Abertura da serie de TV, que fez
muito sucesso na decada de 60
Á locomotiva e também lar dos agentes do governo americano.
Faroeste ou Espionagem? Talvez tenha sido essa a questão que o produtor Michael Garrison tenha feito a si próprio analisando o gênero western, que havia vendido como água na TV americana na década de 50 e na primeira metade da década de 60. Isso em contraste com a "Bondmania" que assolava o mundo após a produção de "007 Contra Goldfinger", em 1964. Foi pensando num gênero que já havia vendido muito e em outro que estava mais do que na moda, que Garrison pensou em fazer uma mescla colocando – literalmente – James Bond em cima de um cavalo.
Paul Newman era o ator preferido para fazer á seria, mas foi trocado por Robert Conrad, tudo porque Newman era um ator muito caro
Para tanto, procurou por Hunt Stomberg, chefe de programação da Rede CBS e tentou convencê-lo sobre a viabilidade do projeto. Elaborar uma mescla de gêneros tão distintos entre si não era uma tarefa fácil. Fazer um novo James Bond televisivo estava fora de cogitação, já que a rede NBC exibia desde setembro de 1964, com grande sucesso no ano de 1965, O Agente da UNCLE, primeiro seguidor de 007 na TV.
James juntamente com seu parceiro inseparável, o mestre dos disfarces Artemus Gordon(Ross Martin)Disfarçado em viajante escocês.
Bandido renegado.
Magnata americano.
Coronel Yankee
Um reverendo em pleno velho oeste.
Sheik da Arabia.
O terrível pistoleiro e gatilho mais rapido de todo oeste Relâmpago Mc Coy.
Garrison pensou num personagem que após a guerra civil se reportasse diretamente ao Presidente Grant. Os nomes pensados para o herói foram Jim West, Sam South, Tom East e Hal North. O grande problema em princípio foi achar roteiristas que conseguissem misturar faroeste e espionagem, tendo em vista que esses profissionais eram especialistas e quem escrevia um gênero, não conseguia escrever outro. Havia um detalhe que incomodava: James Bond encontrava-se com seu chefe "M", que orientava sobre a missão a ser executada.
Cena de um dos diversos tiroteios contra os criminosos
Eles eram dois agentes especiais, á serviço direto do presidente Grant.
Reunião com os Apaches dentro do trem.
Tentaram impedir um assassinato mas chegaram um pouco atrasados
O muito que 007 fazia depois era encontrar-se com "Q", o cientista mestre de armas e truques que dava ao herói todo um arsenal de recursos a serem utilizados naquela missão. Fazer isso com James West era impossível pela época em que a série estava baseada. Como fazer o herói se deslocar com freqüência até Washington numa época em que o meio de transporte mais utilizado era um cavalo?
Foi para responder a essa indagação que criou-se então o personagem Artemus Gordon. Ele traria detalhes para "West" sobre a missão a ser executada e um arsenal de recursos que o mesmo teria à disposição em cada empreitada. Com o passar do tempo, o personagem de Artemus passou a trabalhar em tempo integral, assumindo a característica de mestre dos disfarces.
As cenas ficavam gravadas em
desenhos das partes do filme.
As cenas ficavam gravadas em
desenhos das partes do filme.
Quando surgiu James West foi um choque: um cowboy de calça justa e sapato com salto falso, que escondia explosivos e armas. O herói repetia a abordagem de James Bond, só que num oeste cheio de mistério e aventura. Seu parceiro era um cavalheiro por excelência. Artemus Gordon era uma espécie de Dr. Watson de um Sherlock Holmes galã, que tinha um andar de quem caminha com botas apertadas. O charme da série foi logo identificado pelo grande público, colocando-a entre as 20 mais vistas na temporada 1965/66 com uma média de 22 pontos na audiência (nenhuma das três temporadas posteriores atingiu novamente essa marca).
Eles moravam dentro de um
luxuoso vagão de trem
Cada título de episódio possuía o termo "The Night" (assim como em O Agente da UNCLE cada título de episódio possuía o termo "Affair"). Antes de cada comercial a cena é congelada com a imagem, se transformando num story-board. O que mais impressiona era a audácia dos produtores em misturar engenhocas mecânicas num tempo em que aquilo não existia.
Ross Martin, nascido na Polonia em 22 de Março de 1920, faleceu em 03 de Julho de 1981 de um infarto fulminante, enquanto jogava uma partida de tenis.
Eles moravam dentro de um
luxuoso vagão de trem
James West, uma das series de maior sucesso de
todos os tempos da TV americana!
Cada título de episódio possuía o termo "The Night" (assim como em O Agente da UNCLE cada título de episódio possuía o termo "Affair"). Antes de cada comercial a cena é congelada com a imagem, se transformando num story-board. O que mais impressiona era a audácia dos produtores em misturar engenhocas mecânicas num tempo em que aquilo não existia.
Ross Martin, nascido na Polonia em 22 de Março de 1920, faleceu em 03 de Julho de 1981 de um infarto fulminante, enquanto jogava uma partida de tenis.
Ao contrário do que muitos possam pensar, James West não acabou por problemas de queda de audiência. Em verdade, o governo americano estava iniciando uma campanha contra a violência na televisão e James West foi a bola da vez. Os assassinatos de Robert Kennedy e do líder negro Martin Luther King eram os ícones desse movimento. A ordem era diminuir cenas de luta, não utilizar instrumentos cortantes, não quebrar cadeiras nas costas de ninguém e usar revólver só em último caso, evitando–se ao máximo matar quem quer que fosse.
Robert Conrad, nascido em 01 de Março de 1929, em Chicago Illinois, ficou em atividade até 2002, quando se aposentou e hoje com 82 anos, morando na California onde vive com sua atual esposa Lavelda Fann.
Com cenas perigosas feitas na base da coreografia o seriado perdia muito. Para piorar de vez a situação, Robert Conrad machucou seriamente o joelho durante uma seqüência de luta do episódio "The Night of The Cossacks" (Os Cossacos) e saiu do estúdio diretamente para o hospital, levado numa ambulância. Após esse acontecimento e com toda a campanha feita pelo governo americano a rede CBS, decidiu cancelar o programa.
Fonte Retrô TV
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