sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O POVO É QUEM MANDA!


Após 18 dias de intensos e violentos protestos que tomaram diversas cidades do Egito, o ditador Hosni Mubarak, 82, renunciou ao poder depois de comandar uma ditadura com mão de ferro durante 30 anos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman, na TV estatal. Em poucos minutos, centenas de milhares estavam em festa e aos gritos na praça Tahrir, epicentro das manifestações de oposição.

Apesar da sua escandalosa ditadura,
 Mubarak, possuia muito
 prestigio entre os grandes lideres mundiais, 
que fingiam desconhecer o fato
Quando o assunto envolve montanhas de dinheiro, os defeitos se tornam invisiveis, 
e até o capeta se torna um anjo
Mubarak sempre teve boas relações com
 á alta cupula mundial, 
seu problema era o seu proprio povo 
Ele era aliado ao mesmo tempo da Russia e dos E.U.A, 
por isso nunca era incomodado
Mubarak e á Chanceler alemã Angela Merkel em 
encontro diplomatico
"Presidente Hosni Mubarak decidir renunciar como presidente do Egito", disse Suleiman, em um breve anúncio, acrescentando que o poder foi entregue às Forças Armadas.
Segundo Suleiman, a decisão foi tomada diante das "difíceis circunstâncias pelas quais o país passa".
Á população egipicia em manifestação contra o governo Mubarak, demostra que nenhuma ditadura é infinita, mesmo aquelas enrustidas pela hipocrisia
A saída de Mubarak solidifica a crise no mundo árabe, sendo a segunda ditadura a ruir na região em menos de um mês. Ainda no dia 14 de janeiro a Revolução do Jasmim levou o ditador da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali, a abandonar o país, em meio ao movimento que se alastrou para outros países, causando protestos na Mauritânia, Argélia, Jordânia e Iêmen.
Após o anúncio, uma explosão de alegria tomou as ruas do Cairo. Centenas de milhares de egípcios agitaram bandeiras, choraram e se abraçaram em celebração. "O povo derrubou o regime", cantavam em coro.
Essa revolta ja gerou mais de cem mortos, prova cabal de que não se "faz omelete sem quebrar ovos"
A renúncia ocorre menos de 24 horas depois de fortes rumores de sua saída imediata do poder. Na noite de quinta-feira, Mubarak discursou à nação e disse que passava parte de seu poder a Suleiman, mas permaneceria até setembro --quando estão previstas eleições presidenciais. O discurso de "fico" causou fúria nos manifestantes que marcharam em direção ao Palácio Presidencial aos gritos para que deixasse o poder.
Na terra das múmias, Mubarak juntamente com o seu compatriota Osama Bin Laden,
Com certeza são os dois sauditas mais odiados de todos
 os tempos no mundo!
O ditador Mubarak ascendeu na Força Áérea --principalmente pelo seu desempenho na guerra de Yom Kippur com Israel-- e tornou-se vice-presidente em 1975. Ele assumiu a Presidência quando islamitas mataram a tiros seu antecessor, Anwar Sadat, em um desfile militar em 1981.
Mubarak esta no poder desde á trágica morte do Presidente Anwar Saddat, que foi fuzilado no palanque por militantes do Jihad Islamico, quando assistia uma parada militar
Mubarak se beneficiou de artigos da Constituição egípcia que ditam mandatos presidenciais de seis anos com um número de reeleições indefinidas. Além disso, alterações à lei fizeram com que a vitória de candidatos de outro partido que não o seu fosse praticamente impossível.
Sob denúncias de corrupção e em meio a diversas acusações de abusos de autoridade e prisões tornadas possíveis devido ao estado de emergência, em vigor há 30 anos no país, a imagem de Mubarak deteriorou-se ao longo dos anos.
Hosni Mubarak e o presidente Saddat, no dia de sua morte ele estava sentado do lado dele quando o mesmo recebeu uma rajada de metralhadora, e como por milagre saiu ileso, sem nenhum arranhão.
Nesta sexta-feira, centenas de milhares de pessoas fizeram orações na praça Tahrir, onde clérigos traçaram paralelos entre a luta dos manifestantes contra Mubarak e a do profeta Moisés com o antigo faraó. "Que Deus force os opressores para fora!", os clérigos diziam. "Amém, amém", respondiam os fiéis. Depois, seguiram para o palácio presidencial.
Do lado de fora do prédio, homens rezavam atrás de veículos blindados. Os militares não interferiram, apesar de eles terem bloqueado as principais ruas que levam ao palácio, um grande complexo onde Mubarak conduz a maioria de suas tarefas oficiais.
Mubarak se mostrou extremamente habilidoso em se desviar dos tiros disparados contra ele, pois desde que assumiu á presidência do Egito  escapou de seis tentativas de assassinato, mas sabe que não tem peito de aço
"Abaixo, abaixo Hosni Mubarak!", cantavam os manifestantes. Centenas deles andaram por mais de uma hora para chegar até o palácio na noite de quinta-feira, saindo do epicentro dos protestos, a praça Tahrir, no centro do Cairo.
"Saia! Por que você continua?", gritavam cinco mulheres idosas. "Trinta anos é o suficiente", elas diziam ao ditador, de 82 anos de idade. O número de manifestantes no palácio já era de 2.000 no início da tarde.
Agora só falta cair mais outro ditador, que por sinal é um grande amigo do ex-presidente Lula,
Mahmoud Ahmadinejad, que até o defendeu em diversas ocasiões contraditórias.
Á verdadeira democracia, é para todos compartilharem, e de direitos iguais, quando uma minoria abastada toma o poder e se enriquece ás custas do sofrimento de  todos, criando e ditando suas próprias regras á la vonte, isso nunca podera ser chamada de democracia, é uma ditadura embalsamada
"Não sairemos até que Mubarak renuncie e, se Alá quiser, o protesto de hoje será pacífico", disse Yasmine Mohamed, 23, uma estudante universitária. "Tudo ficará bem e ele renunciará com certeza."

Nenhum comentário:

Postar um comentário