No texto, intitulado “Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil”, o principal diário de economia e finanças da Grã-Bretanha diz que “incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país, que poderá enfrentar “tempos mais difíceis.”Segundo o Financial Times, “a maior razão” da crise enfrentada pela presidente Dilma Rousseff seria o escândalo de corrupção na Petrobras, desvendada pela , Operação lava jato da Polícia Federal. Dezenas de políticos e empresários são investigados sob suspeita de participação no esquema de desvio na estatal.“O Brasil hoje tem sido comparado a um filme de terror sem fim”, diz. Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010.
O nome do Brasil no exterior esta
o mais enlameado possível, pior
do que esta impossível.
Sergio Moro é um guerreiro solitário
contra uma infinidade de inimigos
públicos, lembra Willian Wallace.
Quando acredita-se que parte do esquema tenha sido realizado, mas nega conhecimento das irregularidades e não foi citada por delatores que cooperam com as investigações. incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia” do país, que poderá enfrentar ‘tempos mais difíceis.'” “Poucos acreditam que Dilma seja corrupta, mas isso não significa que ela esteja segura”, diz o jornal, citando os crescentes pedidos pelo impeachment da presidente. Há suspeita de que parte do dinheiro desviado da Petrobras possa ter sido usado no financiamento de sua campanha eleitoral. Além disso, diz o jornal, a presidente enfrenta suspeitas sobre contas de seu governo, em manobras que ficaram conhecidas como "pedaladas fiscais".
Dilma esteve a maioria do tempo
lado a lado com os ladrões da
Petrobras, por isso é inacreditável
que ela não esteja envolvida!
A queda de Petrobras significa
também a queda do pais inteiro.
“Cada um (dos casos) poderia ser suficiente para impeachment”, diz o texto, que diz que a saída da presidente “ainda parece improvável.”‘Tempos mais difíceis’ O jornal cita, também, a investigação do Ministério Público sobre a suspeita de tráfico de influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teria ajudado a construtora Odebrecht a conseguir contratos no exterior que também é investigada pela Lava Jato e o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com o governo após ter sido citado por um delator na investigação da Petrobras.“Até agora, políticos em Brasília tem preferido que Dilma siga no poder e assuma os problemas do país. Mas este cálculo pode mudar para tentarem salvar a própria pele”, diz o jornal.
A grande verdade é que a maioria
dos parlamentares brasileiros
esta com o rabinho bem preso e não
tem nenhuma ação para fazer nada.
E o rebaixamento da nota de credito
internacional do Brasil, complicou ainda
mais, e tudo ainda pode ficar pior se
outras agencias tambem assim o fizerem.
O FT escreve, no entanto, que as investigações “demonstram a força das instituições democráticas do Brasil, “um país em que os poderosos se colocam acima da lei”. Como exemplo, cita a prisão de Marcelo Odebrecht, presidente da construtora.“Dilma enfrenta três anos solitários como presidente. Brasileiros são pragmáticos, então o pior cenário de impeachment caótico deve ser evitado. Mesmo assim, os mercados começaram a precificar o risco. Pode ser que tempos mais difíceis estejam adiante do Brasil”, diz. Além das questões políticas, o jornal menciona a situação econômica do país cujo Banco Central estima retração de mais de 1% neste ano e elogia Dilma por ter “revertido sua fracassada ‘nova matriz econômica'” do primeiro mandato.O diário cita o aumento dos juros para combater a inflação e os esforços para conter gastos públicos, medidas “necessárias mas dolorosas” que reduziram salários, aumentaram o desemprego, afetaram a confiança de investidores e “demoliram” a popularidade da presidente para o nível mais baixo da história.
Fonte Financial Times.
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