Paul o vidente da copa
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, todos os meses, 900 celulares são apreendidos em presídios de SP, custa 200 reais (se vier com as visitas) ou R$ 500 (*se for entregue por agente penitenciário). agora esse valor é muito relativo, pois no intuito de se corromper o agente e também corromper o sistema, ja houve casos de ser oferecido até 50 mil reais para o agente incorruptível, logicamente que esse alto valor seria pago para se quebrar o gelo e abrir caminho para á transação, e caso o "negocio fosse fechado", o valor de novas entradas seria de bem menos, pois isso seria utilizado apenas como armadilha para viciar o agente honesto que logicamente não aceitou, e não participou disto, mas por um outro lado outros maus funcionarios que ja participam desse esquema, são corrompidos por valores bem menores, porque esses ja fazem parte do "esquema" e como ja fizeram uma vez, são obrigados sempre á repetir tudo de novo, pois depois que alguem se envolve com essas quadrilhas não consegue mais sair delas. O secretário da Administração Penitenciária daquele estado, Lourival Gomes, afirma que impedir a entrada desses aparelhos nas celas é seu “grande desafio”. “A maior arma dentro da prisão é o celular. É o contato fácil e imediato com o mundo exterior.”
Celulares em cadeias e presídios, são uma bola de neve que
cresce á cada dia praticamente sem nenhum controle ou combate eficiente
*Nota, nesta menção especifica ao servidor penitenciario, deve-se destacar que em suma, existem sim os maus agentes publicos que se corrompem, mas á grande maioria, são de pessoas altamente responsáveis competentes e trabalhadoras, e nunca devemos ser incoerentes com á verdade dos fatos, da grande incidência de aparelhos celulares em presídios, cabe á responsabilidade exclusiva dos governos que não investem em serviços de inteligência adequados, no setor penitenciario, por medo de retaliação do crime organizado e também por acomodação política.
Esta mais que na hora de-se acabar com essa gozolandia dos
celulares nas cadeias que ja passou dos limites da paciência
Pois é fato notório que para se adentrar com aparelhos celulares ou drogas dentro de uma unidade prisional, é necessário um ciclo vicioso que não é formado do dia para á noite, é uma tipica formação de quadrilha ou bando, que necessitaria de células amplas e hierarquicas, que agiriam na preparação do mapeamento físico de toda operação ilícita, que abriria os espaços para á configuração do ato, contatando o recebedor e corrompendo o agente publico, ninguém seria louco o suficiente para adentrar em uma unidade prisional com produtos criminosos sem que houvesse um "esquema ilicito"para tal.
Grampos demostram que os diálogos de celulares dentro das cadeias continuam a todo vapor
Do agenciador, do comprador, do transportador, do recebedor e do entregador, é uma quadrilha bem organizada que possui varios componentes, onde cada um tem uma função especifica, e quando algo da errado, apreende-se os ilícitos mas não se da continuidade na investigação, que acaba ficando por isso mesmo, e o ciclo vicioso nunca termina, tem que se rastrear essas quadrilhas, desbarata-las, e colocarem seus membros no seu devido lugar que é atras das grades junto com seus pares
Em Bauru, até pombos correios foram utilizados para esse ilicito, mas esse meio de transporte é de quantidades desprezíveis em comparação com á quantidade de aparelhos apreendidos
Com o peso do aparelho celular, o pombo ficou muito pesado e não conseguia voar, chamando á atenção com esse detalhe
No Ceará, segundo materia veiculada no jornal O Povo, em 12.06.2007, de 01 de janeiro a 12 de junho, a Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) contabilizou a apreensão de 492 telefones celulares nas cinco maiores casas de detenção do Estado, número maior que o de todo o ano de 2006, quando foram apreendidos, 478 aparelhos.
Não restam dúvidas que aparelhos celulares em presídios são, hoje, um dos maiores desafios para os órgãos de segurança pública, por permitirem ao preso a continuidade de suas ações criminosas.
Não é a toa que, segundo dados levantados pela Secretaria da Segurança Pública do Rio de Janeiro, o Ceará é recordista nacional da prática de crimes advindos de dentro de presídios, com a utilização desses aparelhos (sequestros virtuais e reais,estelionatos, encomenda de assassinatos, etc.).
Camuflar esses aparelhos dentro de frutas ou alimentos é uma constante, mas também não é o meio que consegue infiltrar grandes quantidades nas unidades prisionais
Por sua vez a instalação de bloqueadores em presídios, além de ser muito cara (cada bloqueador custa mais de um milhão de reais), tem se mostrado ineficiente, por rapidamente se defazar, em razão das inúmeras frequências de telefonia existentes além da rápida mudança de tecnologia das operadoras de telefonia e dos próprios aparelhos (1G, 2G e, agora, 3G), além de, muitas vezes, prejudicar as pessoas inocentes que moram próximo a esses presídios com o bloqueio de suas comunicações.
O Rio de Janeiro pagou um alto preço nesse sentido, ao fazer um grande investimento nesse tipo de bloqueador, obtendo resultados extremamente limitados.
Fundos falsos também são muito utilizados nessa modalidade criminosa
Solução definitiva somente virá quando as operadoras desse tipo de telefonia forem obrigadas a fornecer ao Poder Público solução tecnológica que permita o efetivo bloqueio dessas "armascomunicacionais", sem prejuízo para a comunidade circunvizinha desses e estabelecimentos prisionais e que não merecem ser punidas com o bloqueio dos seus aparelhos.A responsabilidade, pois, cabe ã União, através do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações -ANATEL.
A todos nós o dever cívico de cobrar de nossos representantes políticos uma solução definitiva para esse mal crônico nacional.
Os bloqueadores de celulares além de serem caríssimos também não irão adiantar nada se o verdadeiro mal não for combatido, que é á facilitação das entradas ilícitas dos aparelhos celulares
Mulheres visitantes de alguns presos, injetam em seus corpos drogas e aparelhos celulares para com isso tentarem burlar á vigilância, detalhe elas geralmente fazem isso em dias de menstruação para dificultar ainda mais as revistas.
Lula sanciona leis mais duras para crime hediondo e uso de celulares em presídios (Lei 11.464)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na noite desta quinta-feira, 6, de Agosto de 2009,lei que torna crime entrar com telefone celular ou aparelhos clandestinos de comunicação em presídios ou usá-los nestes estabelecimentos. As penas previstas na nova lei variam de três meses a um ano de prisão. Agora, parentes de presos e advogados terão que deixar seus aparelhos na portaria das cadeias.A medida começa a valer a partir desta sexta-feira, quando a lei será publicada na edição do Diário Oficial da União.
Durante tramitação no Congresso, a proposta gerou polêmica e discursos acalorados.Advogados reclamaram que a proposta interferia no trabalho deles. Tanto a Câmara quanto o Senado, porém, decidiram pela aprovação do projeto. Como era esperado, o presidente Lula não vetou artigos aprovados pelos deputados e senadores. Em 2007, já havia sido aprovada lei que considerava falta grave o uso ou o porte de celulares.A aprovação da lei recebeu parecer favorável de técnicos do Ministério da Justiça. Os técnicos argumentaram que o uso e o porte de celulares nos presídios facilitavam as atuações do crime organizado. Denúncias divulgadas na imprensa nos últimos anos mostraram que os criminosos costumam fechar negócios ilegais e combinar assassinatos, sequestros e assaltos mesmo presos em cadeias de "segurança máxima".
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