sábado, 17 de fevereiro de 2018

COBRA COMENDO COBRA.

Em todas as parte do mundo encontram-se cobras ofiófagas (isto é serpentes que se alimentam de outras serpentes), cobras que se alimentam de cobras. A mais famosa delas, porém, é a muçurana, que vive nas Américas Central e do Sul, do Guatemála até o Brasil.A muçurana tem geralmente de 1,50 a 1,60 m de comprimento, mas pode atingir até 2,40m. Sua coloração varia com a idade. Quando jovem é rosácea e, quando adulta, egro-chumbo ou azulado. na região ventral tem uma coloração branco-amarelada. O habitat preferido das muçuranas, como de várias outras cobras, são as matas de vegetação rasteira, fechada. 
Á conhecida serpente ofiofaga, temida
 pelas outras serpentes, mussurana.
Mussurana se banqueteando com 
uma cobra cascavel, depois de 
uma luta impressionante.
Apesar da cascavel se defender dando 
varias mordidas e injetando veneno na 
mussurana, isso de nada adianta pois 
essa serpente é imune ao seu veneno.
As jararacas são seu "prato" predileto, mas, na falta delas ou de outras cobras, satisfazem-se até com pequenos mamíferos. A muçurana ataca as outras cobras prendendo-as na boca com seus fortes dentes (de 10 a 15). Travando-os preferencialmente no terço anterior do corpo da vítima, enrosca-se rapidamente nela, matando-a por constrição. Em seguida, ingere totalmente sua presa.
Quem diria que um animal tão peçonhento, 
pudesse ser subjugado por 
outro sem veneno.
Á perigosíssima urutu cruzeiro, faz parte do cardapio da mussurana.
Á jararaca (que na verdade é uma urutu mais clara) também faz parte do cardapio da mussurana.
Conhecida como devoradora de outros ofídios, em especial as venenosas jararacas, urutus e cascavéis, a muçurana é tida como inofensiva para o homem.A muçurana (Pseudoboa claelia), também chamada limpa-campo, é uma cobra da família dos colubrídeos. De cor preta, apresenta brilho cinzento irisado e ventre cinzento, amarelo ou manchado e atinge até 2,45m de comprimento. Seu nome deriva provavelmente do vocábulo de origem indígena "mussum", nome de um peixe angüiliforme de água doce, ao qual se agregou o sufixo rana, que significa semelhante.
Agora essa serpente possui um veneno 
potentíssimo e mortal até mesmo
 para á mussurana.
Os hábitos singulares da muçurana foram estudados pelo pesquisador Vital Brasil. Vive perto de rios e lagoas. Apesar de possuir veneno, dificilmente é capaz de morder. Ao atacar outras cobras, mesmo de maior tamanho, costuma lutar até dominá-las por estrangulamento, para só então iniciar a deglutição, geralmente pela cabeça. Dotada de força extraordinária e muita agilidade, é capaz de travar lutas de mais de uma hora de duração. Em vão a serpente atacada injeta seu veneno na muçurana, que parece ser naturalmente imune a ele.
Esta é uma cobra coral verdadeira venenosíssima,
 o que indica isso é á cor vermelha
 no meio do amarelo.

As corais, além de serem muito visíveis devido às suas cores, não apresentam o comportamento de ataque como, por exemplo, das cascavéis. As presas das corais são pequenas e podem estar localizadas na porção anterior da mandíbula (dentição proteróglifa), na Micrurus, como na porção posterior (dentição opistóglifa), nas Erythrolamprus, Oxyrhopus e Anilius. Portanto, elas não picam, mas mordem a caça para inocular a peçonha.
Coral falsa, quando á cor vermelha 
estiver no meio do preto, ela possui 
veneno pouco ativo.

A coral verdadeira geralmente é identificada pela posição das presas ou pela quantidade e delineamento dos seus anéis. As peçonhentas de forma geral possuem um ou três destes anéis completos em volta do corpo e as não-peçonhentas os possuem apenas na parte dorsal.
Ela possui presas pequenas, mas quando utilizadas injetam poderosa neurotoxina, que 
causa danos terríveis ao organismo, 
podendo causar á morte se não
 for tratado a tempo.
A coral tem hábito noturno e vive sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender, geralmente levanta a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração; este pensa que é a cabeça da cobra e foge para não ser atacado. As atividades diurnas estão ligadas às buscas para reprodução e à maior necessidade de aquecimento que as fêmeas grávidas apresentam. Após o acasalamento, a fêmea posta de 3 a 18 ovos, que em condições propícias abrem após uns 90 dias. Dada a capacidade de armazenar o esperma do macho, a fêmea pode realizar várias posturas antes de uma nova cópula.
Fonte Animal Planet.

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