Uma análise do palavrão do Lula na terra do Sarney: “Não é só o povo que está na m…”
NÃO É SÓ O POVO QUE ESTÁ NA M…
Por *Ruth Aquino
O presidente Lula é hoje um mestre do marketing e da oportunidade. Não foi sempre assim. O país – que lhe garante mais de 80% de popularidade – sentirá saudades de suas tiradas surpreendentes. Já imaginaram as manchetes com Dilma ou Serra?
Nesta semana, Lula “se revoltou” contra a corrupção. Só agora, no fim de dois mandatos, deseja transformar a corrupção em “crime hediondo”. No Nordeste, em comício, prometeu saneamento básico para “tirar o povo da ‘merda’”.
Em discurso em Brasília, desejou um Natal fornido de panetones. Todo mundo riu. Eu também. O palavrão não me chocou. Quem já esteve em favelas urbanas e nos rincões remotos do país sabe que é essa a realidade de quem vive sem esgoto e dorme com os filhos ao lado de valões abertos.
Quem não se lembra daquele Lula operário que lutava pelos trabalhadores
Um presidente poderia usar outra palavra, em respeito à liturgia do cargo, mas Lula se lixa para isso. Sem defender o uso público de palavras chulas, diria que a declaração do presidente não falseia a vida real.
É uma imagem crua, sem manipulação digital ou reticências, à maneira desabrida de Lula. O povo precisa mesmo de saneamento básico para viver com um mínimo de dignidade e saúde no século XXI.
Mas Brasília não pode ser esquecida. Seria uma injustiça. O Congresso e os partidos políticos, incluindo o PT, também precisam de saneamento básico. O ano de 2009 está fechando com chave de cadeia.
Aquela época de metalúrgico, ele era apenas povo,
mas depois que virou político, dai sim ele tirou á
barriga da miséria
Os vídeos de José Roberto Arruda e sua corte exalam um odor semelhante ao dos lugares desassistidos pelo poder público. Os escândalos são insidiosos e malcheirosos: se não há mão forte contra a corrupção, se existe condescendência com mensaleiros… se assim é hoje, assim será no ano que vem e nos outros anos, não importa quem passe a ocupar o Palácio do Planalto.
Os bobos da corte seríamos nós se acreditássemos nesse baboseirol de “corrupção hedionda”. Rolam no Congresso há vários anos quatro projetos de lei da oposição para transformar a corrupção ativa e passiva em “crime hediondo”. Lula apenas os requentou com seu senso de oportunidade, para aplacar a indignação do eleitorado. É uma proposta inócua e demagógica, não importa de quem venha.
Crime hediondo não é o crime com requintes de crueldade. Mas o mais revoltante, o que provoca maior aversão na comunidade, o mais reprovado pelo Estado.
Em estado puro de dicionário, “hediondo” significa ato repugnante, imundo e sórdido. De que adianta a corrupção ser considerada crime hediondo se os políticos culpados continuarem soltos, gozando de seus privilégios?
"O bom político" não pode ter inimigos, pois nunca se sabe o dia de amanhã!
Um exemplo de como a nomenclatura não funciona é o caso do jornalista Pimenta Neves, ex-diretor de jornal, condenado a 18 anos por homicídio duplamente qualificado, crime hediondo. Ele matou em agosto de 2000 a ex-namorada e também jornalista Sandra Gomide com um tiro pelas costas e outro no ouvido esquerdo. E, apesar de réu confesso, ficou apenas sete meses na prisão.
Se Pimenta Neves tem direito a viver em liberdade, o que aconteceria com políticos, prefeitos e governadores corruptos? Nada, nada… e nada.
O maior problema de sua excelência, é que ele
tem o péssimo costume de querer agradar a todos,
dai ele acaba passando por ridiculo
Um governante eleito pelo povo, não pode ficar apoiando e levantando bandeiras de bandos de invasores, baderneiros e
arruaceiros foras da lei!
Se o objetivo é combater a sensação de impunidade no Brasil, urge mudar os critérios de nossa Justiça. Direito à progressão de regime e direito a recorrer em liberdade até se esgotarem todas as instâncias – para condenados por crimes hediondos? O Supremo Tribunal Federal precisa revisar essa tolerância extrema e nociva.
“A punição tem de ser para o corrupto e para o corruptor. Ainda vai sair muita manchete com casos de corrupção. Prefiro que saia muita manchete do que não sair nada, e a gente estar sendo roubado e não sabe”, disse Lula.
Concordo com o rigor do presidente. Pena que o Supremo prefira, às vezes, que não saia nada. Em votação na quinta-feira, o STF manteve a censura prévia a O Estado de S. Paulo.
Desde julho, o jornal está proibido de publicar reportagens sobre as empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado. Os juízes decidiram que o caso será julgado na terra natal dos Sarneys, o Maranhão – exatamente onde Lula prometeu “tirar o povo da ‘merda’”.
Precisamos muito de saneamento básico, presidente.
Carlos Alberto Di Franco
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram os seus direitos políticos suspensos por 1 ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem serem votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. Impressionante! Será que o PT decidiu enfrentar as consequências do pragmatismo aético que transformou as antigas bandeiras partidárias num trapo rasgado e sujo? Será que as suas lideranças tiveram um choque de nostalgia ética e resolveram tirar os esqueletos do armário e encarar, enfim, a sucessão de escândalos (basta pensar no mensalão) que mancharam importantes lideranças do partido?
A resposta é um redondo não. Os dois deputados não meteram a mão no cofre público. Não mentiram. Não transformaram os seus mandatos em ferramenta de enriquecimento próprio. Não participaram de recorrentes ações de delinquência parlamentar. Não fizeram caixa 2. Seu crime foi defender a vida. Sua ousadia foi questionar a descriminalização do aborto. Os membros do Diretório Nacional decidiram que eles infringiram a ética partidária, pois o PT decidiu em seu terceiro congresso nacional uma posição a favor da descriminalização. A verdade, caro leitor, é uma só: o PT puniu a liberdade das consciências e algemou o direito à liberdade de expressão, valores consagrados na Constituição e pilares dos direitos humanos.
É curiosa a posição de certa “vanguarda”. Como lembra o jornalista Alceu Castilho, editor do site Repórter Social, “temos um samba do crioulo doido”.
“As pessoas de esquerda, acostumadas a pensar na sociedade em função do outro, da coletividade, tomam posição ferrenha “pró-escolha”, pró-indivíduo. E de um jeito que eu não poderia classificar de tolerante - como mostra a suspensão dos deputados petistas”, conclui Castilho.
A defesa da vida não é um assunto religioso. Pode até ter uma dimensão religiosa. Mas não se limita ao espaço da fé. Reduzir o debate sobre o aborto ao universo religioso é uma estratégia para desqualificar os defensores da vida. O problema do direito à vida é antropológico, científico e filosófico. Um embrião e um feto são também uma pessoa, tanto do ponto de vista científico como filosófico. Não ver isso é pôr lacre nos olhos.
O glorioso P.T. também mostra suas garras
ATENÇÃO IMAGENS CHOCANTES ABAIXO NÃO RECOMENDÁVEL ÁS PESSOAS SENSÍVEIS!
P.T. pune a liberdade de expressão
Carlos Alberto Di Franco
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram os seus direitos políticos suspensos por 1 ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem serem votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. Impressionante! Será que o PT decidiu enfrentar as consequências do pragmatismo aético que transformou as antigas bandeiras partidárias num trapo rasgado e sujo? Será que as suas lideranças tiveram um choque de nostalgia ética e resolveram tirar os esqueletos do armário e encarar, enfim, a sucessão de escândalos (basta pensar no mensalão) que mancharam importantes lideranças do partido?
A resposta é um redondo não. Os dois deputados não meteram a mão no cofre público. Não mentiram. Não transformaram os seus mandatos em ferramenta de enriquecimento próprio. Não participaram de recorrentes ações de delinquência parlamentar. Não fizeram caixa 2. Seu crime foi defender a vida. Sua ousadia foi questionar a descriminalização do aborto. Os membros do Diretório Nacional decidiram que eles infringiram a ética partidária, pois o PT decidiu em seu terceiro congresso nacional uma posição a favor da descriminalização. A verdade, caro leitor, é uma só: o PT puniu a liberdade das consciências e algemou o direito à liberdade de expressão, valores consagrados na Constituição e pilares dos direitos humanos.
É curiosa a posição de certa “vanguarda”. Como lembra o jornalista Alceu Castilho, editor do site Repórter Social, “temos um samba do crioulo doido”.
Cesária I
Cesaria II
Cesaria III
Esquartejamento intra-uterino
Destino final... o saco de lixo!
“As pessoas de esquerda, acostumadas a pensar na sociedade em função do outro, da coletividade, tomam posição ferrenha “pró-escolha”, pró-indivíduo. E de um jeito que eu não poderia classificar de tolerante - como mostra a suspensão dos deputados petistas”, conclui Castilho.
A defesa da vida não é um assunto religioso. Pode até ter uma dimensão religiosa. Mas não se limita ao espaço da fé. Reduzir o debate sobre o aborto ao universo religioso é uma estratégia para desqualificar os defensores da vida. O problema do direito à vida é antropológico, científico e filosófico. Um embrião e um feto são também uma pessoa, tanto do ponto de vista científico como filosófico. Não ver isso é pôr lacre nos olhos.
Existem pessoas que para ganharem alguns votos nas eleições, são favoráveis á descriminalização do aborto, isso é tornar essa monstruosidade mostrado pelas fotos acima normal, e sem punição para os envolvidos
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