissa, uma vida em uma cadeia lotada, ou então uma morte precoce,  Pense nisso.
Fonte Plantão alerta.

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