quinta-feira, 25 de março de 2010

OPERAÇÃO FAKTOR






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O governo da Suíça encontrou e bloqueou conta de US$ 13 milhões controlada por Fernando Sarney, filho mais velho de José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado,  Os depósitos foram rastreados a pedido da Justiça brasileira. Segundo a  apurou, o dinheiro não está declarado à Receita. O bloqueio ocorreu quando Fernando tentava enviar recursos da Suíça para Liechtenstein, paraíso fiscal.
A medida é administrativa; se comprovado que o dinheiro tem origem ilícita, o bloqueio passará a ter caráter criminal, e os recursos poderão ser repatriados.
Fernando Sarney disse que soube do assunto pela imprensa e afirmou que não falaria do que não conhece. Procurada, sua defesa não ligou de volta. Segundo o senador Sarney, "Fernando é maior de idade e tem advogado constituído".








Operação Faktor

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Operação Faktor ou Operação Boi Barrica é uma operação da Policia Federal Brasileira que investiga Fernando Sarney, suspeito de fazer caixa dois na campanha de Roseana Sarney na disputa pelo governo do Maranhão em 2006. Antes das eleições, ele sacou 2 milhões de reais em dinheiro vivo.[1]
Fernando Sarney foi indiciado por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.[2]
Em consequência desta operação a Polícia Federal gravou ligações mostraram indícios de nepotismo praticados por Sarney onde interveio ao entregar um cargo ao namorado de sua neta, juntamente com Agaciel Maia.


Censura ao Jornal Estado de S. Paulo

O jornal O Estado de S. Paulo em 31 de julho de 2009 foi proibido de publicar reportagens sobre a Operação Faktor. O ato foi realizado pelo desembargador Dácio Vieira a pedido de Fernando Sarney e a multa determinada no descumprimento da decisão é de R$ 150 mil por cada publicação sobre a operação.[3]
O desembargador Dácio Vieira natural de Araguari pertence ao círculo social de Sarney e Agaciel Maia e é ex-consultor jurídico do Senado. Esteve presente no casamento de Mayanna Maia filha de Agaciel, onde Sarney foi padrinho.[4]
Depois da ação de Dácio Vieira uma série de entidades com a Ordem dos Advogados do Brasil e a Associação Nacional de Jornaisrepudiaram a ação.[5]
Posteriormente, em 10 de novembro de 2009, foi anunciado que o Supremo Tribunal Federal negou o pedido do jornal contra a censura que havia recebido em publicar informações sobre dados da Operação Boi Barrica. Na sua defesa os advogados do jornal compararam o fato ao Ato Institucional nº 5.[6][7]
Em 18 de dezembro de 2009 Fernando Sarney decidiu remover a ação de censura ao Estado.[8]Porém, a censura continua. Todavia, o Estado está aguardando intimação da justiça para decidir se aceitará ou não a extinção do processo.[9]


12/12/2009 - 14h12

Sarney diz que decisão contra jornal não deve ser discutida


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem (11) que não deve ser discutida a decisão do STF que manteve a censura sobre o jornal "O Estado de S. Paulo".
Na quinta-feira (10), a corte rejeitou o pedido do jornal de publicar informações sobre investigações da Polícia Federal sobre Fernando Sarney, filho do senador.
"Decisão do Supremo a gente deve sempre respeitar (...) O país entregou ao Supremo o papel de guardião da Constituição. E, pela Constituição, os ministros do STF têm a delegação do povo brasileiro para interpretar a lei", disse Sarney.
De volta ao trabalho após dez dias de licença, Sarney foi questionado sobre a crise que se abateu sobre Senado neste ano, envolvendo-o diretamente.
"Tivemos um ano de muitos problemas, mas atravessamos os problemas e conseguimos chegar ao fim do ano com a vida do Senado normalizada."
Ele afirmou ainda que a reforma administrativa da Casa, anunciada em julho, ficará para o início do ano que vem.
"O meu desejo era votar a matéria neste ano. Infelizmente, tive que sair durante mais de dez dias e não sei se, no prazo desta [próxima] semana, nós teremos condições de votar."
Sarney ainda disse que, no ano que vem, irá priorizar a votação de uma nova reforma política. Afirmou que já convidou especialistas para formar uma comissão para formular propostas para novas mudanças nas regras eleitorais.

O presidente do Senado defendeu "uma lei consolidada, em vez de fazermos instruções e leis periódicas e circunstanciais a esse respeito".


Como se diz tal filho, tal pai ou será o contrario?

Sobre a crise que atingiu a Casa ao longo deste ano, Sarney disse que o Senado "teceu as punições às pessoas que eram necessárias", depois da apuração dos fatos. "Votamos quase todas as matérias que estavam pendentes de decisão da Casa", minimizou.
Desde fevereiro, quando assumiu a presidência do Senado, Sarney respondeu a uma série de acusações de irregularidades no Legislativo. O presidente do Senado chegou a ser alvo de 11 denúncias por quebra de decoro parlamentar, mas todas foram arquivadas pelo Conselho de Ética da Casa.
Sarney foi acusado de envolvimento com a edição de atos secretos no Senado, de ter interferido a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores da Casa e de ter supostamente usado o cargo em favor da fundação que leva seu nome e mentido sobre a responsabilidade administrativa pela fundação.
As ações no Conselho de Ética tratavam ainda da denúncia de que Sarney teria vendido terras não registradas em seu nome para escapar do pagamento de impostos sobre as propriedades, de que teria sido beneficiado pela Polícia Federal com informações privilegiadas sobre o inquérito que investiga o seu filho, Fernando Sarney, e de negociar a contratação do ex-namorado de sua neta na Casa.
Nos últimos dez dias, Sarney se afastou do Senado em licença médica para se tratar de uma gastroenterite. Ao retornar hoje à Casa, Sarney disse estar 80% melhor. "Eu digo que estou 80% melhor, o que é uma grande coisa, graças a Deus."


Don Corleone

Don Corleone
José Sarney
José Sarney

Carmela Corleone
Carmela Corleone
Marli Sarney
Marly Sarney
Michael Corleone
Michael Corleone
Roseana Sarney
Roseana Sarney
Sonny Corleone
Sonny Corleone
Fernando Sarney
fernandosarney
Fredo Carleone
Fredo Corleone
Zequinha Sarney

Zequinha Sarney

Mary Corleone
Mary Corleone (Sofia Coppola, filha do editor do filme, interpretou o papel e seu pai teve que aguentar acusações de nepotismo)
Maria Beatriz Sarney, á musa


É ela mesma, Maria Beatriz Sarney, neta do presidente do Senado, filha de Fernando Sarney, aquele que cuida dos negócios da família.
Foi Maria Beatriz quem conseguiu um emprego de R$ 2800 para o namorado formado em física numa área do serviço médico do Senado. Um sujeito viu a foto a meu lado, no avião, e perguntou: “além de uma namorada dessas, o cara ainda precisava de um emprego?”
Mas não é só. Durante dois anos, a própria Maria Beatriz trabalhou no gabinete do juiz Edson Vidigal, um protegido de seu avô que rompeu com o senador e hoje chama Sarney de “Poderoso Chefão.”

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