Á mente humana é um oceano de
mistérios indecifráveis e contínuos!
'Não é preciso ser vítima da violência para temê-la, pois todos sabem que esta pode acontecer com qualquer um, aleatoriamente', 'os meios de comunicação não explicam as dinâmicas da violência, e as pessoas acabam associando-a a locais específicos e ao contato com grupos marginais, que muitas vezes são relacionados às populações mais pobres'.
Movida por essa 'cultura do medo', a sociedade é 'forçada' a adotar medidas de segurança e permanecer em eterna vigilância. A mídia pode não ser culpada por estabelecer essa 'cultura do medo', mas isso não a exime de contribuir para a formação do sentimento.
Antigamente, um criminoso segundo Cesare Lombroso, possuia características típicas, por isso não era muito dificil, localiza-lo entre as demais pessoas e antever o seu ato.
Acredita-se que assistir a uma quantidade suficiente de brutalidade na televisão pode fazer uma pessoa começar a acreditar que está vivendo em um mundo cruel e sombrio, em que se sente vulnerável e inseguro.
Mesmo não sabendo qual o grau de veracidade do que se veicula na mídia, o público pode acreditar que os índices de criminalidade estão aumentando, e superestimar o medo de serem vítimas de crimes violentos.
em algumas vezes, um cruel psicopata assassino, deixa sua assinatura pelo seu olhar de maldade...
Surgem assim certas atitudes, como novas formas de deslocamento pela cidade: não passar por áreas 'perigosas'; não parar em cruzamentos; buscar espaços seguros como shopping centers, edifícios comerciais e condomínios; e até a implantação de chips de identificação no corpo.
O estudo mostra ainda que as narrativas midiáticas exageradas sobre violência estão contribuindo para o aparecimento de um distúrbio psiquiátrico na população chamado estresse pós-traumático, que era relacionado somente a eventos catastróficos, como guerras e erupções vulcânicas, mas passou a ser considerado também a partir de eventos urbanos.
Mas também existem aqueles de
fisionomia comum...
Aceitar que a violência possa ser banalizada e naturalizada é uma tentativa de diluir o seu impacto, seu terror; de se evadir de seus efeitos, de não se implicar com a existência de suas manifestações e com as possibilidades, por pequenas que sejam, de sua transformação. "Esta banalização da violência é, talvez, um dos aliados mais fortes de sua perpetuação. Resignado à idéia, inculcada pela repetição do jargão de que somos ‘instintivamente violentos’, o homem curva-se ao destino e acaba por admitir a existência da violência, como admite a certeza da morte. A virulência deste hábito mental é tão daninha e potente que, quem quer que se insurja contra este preconceito, arrisca-se a ser estigmatizado de "idealista", "otimista, ingênuo" ou ainda de hipocrita.
E o que dizer de uma pessoa aparentemente
acima de qualquer suspeita.
Em 1919, Freud já descrevera no texto "O sinistro", a situação do estranho familiar mostrando-nos que o estranho está mais próximo do que supúnhamos. Habita nosso próprio interior e, freqüentemente, se revela de forma inquietante. A psicanálise propõe o reconhecimento desse estranho em nós mesmos; como efeito de nossa própria constituição – sujeitos divididos numa parte a que nunca temos acesso e originalmente marcados pelos enigmas de um outro sem o qual não sobreviveríamos. Se isto for possível, talvez não haja necessidade do ataque; pela identificação com o outro, se estabeleceriam relações mais solidárias e menos paranóicas.
Foto acima, Dorothea Puente Helen, criminosa que assassinava os hospedes de sua pensão albergue, para ficar com suas aposentadorias, foram encontrados em seu terreno, nove corpos, incluindo ossos, essa senhora, de fisionomia suave e agradavel, mas traz dentro de si um demônio insaciável por sangue humano.
Ou o grande incentivo á criminalidade, ao menor criminoso, que é julgado pela sua fisionomia infantil, e não pelo seu perfil de crueldade!
As ideias defendidas por Lombroso acerca do "criminoso nato" preconizavam que, pela análise de determinadas características somáticas seria possível antever aqueles indivíduos que se voltariam para o crime.Se, naturalmente, com a sucessiva especificação das ciências, estas ideias revelaram-se passíveis de complementação - especialmente pela ciência sociológica, então em franca ascensão - Lombroso exerceu ainda por muito tempo, após as críticas que lhe foram feitas, importante influência no Direito Penal do mundo, sendo dos primeiros a defender a implantação de medidas preventivas ao crime, tais como a educação, a iluminação pública, o policiamento ostensivo - além de outras tantas ideias inovadoras referentes à aplicação das penas.
Á verdade é que todos nós somos
um alvo em potencial!
Especialmente na América Latina, encontramos até os anos 1930 seguidores da Escola antropológica italiana. Foi o tempo onde uma aparência identificava um provável criminoso, e não foi apenas o crime que foi banalizado aos extremos, mas também as vitimas desses criminosos, cada vez mais indefesas, quando ocorre uma violência contra um cidadão, tentam-se embutir nele uma provavel culpa, dele estar freqüentando um lugar carregado de bandidos, e como a dizer que ninguém morre de graça e deixando no ar uma suspeita dele ter feito algo para ter merecido morrer, e no caso do menor, á verdade é que á arma disparada por um adulto tem o mesmo efeito de uma arma disparada por um menor de idade, mata do mesmo jeito! Mas alguns genios sociais em suas vâs filosofias, consideram-no inimputável não por matar, mas para responder pelo seu crime, matar ele pode mas responder pelo seu crime ele não pode! Como se houvessem justificativas plausiveis para essa insanidade social.
um alvo em potencial!
Especialmente na América Latina, encontramos até os anos 1930 seguidores da Escola antropológica italiana. Foi o tempo onde uma aparência identificava um provável criminoso, e não foi apenas o crime que foi banalizado aos extremos, mas também as vitimas desses criminosos, cada vez mais indefesas, quando ocorre uma violência contra um cidadão, tentam-se embutir nele uma provavel culpa, dele estar freqüentando um lugar carregado de bandidos, e como a dizer que ninguém morre de graça e deixando no ar uma suspeita dele ter feito algo para ter merecido morrer, e no caso do menor, á verdade é que á arma disparada por um adulto tem o mesmo efeito de uma arma disparada por um menor de idade, mata do mesmo jeito! Mas alguns genios sociais em suas vâs filosofias, consideram-no inimputável não por matar, mas para responder pelo seu crime, matar ele pode mas responder pelo seu crime ele não pode! Como se houvessem justificativas plausiveis para essa insanidade social.
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